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O ditador comunista de Cuba,
Raúl Castro, cumprimenta D. Dionísio García, arcebispo de Santiago de Cuba, e o
cardeal Jaime Ortega, arcebispo de Havana.
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Os jovens afirmam que “nós que
conhecemos desde dentro e vastamente a realidade da Igreja em Cuba, sabemos que
dos salões do Palácio Apostólico em Havana”, com o “selo do ilustre purpurado
que o habita”, se estabelece uma “confusa” política, “da pior diplomacia”, que
“sacrifica a verdade” e que “está atada aos mesmos temores, prisões,
chantagens, compromissos e pactos tácitos ou explícitos” que “marcam sua
relação atual com o Estado” comunista.
Os jovens manifestam “dor e
preocupação” com relação a essa política dos referidos eclesiásticos que têm “o
denominador comum de legitimar ao governo” e que caracteriza uma “omissão
cúmplice às diárias violações dos direitos humanos e às ações repressivas,
despóticas e impunes do Estado cubano contra a oposição pacífica”.
A carta define Cuba como “um
país devastado”, com uma “sociedade de máscaras e simulação” cujo princípio
maior é “o medo e a mentira” e alerta para o fato de que depois de “cinquenta
anos onde se há oprimido, psicológica e fisicamente”, a identidade dos fiéis
católicos cubanos “se dilui e se liquefaz em uma pseudo-religião de masas” e
está inclusive “em perigo de extinção”.
Esse documento histórico
merece a maior difusão. A preocupação dos jovens firmantes da carta a Francisco
alenta e fortalece na fé a tantos cubanos que desde muito tempos têm
manifestado críticas ao colaboracionismo do Cardeal Ortega e do episcopado
cubano.
Título e Texto: Armando Valladares, escritor, pintor e
poeta. Passou 22 anos nos cárceres políticos de Cuba. É autor do best-seller
“Contra toda esperança”, onde narra o horror das prisões castristas. Foi
embaixador dos Estados Unidos ante a Comissão de Direitos Humanos da ONU sob as
administrações Reagan e Bush. Recebeu a Medalha Presidencial de Cidadão e o
Superior Award do Departamento de Estado. Escreveu numerosos artigos sobre a
colaboração eclesiástica com o comunismo cubano e sobre a “ostpolitik” vaticana
em relação à Cuba.
Via ABIM,
18-09-2014
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