quinta-feira, 7 de agosto de 2014

O mundo pula e avança, como bola colorida nas mãos de uma criança


Vitor Cunha
“O fim da austeridade não é uma promessa: é uma necessidade”. Esta frase é extremamente curiosa: substituindo palavras por sinónimos seria algo como “o fim do rigor não é um compromisso: é uma obrigação”.

Recordemos o edil lisboeta em 2007:
Bom, com muito rigor, precisamente, sem fantasias e só podendo gastar aquilo que temos. E isso era opção fundamental do plano de saneamento financeiro que tinha duas medidas: por um lado um empréstimo, para pagar as dívidas que herdamos; mas por outro lado muito rigor no exercício orçamental para não gerarmos novas dívidas que outros tenham que pagar. Ora, já temos uma das medidas; precisamos da outra. E isso começa já neste plano e orçamento: portanto, com uma redução de 32% no conjunto da despesa; são cortes de 253 milhões de euros que temos que cortar de despesa, mas que é absolutamente essencial para podermos sanear as finanças do município e não pagar dívidas agora para ter mais dívidas amanhã. António Costa para a RTP
Título e Texto: Vitor Cunha, Blasfémias, 07-08-2014

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