Milhões de norte-americanos alimentam a sensação de que algo esquisito e fraudulento aconteceu para que Joe Biden fosse eleito com mais voto do que Obama
Rodrigo Constantino
Você pode acreditar que um
senador com meio século de vida política apagada se tornou o mais popular
presidente dos Estados Unidos, fazendo sua campanha basicamente escondido num
porão, ou você pode desconfiar que algo muito estranho aconteceu nas últimas
eleições norte-americanas. Milhões de norte-americanos alimentam a sensação de
que algo esquisito e fraudulento aconteceu para que Joe Biden fosse eleito com
mais voto do que Obama, mas, na falta de provas concretas, e com o enorme
esforço da imprensa e das redes sociais para abafar os questionamentos e os
debates, muitos preferiram seguir adiante com ar de normalidade.
Não foi o que fez Dinesh D’Souza, um acadêmico indo-norte-americano conservador. D’Souza é autor de vários livros importantes, entre eles uma biografia de Ronald Reagan e A Grande Mentira, um livro que mostra como a esquerda “progressista” foi quem flertou com ideias eugenistas e nazistas no passado, sem qualquer mudança essencial com o tempo. Dinesh também foi o autor de um documentário expondo quem é Hillary Clinton, e desta vez ele mergulhou justamente no escândalo das eleições. O resultado é o documentário 2000 Mules, que é simplesmente de cair o queixo!
O documentário tem gerado grande repercussão nos Estados Unidos, mas será completamente ignorado no Brasil. A tática tem sido rotular qualquer um que aponta para indícios suspeitos nas eleições como um teórico da conspiração com “chapéu de alumínio”. Fazer isso é mais fácil do que rebater os fatos incômodos que já foram levantados. E o documentário teve acesso ao incrível trabalho de inteligência do True The Vote, uma organização criada para monitorar a lisura dos processos eleitorais no país.
Sua missão é clara: “Nossos
processos eleitorais são vulneráveis do começo ao fim — e essas
vulnerabilidades estão sendo exploradas por grupos que subvertem nossas
eleições para servir a seus próprios propósitos. A melhor maneira de proteger
os direitos dos eleitores é equipar os cidadãos para o serviço. Isso é o que
fazemos. Agora, isso é o que você pode fazer também”. A entidade teve acesso a
milhões de horas de câmeras de segurança, assim como sinais de telefones
celulares obtidos por empresas de marketing, e conseguiu traçar uma fórmula
para filtrar atitudes extremamente suspeitas em relação aos votos por correio.
Vale a pena lembrar que a
pandemia, um “presente de Deus para a esquerda”, segundo a atriz Jane Fonda,
serviu como pretexto para que um advogado democrata sugerisse mudanças nas
regras, para permitir uma quantidade espantosa e sem precedentes de votos por
correio nas últimas eleições. O que era uma exceção para casos atípicos virou
algo banal, com dezenas de milhões de votos sendo enviados pelas caixas de
correio espalhadas pelo país. É aqui que a fraude provavelmente rolou solta,
como se pode verificar no filme.
Os analistas criaram um filtro
bem exigente para acompanhar somente os casos mais suspeitos: era preciso que o
indivíduo, por meio do rastreamento de seu celular, tivesse frequentado ao
menos dez caixas de correio num único condado em poucos dias, e também passado
por organizações não governamentais responsáveis pela compilação dos votos por
correios. Que tipo de gente circula em alguns dias por várias zonas de caixas
de correio para votos na madrugada, por exemplo? Isso só pode ser atividade
criminosa.
A
tese central do documentário é que essas “mulas” depositaram em média cinco
votos por cada caixa de correio
A “colheita” de votos foi algo
impressionante nessa eleição, e um partido como o Democrata, com sua máquina
bilionária por trás, gastou muito dinheiro para correr atrás de eleitores que
nem sequer pretendiam votar. Mas essa é a parte legal do processo. O que o
documentário mostra é que a coisa não ficou só nisso, mas, sim, em “mulas”
agindo para forjar votos, para conseguir votar no lugar de quem nem existe mais
ou não mora mais naquele Estado. Eles agiram como as “mulas” do tráfico de
drogas, distribuindo o produto ilegal e recebendo por isso. As imagens das
câmeras de segurança são inquietantes!
A tese central do
documentário, com base nessa quantidade imensa de dados digitais, é que essas
“mulas” depositaram em média cinco votos por cada caixa de correio, visitando
dezenas de caixas durante o período eleitoral. E fizeram isso nos Estados
chamados de “swing”, aqueles que não são claramente nem azuis
(democratas) nem vermelhos (republicanos), ou seja, onde uma quantidade
relativamente pequena de votos pode mudar o resultado final. A responsável pela
pesquisa não afirma que são todos votos falsos, fraudados, mas o que vem à tona
é extremamente comprometedor e para lá de suspeito, para dizer o mínimo.
Dinesh D’Souza reuniu um
seleto grupo de republicanos, como Larry Elder, Charles Kirk e Dennis Prager, e
muitos eram céticos ou agnósticos quanto a um esquema enorme de fraude capaz de
efetivamente alterar o resultado. Após o que viram, todos ficaram estarrecidos
e convencidos de que se trata de uma bomba, um escândalo de enorme proporção,
que precisa ser investigado a fundo pelas autoridades competentes.
Ben Shapiro viu o
documentário, recomendou-o para quem se interessa pelo assunto, mas não se
mostrou totalmente convencido de que se trata de prova de fraude. Para ele há
prova de um modelo muito falho e suspeito, mas que não encerra o assunto.
Algumas agências de checagem questionam a precisão da localização por celular,
que pode ter imprecisão de alguns metros. Elas também alegaram que pode
tratar-se de gente que dirige por certo trajeto com várias caixas de correio,
mas os pesquisadores evitaram esse problema utilizando apenas quem mudou de
comportamento durante o período eleitoral. Por fim, alguns admitem a
possibilidade de algumas fraudes, mas questionam se elas foram suficientes para
virar o resultado eleitoral.
Algumas questões permanecem em
aberto. Faltou o documentário mostrar, nas imagens das câmeras, uma mesma pessoa
indo em várias caixas de correio, o que certamente seria a prova de um crime.
Não obstante, as imagens que temos são chocantes. Por que uma mulher colocaria
os votos na caixa usando uma luva, e logo em seguida jogaria as luvas no lixo?
Por que algumas pessoas tiraram fotos da caixa do correio quando depositaram os
votos? Mostrar para seus familiares? Ou é mais crível achar que estavam
comprovando o serviço pelo qual teriam sido pagas? São comportamentos
esquisitos demais, com certeza.
Em suma, o documentário pode
dar alguns saltos das premissas para as conclusões que demandam mais
explicações e dados, tendo deixado alguns nós desatados no caminho. Mas a
simples rejeição da esquerda como teoria conspiratória, sem lidar com os dados
que efetivamente foram divulgados e que por si só já são bem suspeitos, mostra
a total falta de interesse em investigar mais a fundo a questão. Isso sem falar
do esforço democrata para não instituir medidas mais rigorosas para verificar a
identidade do eleitor. Ao contrário: o próprio Biden chama de “racista” quem
demanda maior transparência!
Com base no filme, não é possível
afirmar peremptoriamente que houve fraude em larga escala capaz de modificar o
resultado eleitoral a favor de Biden, mas é perfeitamente razoável constatar
que coisas muito estranhas aconteceram. E mais estranha ainda é a postura da
esquerda diante disso, o que só alimenta as suspeitas de fraude.
Título e Texto: Rodrigo
Constantino, Revista Oeste, nº 112, 13-5-2022
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