quarta-feira, 6 de julho de 2011

A destruição do futuro de uma Nação

Geraldo Almendra
A sociedade está pagando um alto preço por ter permitido a transformação da Abertura Democrática em uma fraude para beneficiar as oligarquias políticas prostitutas e o submundo comuno-sindical, grupos que estavam camuflando suas reais intenções quando induziram os cidadãos a exigirem, de forma precipitada e inoportuna, o fim do Regime Militar.
A pirâmide social se reagrupou, não para lutar por uma revolução econômica e social que, gradualmente, nos colocasse no topo da geopolítica mundial, junto com as nações mais desenvolvidas, mas sim para dividir o país em ramificações de poderes políticos e econômicos dissociados de uma verdadeira democracia com justiça social.
O ponto de partida da fraude da Abertura Democrática foi a promoção, por desgovernos irresponsáveis e inconsequentes, da falência da educação e da cultura, por incompetência ou intenção de gestores públicos desvinculados dos interesses maiores do que realmente deveriam ser as resultantes do fim do Regime Militar que, independentemente dos erros ou excessos cometidos foi, sem dúvida, aquele que acabou ajudando o país a se estruturar para ser transformado em uma potência econômica e social.
Infelizmente a grandeza econômica do país que estava sendo semeada pelo Regime Militar foi meticulosamente destruída pela Fraude da Abertura Democrática seguida da desordem moral semeada pelo petismo.
Depois do fim do Regime Militar, da transformação das Forças Armadas em aliadas do PT e da formação de massas de ignorantes e analfabetos funcionais, para a formação dos grupos sociais de esclarecidos canalhas para controlar e manipular os primeiros, não demorou muito.
Quem poderia atrapalhar toda essa traição ao país acabou se tornando um cúmplice da degeneração das relações público-privadas: o Congresso Nacional.
De forma meticulosamente criminosa, grupos sociais organizados e as oligarquias políticas prostitutas com seu poder econômico levaram políticos “profissionais” a assumirem papéis sórdidos como agentes desses mesmos grupos, dissociados dos sonhos de uma sociedade que viu na Abertura Democrática a chance do início de um período de liberdade e desenvolvimento econômico para conduzir o país na direção de se tornar uma grande potência econômica e social.
Dessa forma o Parlamento acabou se apresentando à sociedade como um hediondo balcão de negociações espúrias, que retorna para mesma sociedade que sustenta essa gente calhorda, apenas migalhas daquilo que os eleitores teriam direito pelo fato de estar bancando - esperando que sirva aos interesses maiores da sociedade - o mais bem pago Parlamento do mundo civilizado.
No Brasil a política foi colocada como um campo de atuação profissional desvinculado de suas finalidades precípuas com a prevalência da ética e da honestidade, mas sim fincada em um processo de perpetuação de canalhas esclarecidos e de ignorantes manipuláveis, tendo como instrumentos de luta pelo poder dessa espécie de seres humanos degenerados, o suborno, a corrupção, a prevaricação e a manipulação da falência educacional e cultural do país.
O que se presencia atualmente é um dos podres poderes da República - o Congresso Nacional lacaio do Poder Executivo - com lutas intestinas em prol de cargos, remunerações e benefícios proibitivos, verbas e mais verbas para compra de votos através de promessas de execuções de projetos que não saem do papel ou são executados de forma criminosa, fraudulenta, incompetente ou irregular.
O “grande mérito” do mais sórdido político de nossa história, o Retirante Pinóquio, foi perceber durante sua passagem no submundo comuno-sindical que os nós sociais da honestidade, da dignidade, da honra e do patriotismo, estavam em acelerado processo de apodrecimento quando se referiu aos congressistas como picaretas, sem que a sociedade desconfiasse que o maior dos picaretas da política estivesse a um passo da tomada do poder.
Sua luta para subir a rampa presidencial acabou tendo sucesso pela forma grosseira, incompetente e inconsequente com que FHC conduziu seu segundo mandato, se tornando um cúmplice da vitória do PT nas urnas, assim como graças aos estelionatos eleitorais disfarçados de “eleições democráticas” que se sucederam.
