segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Mensagem do Presidente da APRUS

Recebi,  via e-mail, da Aprus. Normalmente, costumo, presunçosamente, dar uma roupagem jornalística. Desta vez taí, sem mexer sequer em uma vírgula…
Comentarei na devida seção.

Caros colegas  considerados como participantes ATIVOS da VARIG, espero colocar as informações que julgo necessárias para esclarecer o que de fato ocorre neste nosso mundo de incertezas e desinformações que verifico existir.

Em primeiro lugar informo que eu me aproximei da APRUS uma associação dos participantes do AERUS, em 2006 quando comecei a estudar e compreender o que ocorria.

A PREVIC através de atos administrativos fez a intervenção a partir de 2005 e em 2006 a liquidação dos planos VARIG fazendo com isto duas ações de imediato;

- A homologação da dívida da VARIG junto ao quadro de credores na primeira vara de “recuperação judicial” que reconhece desta forma a dívida como garantia real inclusive pelo STF, com seus privilégios devidos com relação a outros credores.

Esta providência pretendia proteger assim todos os participantes do AERUS aposentados, pensionistas, ativos e quirografários.

- A liquidação definiu pela  lei 109 de previdência complementar no seu ato 2006, o congelamento de todos os recursos existentes no AERUS, priorizando o pagamento de aposentados e pensionistas. Enfim esta ação não é tomada por nenhum dos nossos colegas e sim pela lei 109.

O trabalho que estamos elaborando prevê que a grande maioria dos ativos até então ausentes de qualquer pensamento de negociação passem a ser aposentados, aproveitando assim dos seus recursos constantes no quadro de credores na integra e ao mesmo tempo cumprindo assim com o objetivo final pelo qual nos inscrevemos no AERUS mesmo que de forma parcial.

A falta de acompanhamento do que se passou na primeira vara de recuperação judicial desde o seu início não permite a compreensão da falta de vontade de que a ação tarifária pudesse vir a passar por lá, pois este processo de recuperação está viciado desde seu início, até por obrigar vocês ativos a um ato que considero contra a lei e criminoso pois a falta de compromisso legal a partir de determinada época criada por pessoas sem ética criar uma “brecha” na lei trabalhista em duas versões sendo a primeira o recebimento do fundo de garantia sem a multa legal e a segunda a liberação da venda da VARIG sem o compromisso legal de pagar as rescisões trabalhistas e isto só ocorreu no BRASIL feito ocorrido nos governos LULA e DILMA não tenham dúvidas.

É preciso conhecer então que o que o Alexandre pretende é representar perante esta primeira vara de recuperação judicial uma situação que já está definida faz algum tempo   que é receber os até 150 salários mínimos que já estão para serem liberados e então procurar obter alguma nova situação na qual todos viriam a receber os reais valores de rescisão. Meus caros considero briga de cachorro grande na qual o Alexandre não é mais do que uma pulga.

A APRUS decidiu e está em andamento final uma denúncia de todas as irregularidades levantadas e existentes neste processo de recuperação e buscar junto ao CNJ as explicações devidas, pois chega de “arrumações” neste nosso BRASIL.

Ao procurar unir os participantes do AERUS fui convidado a participar de reuniões com as associações e mais um “grupo” que ao se apresentar a minha pessoa procurou contar inclusive com o SNA e após uma eleição na qual o Alexandre pretendia ter algum título, este definiu ao grupo de associações que o SNA queria distancia da minha pessoa, fato que não somava com os interesses do grupo mas, o que fazer.

No desenrolar de uma semana surgiu esta nova situação que o Alexandre buscava em uma reunião no SNA se apresentar como representante de uma série de procurações para tentar construir uma solução melhor junto aquela vara de recuperação, motivo pelo qual consideramos prudente não dar a uma pessoa sem o consentimento de um grupo uma condição de definir e propositar uma melhor utilização para a chamada ação tarifária, o que considero temeroso no ambiente da primeira vara onde existem interesses de grandes empresas.

Quero deixar claro que a APRUS, APVAR, AMVVAR e ACVAR estão trabalhando de forma séria para dar uma solução final aos nossos problemas como um todo e nenhum acordo será aceito sem a obtenção do atendimento de todos e esta é a minha palavra

Thomaz Raposo APRUS, 5-9-2016

7 comentários:

  1. A APRUS – Associação dos Participantes e Beneficiários do AERUS, existe, de direito e de fato. Até porque o AERUS (Instituto de Seguridade Social) ainda não fechou as portas de vez; nem os PARTICIPANTES e BENEFICIÁRIOS do AERUS ainda não morreram todos.

    Agora, resalvada a AMVVAR, que, até onde eu sei, já há alguns anos se converteu em uma empresa mediadora de seguros (de toda a sorte), de planos de assistência médica, assinou convênios com empresas comerciais… o que fez muito bem, diga-se de passagem, as demais associações citadas não existem mais!

    O que significa para Thomaz Raposo esta declaração “ Quero deixar claro que a APRUS, APVAR, AMVVAR e ACVAR estão trabalhando de forma séria…”?

    A APVAR e a ACVAR ainda existem? Representando quem junto a quem? Ah! E se representantes têm (segundo Thomaz Raposo têm), quem os elegeu?

    Procurei na rede, no quarto, debaixo dos armários, não consegui encontrar um único registro dos representantes da APVAR e da ACVAR nas ruas, no aeroporto Santos Dumont… Fui ter o prazer de reencontrá-los em uma foto, juntamente com Thomaz Raposo, em um perfil de Facebook… E o que eu vi foi a ex-TGV posando para a foto com Thomaz Raposo.

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  2. Depois desse comentário quero ver...

