quinta-feira, 20 de maio de 2021

Frustradas!

Ainda estamos a tempo de evitar a destruição do Ocidente

Francisco Serrano Socorro

Ter solidariedade para com quem está em dificuldades extremas é natural. Pelo que não é de estranhar a simpatia com que muitos veem os refugiados que batem à porta da Europa. Mesmo que sejam filmados a fazer transbordo de cargueiros. Ainda que “fujam” de locais onde não há qualquer conflito, como o Marrocos. Ou até na galhofa, tirando “selfies”.


Há entre nós, ocidentais, pessoas que se detestam a si mesmas. Eventualmente, mais so sexo feminino. Veem nos “refugiados” uma oportunidade para “descontruir” a sociedade em que vivem e que culpam dos seus próprios falhanços. Profissionais, pessoais, mas, principalmente, sentimentais.

A Filipa, solteirona, vive com os pais, numa luxuosa vivenda na praia de Gaia. Não tem filhos; a única irmã é também solteirona sem filhos. Não conserva os empregos. Trabalhou numa ourivesaria menos de um ano. Não gostava. Cerca de um ano depois trabalhava com um tio. Mês e meio após, gozava férias.

Discutindo com este vosso amigo, afirmou que os barcos dos “refugiados” eram atacados pelas marinhas dos países europeus. Ora, segundo o que nos é dito, os marinheiros muitas vezes arriscam as suas vidas para os regatar.

Comentou-se o caso de violação de uma criança inglesa por parte de um paquistanês. Cumpriu seis anos!! Mas não foi expulso. O que lhe permitiu, dias depois de ser libertado violar outra criança. “Não há nós e os outros”, declarou. Perante tal profissão de fé mundialista, o autor destas linhas perdeu a paciência. Disse-lhe que ela devia detestar o país, a sociedade em que vive, a Europa. Não foi capaz de responder.

A Raquel é farmacêutica perto de Aveiro. Vive em casa própria. A raiva difusa que manifesta não advém, portanto, da pobreza. Também solteirona, sem filhos, e filha única. É uma beleza nórdica, tipo Maria Rueff. Para pior. Os parentes acham que é lésbica não assumida. A circundar a sua (dela) foto no FB a legenda: “Quem mandou matar Marielle?”.

A revoltada acha que as autoridades fronteiriças americanas têm obrigação de deixar entrar os “refugiados” da América Central. Aqueles que formam caravanas, paradas na fronteira do Texas. Porque sim.

O fato de, segundo a própria polícia mexicana, vinte por cento dos “refugiados” serem cadastrados não obsta à entrada coletiva. “É porque são muito pobres” – justifica.

É questionável como poderiam ter tais caminhantes efetuado avanços diários de 72 quilômetros! Mulheres pesadas, com crianças ao colo, outras pela mão, não deve ser fácil. Mormente quando calçam havaianas.

Há diversos vídeos mostrando esses “refugiados” a descer de caminhões, a alguns quilômetros da fronteira. O que, talvez, explique essa extraordinária capacidade de marcha.

A orgânica de separação das crianças dos “pais”, tão usada para puxar à lágrima, afinal, data da administração Obama. As autoridades fronteiriças constataram que muitas das crianças não iam com os pais, tios ou avós.

Não raro, eram alugadas para trabalho escravo, eventualmente escravatura sexual. Mas essencialmente, para moverem a compaixão dos americanos. Trinta por centos dos “pais” reconheceu que, anteriormente à marcha, sequer conheciam as crianças. Mas nada disso conta. Devem deixá-los passar. Todos, já. “Convida-os para a tua casa”, foi a resposta que ocorreu dar. Que ficou sem réplica.

A Cristina é casada com um colega do autor destas letras, também não tem filhos. Sobrinhos há, mas do marido. A família, por parte do pai, é ligada à banca. Também não é uma “vítima da fome” revoltada.

Quando, já há meia dúzia de anos começaram a ser visíveis as crescentes chegadas pelo mar, declarou ter “vergonha de ser europeia”. Dessa vez passou sem resposta.

Contamos que em agosto de 2017, a caminho da praia, cruzou-se com este vosso amigo. A despropósito, desatou a falar da discriminação que os europeus, não apenas os governos, efetuam em relação aos “pobres dos refugiados”. Aqueles que arriscam a vida no mar, para procurar a paz e o sustento na Europa.

Ora, na véspera desse dia tinha ocorrido um atentado-automóvel em Barcelona. Utilizando um veículo como aríete, um muçulmano avançou sobre a multidão em festa, nas Ramblas.

Gritou “Allah Akbar”, matando quinze pessoas e ferindo mais cento e trinta e uma. Foram detidos cinco indivíduos: um habitante do enclave espanhol de Melilla; os restantes, cidadãos marroquinos. Nenhum “fugia da guerra”. Quando, esta situação, ainda da véspera, foi referida à dita amiga dos “refugiados”, respondeu: “Desconheço!”.

