Carmo do Rio Claro, no sul de Minas Gerais, decidiu manter as lojas abertas
Afonso Marangoni
Com pouco mais de 20 mil
habitantes, a cidade de Carmo do Rio Claro, no sul de Minas Gerais, tem adotado
estratégia diferente no enfrentamento da pandemia. O município decidiu não
fechar o comércio e passou a atacar focos de contaminação, como festas clandestinas.
A Oeste, o prefeito da cidade, Filipe Cardoso Carielo (PSD) [foto], que assumiu em 1º de janeiro e enfrenta a segunda onda da doença, garante que sem fechar as lojas foi possível zerar o número de casos de covid-19.
“O fechamento do comércio não
resolve o problema e cria outros, como miséria, desemprego e violência”, afirma
o prefeito.
Segundo ele, no início da pandemia a população exigia respostas para conter o avanço do coronavírus e, em busca de resultados políticos, autoridades tomaram decisões sem base científica.
Carielo afirma que a
prefeitura de Carmo do Rio Claro está focada em coibir festas clandestinas e
aglomerações, que ocorrem principalmente nos fins de semana.
“O comércio varejista não é o
culpado. Não fechamos as lojas, o comércio de segunda necessidade, apenas
diminuímos o tempo de funcionamento dos bares, mas eles continuaram
funcionando”, destacou.
Na terça-feira 23, o gestor
municipal esteve em Brasília, onde participou de um evento de prefeitos com o
presidente Jair Bolsonaro.
Título, Imagem e Texto: Afonso
Marangoni, revista Oeste, 24-2-2021, 20h02
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