Não acho que todo o mundo
odeie Israel. É um povo valoroso, com uma identidade forte, um dos povos mais
antigos da nossa civilização e com uma forte identidade cultural.
Somente não gosto da ortodoxia
de certa parcela, pois acho que religião tem o seu nicho próprio dentro de uma
sociedade e não pode se imiscuir nos problemas políticos de um país.
O problema maior de Israel, e
que pela sua antiguidade, está fortemente embasada em sua religião, e o velho
testamento que o diga.
No caso da Palestina, eu faria
exatamente o que eles fazem, respondendo a ataques covardes a seu território.
Como é mais fácil ter
compaixão por mortes, principalmente quando estas são de crianças e mulheres,
do que tentar estudar e tentar conhecer o que se passa na região, os defensores
de plantão sempre se apresentam com o mesmo discurso.
Quem deveriam ser odiados, os ingleses,
com o seu enorme império sempre usurpado covardemente, e a forma como entregou
a Judeus e Palestinos o território hoje em conflito.
É claro que também existe uma
enorme "dor de cotovelo" por parte de nações que, em sendo muito mais
antigas, não conseguem nem chegar perto do desenvolvimento atual, em todos os níveis, a que Israel
chegou. O caso criado pelo Brasil há pouquíssimo tempo é um exemplo gritante de
como se pode fazer expandir um ódio programado e sem razão de ser.
Texto: José Manuel, 13-08-2014
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Posso estar errado, mas antes de 1946 a região em questão era do império otomano, dividida em várias regiões.Gaza era habitada por alguns judeus.
ResponderExcluirA perseguição aos judeus remonta de anos, foram conquistados várias vezes, voltaram outras tantas.
Foram disperso pelo mundo, foram chacinados na Espanha, Portugal, Alemanha e países do leste europeu.
Depois que lhes deram um país, no meio do deserto, sem nada, sem água, transformara a região num oásis sem nada igual.
Se continuasse nas mãos dos filisteus e muçulmanos seria lixo.
Os judeus de hoje já não são os bom samaritanos de ontem, que baixavam a cabeça, recolhiam suas parcas coisas e iam embora feito ciganos.
Foram atropelados por um livro escrito por Stalim, " os segredos dos sábios do Sião".
Todo mundo fala para dar a Cezar o que é de Cezar, aquilo lá é dos judeus, com ou sem dar a deus, o que é de deus.
Com a dissolução do império otomano em 1923 a aquela região de deserto foi da Inglaterra por poucos anos, tornou-se terra de refugiados judeus e palestinos sob o comando do Egito até 1946.