Heitor Buchaul
O maior bem que possuímos é a vida, por isso todas as legislações desde as mais primitivas procuraram protegê-la. Quanto à eutanásia, muito se fala, mas pouco se diz, embora se tente sempre camuflá-la no intento de separá-la da figura do suicídio, até mesmo do chamado “suicídio assistido”.
A eutanásia, portanto, representa
a desvalorização do maior bem que a humanidade possui e sem a qual não
existiria, a vida! Na verdade, trata-se sim de suicídio, nu e cru, que se
pretende impor por meio de toda uma terminologia fraudulenta, cometido por
razões supostamente humanitárias, mas que acabam por relativizar o amor que
devemos ter à vida criada por Deus.
Ao facilitar o extermínio de
seus cidadãos e a chancelar o que podemos chamar da “cultura da morte”, é o
próprio Estado que toma a iniciativa. Em alguns países, como a Holanda, a
eutanásia tem sido administrada a pessoas com mal de “Alzheimer”, e até a
menores de idade!
Houve já casos de dependentes químicos e pessoas afetadas pela depressão, que foram “eutanasiadas” (sic) sob o simples argumento de que a vida lhes parecia insuportável. O Estado ao aprovar a eutanásia, acaba por transformar em lei a fim de protegê-la como direito. Aliás, algo que deve pertencer ao arbítrio individual, ou seja, a vontade livre do homem, a qual pode agir de maneira reta ou não, como provam os fatos e a história.
No dia 21 de janeiro último, o
parlamento português aprovou a eutanásia, o que significa um passo a mais no
caminho deste gravíssimo mal, que deverá dentro em breve ser implantado no
outrora católico Portugal. Mais uma lei que contraria o direito natural e que
conduzirá o país, inevitavelmente, em sua marcha rumo ao abismo.
Título, Imagem e Texto: Heitor
Buchaul, ABIM,
2-2-2021
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