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  3. Então vamos ver...
    O JIM tem suas razões, e eu apresento as minhas.
    Enquanto houver ex-tripulantes , e ex-funcionários da Varig, suas associações ainda existem com seus CNPJs, algumas com sedes outras sem, e com diletantes participantes, embora muitos deixaram de lado.
    O GEFUVAR ainda existe, a fundação RUBEN BERTA ainda existe.
    Defendo a posição da APRUS que ainda dialoga com tripulantes, e sinto a falta dos GEFUVAR e da FRB nessa árdua luta.
    O sócio sindicalizado anônimo defende o sindicato e é contra qualquer coalizão sobre essa empreitada.
    As novas leis trabalhistas que virão transformarão nossos sindicatos em sindicatos verdadeiros, que serão obrigados a fiscalizar os contratos entre as diversas classes e o patronato. Incluir ou destituir cláusulas, estipular salários, fazer lista de admissões e demissões, ter um escritório jurídico compatível com as novas relações de trabalho.
    A AMVVAR funciona na sede da APVAR em Porto Alegre.
    A AMVVAR sobreviveu porque tornou-se empresa pois sempre foi a menor das associações, a mais diletante na luta pelos interesses do grupo.
    Hoje temos pilotos e comissários de bordo espalhados em empresas mundo afora.
    Quem esqueceu da APVAR e da ACVAR foi os que ficaram, mas creio que uma grande maioria quereria revivê-las com bom senso.

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  4. Quero dizer finalizando que não sou sócio da AMVVAR por decisão minha, mas que sempre apoiei seus projetos, e quando pude participei de seus almoços coletivos.
    Sou sócio do sindicato e o meu FAD que foi roubado cerca de 12000 reais no ano 2000, até hoje não me deu satisfações nem ofereceu-me um acordo.
    No meu ver não agiu como sindicato, e hoje banaliza atitudes em relação ao AERUS colocando gente que sequer pertence ao grupo de pensionistas como CHEFETE de operações logísticas da entidade.
    fui...

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    1. Julgo que a falida Varig ainda tenha CNPJ… mas, pelo que me consta, ela não existe mais.
      A existência da Fundação Ruben Berta, por favor, não se compara com a ‘existência’ das associações que referi. Sim, escrevi que a AMVVAR havia se transformado, sabiamente, em uma empresa.

      Você “defende a posição da APRUS que ainda dialoga com tripulantes” (?!) Não basta ela ‘dialogar’ com os associados dela, ex-tripulantes? É necessário para esse ‘diálogo’ que o presidente da APRUS de alie/se junte a ‘eleitos’ sem voto e sem associação? Para quê? Para dar a impressão aos maltratados trabalhadores da Varig (TRIPULANTES e Aeroviários) que estão ‘todos’ juntos? Todos, quem, cara pálida?

      As únicas organizações que têm legitimidade para nos representar, quer gostemos ou não delas, são o Sindicato Nacional dos Aeronautas, os dos Aeroviários e a APRUS. Até porque elas ainda têm um instrumento legitimador e poderoso: eleições periódicas.

      Além do mais, e isto é importantíssimo, essas associações que têm CNPJ, não foram vistas nos últimos anos em qualquer ato/manifestação provocada por ex-trabalhadores da Varig, fosse na Cinelândia, no SDU, em Copacabana…

      Podem ter CNPJ, alvará do Corpo de Bombeiros, cartas de recomendação, etc… não existem mais! E sair por aí dizendo-se presidente dessas associações é lamentável!

      Como é lamentável a usurpação da senhora Graziella Baggio e FENTAC/CUT (em Porto Alegre) da ‘representação’ dos aposentados pelo Aerus…

      O que mais precisamos (sempre precisamos) é de seriedade: formal, informal e legal. Chega de demagogia e oportunismos!

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    2. TENS RAZÃO!
      A VARIG TEM CNPJ

      VARIG
      Nome fantasia VARIG
      Razão Social
      VRG LINHAS AEREAS S.A.
      CNPJ 07.575.651/0012-01
      Data da abertura 11/01/2007
      Status da empresa Ativa
      Natureza jurídica
      205-4 - Sociedade Anônima Fechada
      Endereço ROD BR 469 KM 16,5, S/N, BALCAO DE CHECK-IN
      Bairro AEROPORTO
      Cidade Foz do Iguaçu
      CEP 85.863-900
      OLHA A DATA DE ABERTURA.... 11/01/2007
      Respeito a sua opinião, mas a VARIG tem novo CNPJ , como vivemos num estado corrupto,desconfiei do endereço FOZ DO IGUAÇU

      EU APENAS SALIENTEI QUE AS ASSOCIAÇÕES ESTÃO MORTAS PORQUE SEUS PARTICIPANTES AS ENTERRARAM.

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  5. Prezados, vejam bem, não fui F/E, e sim Cmro. Mas sou Associado da Amvvar, unicamente, como Jim descreve, por interesse de um convênio médico, o qual o Aerus não tem mais e a Acvar não existe mais!

    Já questionei a representatividade da Amvvar junto ao Aerus, mas parece que não querem saber nada disto! Sou Associado à Aprus, pois vejo que está nos representando, o Aerus, e não tenho outra legalmente, portanto tenho que apoiá-la.

    Quanto á Tarifária, creio esta já deve estar tudo definido, o Aerus detém a mesma como garantia e terá que pagar cfme. Sentenças, ou seja primeiro os credores Privilegiados, e assim por diante.
    Com muita Esperança creio que todos receberemos!
    E gostaria de lembrar à Aprus que estamos sempre ávidos de informações, não as poupem!
    Abs
    Heitor Volkart

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