Pedido de prisão preventiva de Weintraub
foi impetrado pelo líder da Rede no Senado, Randolfe Rodrigues (AP)
Wilson Lima
O senador Randolfe Rodrigues
(Rede-AP) ingressou, nesta segunda-feira, 15, com o pedido de prisão temporária
ou preventiva do ministro da Educação,
Abraham Weintraub. Além disso, o parlamentar também solicita o imediato
afastamento de Weitraunb do cargo e a expedição de mandado de busca e apreensão
de celulares e computadores, tanto os pessoais quanto os profissionais.
Neste domingo, 14, o ministro da
Educação se reuniu com aproximadamente 15 apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. O
auxiliar presidencial manifestou apoio às mobilizações em favor do governo federal.
O senador da Rede, entretanto, interpretou o ato do ministro da Educação às
manifestações políticas do final de semana como algo não democrático.
“Vê-se que, indubitavelmente, a conduta do Sr. Abraham Bragança de Vasconcellos Weintraub é claramente incompatível com o regime democrático, com violações diretas à Lei de Segurança Nacional e à Lei de Crime de Responsabilidade. Afinal, o que ele pretende nem mesmo é permitido ao poder constituinte de reforma, pois a Constituição estabelece como cláusula pétrea a separação dos Poderes e garante o direito das minorias”, aponta a petição de Randolfe Rodrigues.
“Vê-se que, indubitavelmente, a conduta do Sr. Abraham Bragança de Vasconcellos Weintraub é claramente incompatível com o regime democrático, com violações diretas à Lei de Segurança Nacional e à Lei de Crime de Responsabilidade. Afinal, o que ele pretende nem mesmo é permitido ao poder constituinte de reforma, pois a Constituição estabelece como cláusula pétrea a separação dos Poderes e garante o direito das minorias”, aponta a petição de Randolfe Rodrigues.
Prisão preventiva de
Weintraub x atos democráticos
Durante a conversa com os
apoiadores do presidente da República, o titular da Educação aproveitou o
momento, sobretudo, para se defender das acusações feitas contra ele no chamado
inquérito das fake news. A investigação foi instaurada pelo
próprio STF. Aos apoiadores, o ministro sustentou não ter cometido uma “única
ação fora da lei até o momento”.
“Se eu tivesse feito alguma
coisa, um contrato errado, se eu tivesse qualquer coisa já teriam me pendurado
de ponta-cabeça naquela árvore. Não falta mídia querendo me pegar, fora pessoas
com muito poder em Brasília”, acrescentou. A petição de Randolfe Rodrigues foi
indexada no chamado inquérito das fake news.
Tecnicamente o senador pode
ingressar com esse pedido, mas caberá ao relator do caso no STF, o ministro
Alexandre de Moraes, deferir ou negar a solicitação de Randolfe Rodrigues.
Texto: Wilson Lima,
revista Oeste, 15-6-2020, 14h36
O HC vai ser analisado pela ”vitima” da Sara? Que no caso também é o investigador? Que no caso também é o acusador? Que no caso também será o juiz? Entendi, acho que esse HC tem poucas chances de prosperar.
ResponderExcluirEnquanto isso, Brigadeiros, Generais e Almirantes, fingem que são avestruzes e enterram a cabeça na terra, fingindo não ver o que todos já viram, que o STF já esticou demais a corda!!!
Gil Marinho
@Rconstantino
ResponderExcluirEditorial da Folha pede cabeça de Weintraub, "jagunço do bolsonarismo", em nome do futuro dos nossos jovens. A Folha estava pelo visto bem satisfeita com os "especialistas" tocando o MEC há décadas, cujo resultado podemos ver no teste do Pisa e na baderna no campus das federais.
Rodrigo Constantino