A dura realidade desmente as eventuais boas intenções destas “humanitárias” raivosas. O terrorismo tem partido de muitos que estão no mundo ocidental a título de refugiados.


Vejamos apenas neste ano de 2021. O caso mais recente é do mês de abril. O assassinato de uma assistente da polícia em Rambouillet, a sessenta quilômetros de Paris. O autor, utilizou uma faca, atingindo-a duas vezes na garganta. Segundo uma versão, estaria ilegal na França.

Lamentavelmente, os atos de violência islâmica em França tornaram-se habituais. Pelo contrário, os EUA serão dos países que imaginaríamos menos sujeitos ao terrorismo. Islâmico. Mas em 22 de março um atentado causou dez mortes, em Boulder, no Colorado.

Um indivíduo atacou no parque de um supermercado com arma automática. Disparando em todas as direções matou dez pessoas. Atingido numa perna não se suicidou.

Os jornalistas ficaram excitadíssimos, com a possibilidade de atribuírem esse atentado a um apoiante de Donald Trump, Quem sabe, até ao próprio Trump!

Só que, o sujeito ativo dá pelo nome significativo de Ahmad Al-Issa. Que não se pode dizer tipicamente anglo-saxônico. Mais um caso de ingratidão: é muçulmano e refugiado da Síria.

Após ter anunciado mais um supremacista branco, a locutora da CNN, efetuou uma espetacular retificação. A senhora, muito morena, no local, esclareceu que o autor é muçulmano “moralmente branco”!

A Suécia é um país que durante muitos anos esteve poupado à atividade terrorista. De há meia dúzia de anos para cá, com afluxo crescente de “refugiados” a situação mudou assustadoramente.

Já neste mês de março, dia 3, na cidade de Vetlanda, ao sul da capital, mais um caso teve lugar. Um “homem na casa dos vinte” atacou sete pessoas à facada ou com um outro cutelo. Antes de ser atingido, não mortalmente. Igualmente, não se suicidou.

Os primeiros comunicados falaram de um “ato tresloucado”. Rejeitou-se qualquer situação de terrorismo, sendo investigado como “homicídio”. As autoridades hesitaram até declarar que, afinal, se tratava de um refugiado do Afeganistão.

Independentemente da operacionalidade destes “refugiados”, o perigo real reside no desarmamento moral. A incapacidade de resistir a estas invasões, oficialmente pacíficas.

As lavagens cerebrais quotidianas, efetuadas por jornalistas, apresentadores, cantores, que culpabilizam os europeus pelas condições de vida que têm, do conforto do que disfrutam.

A assustadora antevisão destas invasões “pacíficas” é feita numa obra, qualificada de apocalíptica: “Le Camp des Saints”. De autoria de Jean Raspail, foi publicada em português com o título “Mortos duzentos milhões: todos nós”.

Mas esse amor esquerdista pelos “refugiados” é mal correspondido. O antigo ativista nacionalista Nuno Rogeiro teve oportunidade de chamar atenção para um caso particularmente ilustrativo.

No mês de dezembro de 2020, foi um grupo parlamentar belga visitar um campo de refugiados na Síria. Pelos vistos, ligados ao DAESH.

A reação dificilmente seria mais significativa. Mulheres (?) vestidas das cabeça aos pés, recebem à pedrada os europeus que iam tentar levar-lhes alimentos e medicação. No véu só se veem os olhos. A câmera é fitada por um intenso olhar azul, de curdo.

Enquanto apedrejam os deputados, chama-lhes “cafir” – cafre, pagão. Ou seja, insultam e apedrejam os que tiveram a ingenuidade de os querer ajudar.

A notícia foi muito pouco difundida e depressa esquecida. Não conhecemos nenhuma condenação emitida por qualquer instância internacional. Ou por quem quer que fosse.

Não admiraria que contactados, grupos esquerdistas, “artistas”, “intelectuais”, lamentando, embora desculpassem ou justificassem o sucedido. Outros iriam ao ponto de aplaudir.

Não conseguem manter uma relação estável. São incapazes de ultrapassar os seus múltiplos falhanços, vencer as frustrações. No fundo, odeiam a sua família, mas principalmente a si mesmos. Transferem esse ódio para a sociedade que os amamentou.

Essas situações, terrorismo, invasão desenfreada, ódio à própria civilização, estão a provocar reações. Pelo que, ainda estamos a tempo de evitar a destruição do Ocidente.

Perante estas contrariedades eleitorais e confrontos nas redes sociais, não conseguem dissimular a raiva. Com as ameaças e insultos, cada vez mais mostram o que na realidade são: frustrados e frustradas.

Título e Texto: Francisco Serrano Socorro, o Diabo, nº 2315, 14-5-2021
Digitação: JP, 20-5-2021

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