Em entrevista a Oeste, senador e integrante da comissão que investiga ações do governo federal na pandemia afirma que Renan Calheiros atua como 'justiceiro' na relatoria e que é preciso 'seguir o caminho do dinheiro' e investigar prefeitos e governadores
Fábio Matos
Integrante da minoria governista na CPI da Covid — dos 11 membros titulares da comissão, apenas quatro são alinhados ao presidente Jair Bolsonaro —, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) [foto] afirmou que as duas primeiras semanas de trabalhos do colegiado foram marcadas por uma atuação política e direcionada contra o governo federal.
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Foto: Pedro França/Agência Senado |
Em entrevista a Oeste,
o parlamentar fez críticas à atuação do relator da CPI, Renan
Calheiros (MDB-AL), cuja parcialidade, segundo ele, “está muito nítida”. “Não
há disposição por parte do relator de buscar as informações, conhecer os fatos,
coletar os depoimentos de maneira imparcial. Ele não faz cerimônia para
declarar a sua condição de justiceiro, prejulgando o tempo todo o governo do
presidente [Jair] Bolsonaro”, afirmou Rogério.
O senador — que apresentou
requerimentos de convocação de governadores, entre os quais o de São Paulo,
João Doria (PSDB) — defende o aprofundamento das investigações sobre prefeituras e
governos estaduais. “Foram enviados bilhões de reais para os Estados e
municípios e, até agora, não se avançou um palmo na investigação em relação aos
Estados. Quando a CPI partir para esse campo, em que nós tivemos 51 operações
da Polícia Federal até outubro do ano passado em 18 Estados, acho que pode
trazer revelações importantes para o país.”
Oeste fez cinco
perguntas para Marcos Rogério. Leia a entrevista. AQUI
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