Aparecido Raimundo de Souza
Mais uma vez voltamos a
público para expressarmos a todos os nossos leitores e amigos, e claro, a sua
pessoa, em particular, a nossa vergonha e a nossa insatisfação em sermos
brasileiros. E de novo, repetirmos aquela frase de um artigo publicado tempos atrás,
nessa mesma revista, nesse mesmo espaço, onde mandávamos um recado ao senhor.
Nele, falávamos não da nossa, mas da sua imbecilidade e, no mesmo tom, da nossa
vergonha, pelo fato de termos um Podridente vagabundo, sem honra, sem respeito
às leis e a moral, sobretudo a moral.
Saiba, caro senhor, pessoas
assim, sem respeito, sem âmago, para nós, em particular, fazem parte daquela
banda estragada, ou seja, o senhor, para nós, é um amontoado de lixo, de
entulho. Entenda bem: para nós evidentemente,
que temos vergonha na cara. Sinceramente, o nobre não passa de uma aglomeração
de excremento elevada ao quadrado.
Além de tudo, falastrão e
covarde. Não assume as suas próprias chavascadas e quizumbas. A quem o senhor acha que convenceu com essa
história (ou seria istória?!) de chamar as forças armadas, via decreto, para
fazer segurança “por meio de uma missão de garantia da lei e da ordem em
prédios públicos?”. Na verdade, caro amigo Podridente, o senhor está pouco se
lixando para os prédios públicos. Em sua concepção, Brasília que vá para o
espaço. E acredite, irá.
O senhor convocou as forças
armadas (outra manada de babacas comes-dormes, que vivem nas nossas costas),
para proteger a sua pessoa, o seu patrimônio, os seus palácios, a sua vida, os
seus passos no ir e vir, entre um regalo e outro, bem ainda os seus vermes.
Notadamente os seus vermes.
Se o senhor fosse um
Podridente Presidente presente, residente corajoso, destemido, afoito,
resoluto, decidido, meteria a cara, de frente e encararia a situação. Enquanto
nós, brasileiros, lutamos de unhas e dentes para sobrevivermos nessa selva de
pedras (onde a cada manhã matamos um leão, para ganharmos, com honestidade o
pão de cada dia, para não faltar o leite das crianças, topando com ônibus
lotados, trens com pessoas saindo pelas janelas e portas, e no mesmo trilhar,
sendo alvos de uma corriola de assaltantes matando, estuprando, roubando, à mão
armada), o senhor está ai belo e formoso, folgazão, como um rei, metido nesses
suntuosos palácios, cheios de seguranças e câmeras e, para reforçar a sua
caganeira, convocando as forças armadas para não ser molestado, ofendido,
importunado, constrangido. Que vergonha!
A isso, caro doutor Michel
Jackson Temer, aqueles boçais que tem brio e vergonha chamam ou rotulam essa situação
de puro medo e receio. Em outro modo, de temor, apreensão e cisma. Poderíamos
etiquetar também de desvalor, de desfalecimento e prostração. Explicamos. O
senhor se desvalorizou se desfaleceu, se prostrou em cima de sua própria
sujeira. Missão de garantia? Garantia de povo brasileiro que paga seus prazeres
e salários? O povo que se exploda.
Missão de garantia para não
deixar que manifestantes agastassem, amofinassem, enervassem, cansassem a
beleza pérfida de sua linda e querida esposa? Que vergonha, caro Podridente!
Que falta de respeito, de pudor, com essa galera desamparada, desassistida, sem
eira nem beira, que paga seus impostos, para que a sua pessoa brilhe nessa
porcaria de carguinho de presidência do Brasil.
O problema, caro doutor Michel
Temer, é que o senhor não quer perder a boca. A mamata. O bem-bom. Não quer
largar das tetas gordas, da vaca bem nutrida, que está nesse pasto gigantesco
chamado Brasília, berço lamaçal desse Brasil fodido, nação de bandidos e
larápios da pior espécie.
Por isso o senhor luta
ferrenhamente para se manter no poder, custe o que custar, passe por cima de
quem tiver que passar. O senhor esquece que vai morrer amanhã ou depois, vai
feder, apesar de andar perfumado e cheiroso, acondicionado em ternos e sapatos
de grifes. Tudo ficará aí. O senhor, como todos os demais da sua laia, não
levará nada no caixão. Aliás, nenhum de nós. Nesse caso e só nesse caso, SOMOS
TODOS IGUAIS PERANTE A LEI. Por essa razão, “Todo poder emana dos mortos e em
seu nome é exercido”. E será exercido.
Dinheiro, cargo, mulher
bonita, faixa presidencial, joias, pompas, medalhas, palácios, seguranças,
smartphone Android criptografado que o senhor acabou de ganhar da ABIN (Agência
Brasileira de Imbecis Narigudos), tudo isso o senhor deixará quando o Pai Maior
gritar a sua senha. Não sabemos qual o número dela, nem nos interessa. Quem
sabe, com seus bons advogados “mutreteiros”, pagos com o nosso suor, com seus
ministros de falas bonitas e invejáveis, com suas togas de urubus chafurdando
na carniça (chafurdando, kikikiki??!!) com a sua base aliada, com seus
conchavos, com suas “mumunhas”, o senhor não consiga adiar a descida e mandar
em seu lugar, para os quintos, a Dilma, o Lula, o Moreira Franco, o Eduardo
Cunha, o Rodrigo da Rocha Loures, os irmãos Joesley e Wesley da JBS (Jogamos
Bosta no Safado), Renan Galheiros, Claudia Cruz, Sérgio Moro, Rodrigo Maia,
Eunício de Oliveira, ou qualquer outro miquinho amestrado da sua escória?
Afinal, o senhor é o Podridente. O Chefe Maior. O Deus, O Poderoso, O
Intocável, O Homem Acima de Qualquer Suspeita.
Se estivéssemos em seu lugar,
convocaríamos sem mais delongas, as forças armadas, as desarmadas, o ministério
da defesa (de seus bolsos e fraquezas), os dragões da independência, os são
jorges de plantão, os guardinhas de transito, a polícia federal, a civil, a
militar, os seus apaniguados do PMDB (Partido dos Malandros Destruidores do
Brasil) para lhe protegerem do caminho sombrio do cemitério. Perdão, no seu
caso, do florido e majestoso CAMPO SANTO, ou JARDIM DA PAZ. Campo Santo e
Jardim da Paz soam mais bonito que sumidouro. Cemitério é a mesma coisa que
sumidouro. Em contrapartida, o brasil (com b minúsculo) está metido nele, um
sumidouro grandioso, monstruoso, do qual não há volta, nem regresso.
Só esperamos que o senhor,
ilustre Podridente, deixe de ser o problema. O nosso problema. Um dia, ainda
pretendemos ver esse grande avião pousado no planalto, voando para um
porvindouro melhor, onde não haja tantos corruptos e “propineiros”
envergonhando a nossa desgraçada e infeliz republiqueta de merda.
Era o que tínhamos a comunicar
a vosmecê. E aos nossos amabilíssimos leitores e amigos. Fica na paz, senhor
Podridente. Sé é que o Celso e Áureo senhor saiba o que significa essa palavra.
PAZ.
Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza,
jornalista. De Brasília, Distrito Federal. 26-5-2017
Colunas anteriores:
Exelente satiro e sujo
ResponderExcluirAcido,de sagacidade nas palavras
ResponderExcluirOs governantes estão entregando nossas riquezas ao exterior para depois terem livre acesso, proteção e contas poupanças protegidas nesses paraísos fora do Brasil. SOS FFAA!!!
ResponderExcluirLuciana Liska