Os donos do local foram presos em flagrante
por crimes contra o consumidor e contra a saúde pública
Altair Alves
Uma situação no mínimo bizarra foi investigada e descoberta por agentes da Delegacia Especial de Crime contra o Consumidor (Decon). Um Laboratório clandestino em Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio, revendia próteses dentárias roubadas de cemitérios também clandestinos para um consultório de odontologia. Os policiais fecharam o local e dois responsáveis pela fábrica foram presos.
Depois de adquirir as próteses
de forma ilegal, o material era submetido a um processo químico para aparentar
ser um produto novo. Os donos do local foram presos em flagrante por crimes
contra o consumidor e contra a saúde pública.
“Recebemos a denúncia de
que haveria uma fábrica de dentaduras e próteses clandestina. Constatamos que
boa parte da matéria-prima era reutilizada. Prosseguimos com as investigações e
descobrimos um receptador que captava com alguns coveiros de forma clandestina,
revendia para esse estabelecimento e tudo era vendido para diversos
consultórios odontológicos do Rio. A investigação continua para identificar os
outros envolvidos”, afirmou o delegado André Neves.
Título e Texto: Altair
Alves, Diário do Rio, 2-2-2021
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