Vitor Cunha
Noto que “ser misógino”, assim
mesmo, com o verbo auxiliar “ser”, porque é uma condição imutável e genérica, é
considerado mau. Um traço permanente, felizmente identificado e de livre
atribuição que permite caracterizar estes vermes como eles merecem.
Razão parecem ter os
fundamentalistas islâmicos, obrigando a que o casamento seja entre pessoas de
sexo diferente. A lógica parece ser a da tolerância: é preciso saber viver com
uma mulher em plena comunhão com o desejo de uma sociedade paritária, mesmo que
preferisse viver com um moçambicano recordista do maior diâmetro de trajectória
miccional. Digamos, quotas de género no casamento, tal como em empresas ou na
função pública.
Agora que sabemos identificar
racistas, fascistas, xenófobos e outras coisas ruins, é altura de perdermos o
pudor de afirmar que o casamento gay é altamente misógino. Vamos fazer o mesmo
exercício para xenófobos? É a vossa vez.
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