Vitor Cunha
“O fim da austeridade não é uma promessa: é uma necessidade”. Esta frase é
extremamente curiosa: substituindo palavras por sinónimos seria algo como “o fim
do rigor não é um compromisso: é uma obrigação”.
Recordemos o edil lisboeta em
2007:
Bom, com muito
rigor, precisamente, sem fantasias e só podendo gastar aquilo que temos. E isso
era opção fundamental do plano de saneamento financeiro que tinha duas medidas:
por um lado um empréstimo, para pagar as dívidas que herdamos; mas por outro
lado muito rigor no exercício orçamental para não gerarmos novas dívidas que
outros tenham que pagar. Ora, já temos uma das medidas; precisamos da outra. E
isso começa já neste plano e orçamento: portanto, com uma redução de 32% no
conjunto da despesa; são cortes de 253 milhões de euros que temos que cortar de
despesa, mas que é absolutamente essencial para podermos sanear as finanças do
município e não pagar dívidas agora para ter mais dívidas amanhã. António Costa para a RTP
Título e Texto: Vitor Cunha, Blasfémias,
07-08-2014
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