quinta-feira, 8 de setembro de 2022

O Jornamilitantismo odeia o Brasil e as cores do Brasil

Para Mario Marques, estivemos diante da cobertura de 7 de setembro mais canalha de nossa história devido a uma missão clara: derrotar Bolsonaro

Patrulhando as notícias do dia esbarrei com o Instagram do Guilherme Amado, ou do “Metrópoles”, com comentário do Guilherme Amado. Foram assustadores os minutos em que me debrucei sobre sua “análise“ acerca do 7 de setembro. Porque, para Amado, nada amado, o Dia da Independência nos anos Bolsonaro virou um dia para se ter medo. Medo de que, Amado? 

Foto: Rogério Santana

Talvez esse tal medo do jornalismo militante, tal qual nos últimos meses se tornou mais claro na face alva de Amado, seja justamente ter que assistir a dezenas de milhões de pessoas discordar de suas teses e arroubos de esquerda. É um medo gritante mesmo. Deve ser apavorante ser ouvido apenas pelos coleguinhas. Para termos de comparação, o jornalismo que vivi nos anos 90, no “Globo, tinha também militância. Mas isso não ia parar nas páginas de jornais como acontece agora: envolto em ódio do verde-amarelo disfarçado de um suposto senso crítico. Hoje estamos diante de uma bolha de ódio direcionado a quem tem certeza absoluta de que Lula é ladrão, contra quem há centenas e centenas de provas e oriundo de um presídio de onde jamais deveria ter saído. Ok, aqui também destilei um odiozinho, afinal ninguém é de ferro. 

Para o jornalimilitantismo, integrado por Amado, há uma missão clara: derrotar Bolsonaro a qualquer custo, afinal os membros das redações estão durangos, diante do fechamento das torneiras para os veículos de comunicação. E para isso é preciso ter ao menos duas ou três pautas por dia no planejamento de cada repórter contra Bolsonaro ou seus pares. Está todo mundo escrevendo ou comentando nas Organizações Globo a mesma narrativa, a mesma ladainha: “ataques à democracia”, “atos antidemocráticos”, “agressões ao STF”. Na visão do jornamilitantismo, reagir ao autoritarismo e ao intervencionismo do STF na vida dos brasileiros é ditadura. Essa inversão patética de valores é o que mobiliza essa multidão nas ruas. 

O amor ao Brasil, à pátria, às cores do Brasil, à liberdade de expressão, à democracia plena, tudo isso, para a imprensa e para a esquerda, é autoritarismo. Se nesta quarta-feira estivessem todos de vermelho, se quebrassem bancos e lojas, se queimassem ônibus, se até matassem cinegrafistas, aí, sim, seriam manifestações democráticas. 

O aparelhamento ideológico de esquerda das estatais também acontece nas empresas de jornalismo privadas, onde prosperam chefias comprometidas em devolver a Lula a presidência. Há um sistema inteiro funcionando de forma eficaz a favor dos corruptos, outrora presos, e agora, pasmem, candidatos. E esse sistema está funcionando com muita força. 

O grito de liberdade nas ruas desta quarta-feira pode até não levar o ainda necessário Bolsonaro para exercer mais 4 anos de mandato. Mas decerto botou os jornalismilitantes trancados em casa, em posição fetal, vomitando cerveja estragada. Se o resultado em 2 de outubro não for conforme esperado, vai ter gente pedindo licença da redação com síndrome do pânico. Ou passando uma temporada na Europa ou nos Estados Unidos.

Título e Texto: Mario Marques, Diário do Rio, 8-9-2022

Relacionados: 
Conta suspensa!?! 
Senador Marcos Do Val: “Povo vibrou mais com presidente do que com desfile” (+) 
Multidão atende convocação de Bolsonaro e lota ruas
7 de setembro - O dia que a mídia chocou
Após desfile, Bolsonaro exalta pátria cristã e luta do bem contra o mal
Valor da cesta básica cai em agosto em 16 capitais, diz Dieese
Acompanhe as comemorações do Bicentenário da Independência

Um comentário:

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-