Walter Biancardine
A 7 de outubro de 2023, às 6h30 da manhã (hora de Israel), o exército terrorista Hamas lançou o que designou por Operação Tempestade Al Aqsa, contra Israel. Foram lançados quase 6.000 mísseis e foguetes de Gaza contra alvos israelitas, em zonas povoadas ao redor da Faixa de Gaza e em direção a grandes cidades como Telaviv e Ashkelon.
O ataque terrorista deixou um
saldo de 1145 mortos e 251 sequestrados, sendo que 101 deles ainda se encontram
em cativeiro – dentre eles um bebê, na época com 9 meses, e que hoje tem mais
tempo de vida junto aos terroristas do que com seus verdadeiros pais.
Foram anos de preparação,
milhões de dólares gastos pelas potências apoiadoras, planejamento meticuloso e
mesmo automóveis preparados com suportes para lança-granadas, RPG’s e
infindável armamento individual, composto por fuzis, pistolas e até facas e adagas.
O objetivo era matar,
estuprar, sequestrar e humilhar os judeus, que comemoravam seu Dia de Alegria
da Torah, chegando ao ponto de muitos corpos de israelitas mortos terem sido
levados pelos terroristas para sequer conceder, aos familiares de suas vítimas,
o direito a um sepultamento digno – o que traz a imediata lembrança dos campos
de concentração nazista, empilhando e queimando milhares de corpos à revelia de
quaisquer preceitos religiosos ou morais.
Após o ataque, cerca de 1600
automóveis das vítimas foram resgatados pelas autoridades israelenses, as quais
tiveram de recorrer aos serviços até mesmo de arqueólogos, para tentar separar
corpos e restos humanos que restaram nos mesmos – e muitas vítimas, após
identificação, foram sepultadas ainda com partes destes automóveis juntos aos
corpos, por serem de impossível separação.
Estes automóveis, incluindo
ambulâncias, foram bombardeados para impedir a fuga dos judeus do local do
massacre, e tal intenção obteve sucesso.
Fora de dúvidas que o mundo não muito se importou com tal massacre, com as ações terroristas do Hamas. A Organização das Nações Unidas pouco ou nada fez, e Benjamin Netanyahu sofreu o constrangimento de manifestações contrárias ao seu discurso, nesta Organização.
Países como o Brasil – que contou com a vital ajuda de Israel no resgate aos corpos após o rompimento da barragem da cidade de Brumadinho (MG) – chegou a emitir declarações condenatórias contra a nação judaica, já que hoje esta nação vive sob uma ditadura comuno-globalista indiscutível, e alinha-se a países patrocinadores do terrorismo internacional.
O objetivo deste artigo, além de não permitir o esquecimento de tal barbárie, é
perguntar como o mundo deve reagir a tal ataque. Recorrer à ONU? Mas a mesma é
globalista, não serve. Condenar as reações militares de Israel? Mas seremos
acusados de sionismo, e o mesmo – alega-se – é globalista. O que Israel deve
fazer? Enviar flores aos assassinos estupradores terroristas, e agradecê-los?
Dizer “muito obrigado, estávamos precisando mesmo de um puxão de orelhas”?
Ou o problema maior chama-se
“Benjamin Netanyahu”, apontado pela mídia global como “extrema-direita”?
A verdade é que tudo pode ser
feito, cada uma das opções acima. Invariavelmente, para todas elas, haverá uma
matilha de lobos furiosos – muitos deles na grande mídia – a condenar quaisquer
ações adotadas.
Propor soluções é uma tarefa
grande demais para mim, e mesmo para qualquer um que se atreva a comentar o
mesmo. O assunto é quase bíblico, reveste-se de nuances que transcendem a mera
compreensão pragmática dos fatos, e por aqui me calo.
O que não posso evitar de
fazer, entretanto, é manter viva a lembrança e a dor de tal carnificina.
Shehem Yehaya itch yisral (Que
Deus esteja contigo, Israel)
Título e Texto: Walter
Biancardine, ContraCultura,
8-10-2024
O pântano da ONU à moda Guterriana
Um ano do massacre
4-10-2024: Oeste sem filtro – X paga multa e pede desbloqueio + Aitolá Ali Khameini pede união de muçulmanos e diz que Israel não vai durar muito
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Bibi, this is the PROPORTIONATE Response
“True Promise II”: Did Iran Restore Deterrence After Its Latest Strikes Against Israel?
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