A partir deste momento – o primeiro mandato do PT –, e sem demorar muito, a sociedade pode perceber o que estava por trás de um projeto de poder fascista disfarçado de um socialismo ultrapassado e falido, com a cumplicidade de poderosas parcelas da sociedade civil organizada, imersas no mar da degeneração moral resultante da Fraude da Abertura Democrática.
Tomado o poder, conhecidos os caminhos da miséria educacional e cultural da sociedade que já estavam sendo formalizados pelos desgovernos civis anteriores, a tarefa de ocupar o Estado com milhares de meliantes de uma base política própria ou aliada, se tornou muito fácil, já que as fontes de recursos para o pagamento do empreguismo estatal, da corrupção, do suborno e da prevaricação, tudo vinculado a um projeto de poder perpétuo, estava garantido pela omissão e covardia dos contribuintes ignorantes, omissos ou covardes, e, principalmente pela cumplicidade de milhares de esclarecidos canalhas, públicos e privados, que fazem cara de paisagem com um dívida pública que mais cedo ou mais tarde vai justificar uma moratória do Estado.
O fortalecimento definitivo do poder do petismo acabou sendo a ocupação do Poder Judiciário pelos cúmplices do Poder Executivo, que passaram a servir aos interesses de um partido político que aparelhou sem controle o Estado, e não mais aos interesses de uma sociedade que se deixou empurrar para o abismo da falência moral em um cenário de uma absurda prostituição da política e da degeneração de uma Justiça que não merece mais ter esse nome.
Um novo estado da arte do fascismo petista acaba de ser consolidado: sua autoridade e poder para fazer um Tribunal Superior reinterpretar, sempre que necessário, a nossa Constituição, para atender as conveniências políticas espúrias de um Poder Executivo que domina o Estado com seus cúmplices fazendo do poder público uma ramificação do partido a que pertence a presidente do país.
Diante desse Parlamento que nos envergonha perante o mundo, a sociedade tem apenas dois caminhos: não permitir a reeleição de qualquer político da base aliada e de políticos Fichas Sujas, ou continuar utilizando o direito de votar em bandidos, canalhas e ignorantes, pois o voto é livre e garantido por lei.
A sociedade não precisa mais de políticos profissionais vazios de ética, de honestidade, de honra, de patriotismo, e de dignidade, e sim de uma nova classe política que não faça mais dessa atividade uma carreira voltada para a promoção do enriquecimento ilícito através do suborno, da corrupção e da prevaricação, mas que resgatem os verdadeiros objetivos da Abertura Democrática, que foi fraudada pelas oligarquias políticas prostituídas e pelo submundo comuno-sindical.
As recentes denúncias de corrupção envolvendo empreiteiras e o poder público não deveriam surpreender ninguém, pois este é, reconhecidamente, o padrão das relações público-privadas semeadas pelo petismo, para que todos os ladrões esclarecidos possam continuar apoiando a consolidação do país como um Paraíso de Patifes, governado por um Covil de Bandidos controlados por Sindicatos de Ladrões, ou seja, um país dominado pelo PT e seus aliados.
O que realmente surpreende a cada dia que passa é o silêncio de uma sociedade que consegue reunir milhares de pessoas para lutar pelos direitos dos homossexuais e assemelhados, e pelo direito de fumar maconha livremente, mas se mostra incapaz de se reunir para protestar duramente contra o Covil de Bandidos que toma conta do país, e que favorece o enriquecimento ilícito de milhares de canalhas esclarecidos públicos e privados, com a complacência, omissão ou cumplicidade de uma Justiça que não merece absolutamente ter esse nome e que agora vai resolver o problema da superlotação carcerária do país colocando na rua milhares de presos sem chance de terem uma carreira profissional ou uma fonte de renda. O que será que eles continuarão fazendo se não receberem uma polpuda bolsa-liberdade para que possam sobreviver? Ressalte-se também que o submundo da Justiça deve estar em polvorosa pois a nova fonte de renda da “primeira instância” vai ser ilimitada com a nova e provável comissão para a redução de fianças ou para a liberação de condenados “primários”.
Se alguém quiser saber como se acaba com o futuro de uma Nação sem derramamento de sangue, pergunte ao Retirante Pinóquio e seus comparsas. Eles têm a cartilha pronta e testada.
Geraldo Almendra
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