- A Justiça seletiva que
protege os canalhas –
Charge: Venancio |
Geraldo Almendra
Um dos maiores danos que a Fraude da Abertura Democrática causou ao
país tem sido a cada vez maior degeneração do funcionamento da Justiça.
Um presidencialismo fascista vem tomando forma a partir da entrega do
poder aos civis, sendo que sua melhor expressão começou a se consolidar a
partir da tomada do poder pelo PT e com a cumplicidade de sua base política
aliada.
A partir do escândalo do mensalão o conceito de independência entre os
podres poderes da República foi para o lixo. Atualmente temos, na verdade, um
Fascismo Autoritário disfarçado de presidencialismo de mentirinha, com uma
presidente refém de ameaças de corruptos no prostituído equilíbrio do jogo
político que mantém uma estúpida governabilidade para continuar promovendo o
país como um Paraíso de Patifes, desgovernado por Covis de Bandidos controlados
por Oligarquias e Burguesias de Ladrões.
A subordinação dos Tribunais
Superiores às ordens ou a influência do poder do Poder Executivo tem sido a
semente da degeneração moral do Poder Público, com sua estrutura organizacional
sendo varrida pelos tentáculos hediondos da corrupção e da prevaricação fazendo
milhares de funcionários públicos dignos e honrados reféns de canalhas
esclarecidos públicos e privados.
A sociedade não acredita mais
na Justiça, pois sua regra moral e ética viraram exceções penalizando
geralmente os carentes de recursos para bancar o exercício milionário da
advocacia mais “competente” e mais preparada para defender o direito dos
cidadãos perante os abusos de poder do Estado, ou das agressões dos infratores
que fazem da vida comum um inferno e uma incerteza de continuidade no dia
seguinte.
Com os comandantes das Forças Armadas de hoje manchando a história, a
honra, e a dignidade dos que lutaram ou deram suas vidas para evitar que o país
fosse dominado pelo comunismo genocida, chegamos ao estado da arte da
degeneração moral das relações público privadas absolutamente impune diante de
uma sociedade cúmplice por omissão ou anestesiada pela covardia de patriotas
quase mortos.
A Justiça não mais serve à
afirmação da Constituição como Lei Maior – mesmo com suas falhas – nem para a
execução dos ditames dos Códigos Legais vinculados para que as relações sociais
público-privadas possam acontecer com respeito às leis e a moralidade
necessária nas relações sociais.
O desrespeito fatal aos princípios constitucionais se deu recentemente
com sua reinterpretação – sem o advento de uma nova Constituinte – pelo STF ao
legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, sem um protesto relevante da
sociedade e seus mecanismos civis reguladores do correto funcionamento do poder
público.
Assim como a impunidade vai
livrar a gang dos quarenta e um da cadeia ou do ressarcimento do dinheiro
público roubado dos contribuintes, a mesma impunidade já está se apresentando
no trato do poder público com o escândalo do Ministério dos Transportes com
suas profundas raízes de prevaricação e corrupção plantadas no desgoverno Lula,
o mais sórdido político de nossa história, um mafioso da prostituição política
para nenhum futuro historiador botar defeito.
A história da hipocrisia no cenário da síndrome de rabo preso vai se
repetir: a Polícia Federal investiga e faz o show televisivo, o Ministério
Público de mentirinha aceita as denúncias, o Procurador-Geral da República
encaminha os réus com imunidade para o STF, e o STF leva mais de cinco anos
para analisar a questão e, no final, os crimes prescrevem.
Temos já a certeza que mesmo
para os que não têm imunidade, o submundo da justiça, subordinado às ordens dos
“figurões” de nossa apodrecida República vai permitir suas impunidades parciais
ou totais: devem se safar pagando pouco, ou podem até sofrer alguma penalidade
mais grave.
Contudo, para essa gente sórdida, o resultado prático será o mesmo:
mais ricos, talvez se transformando em prósperos donos de imóveis, fazendeiros,
ou com contas correntes no exterior recheadas de dinheiro roubado, todos tendo,
“depois do susto”, a mesma reação costumeira, isto é, rindo de forma escancarada
dos idiotas e imbecis dos contribuintes, que pagam toda essa sacanagem sem
nenhuma atitude que mereça alguma consideração do poder público.
A mãe que rouba manteiga para
passar no pão do filho, e o bandido ou assassino profissional que tiram a vida
dos cidadãos comuns, depois de uma infância e adolescência no gueto da miséria
ou da pobreza, são mortos pelos policiais ou pelos policiais-bandidos, ou vão
para a cadeia, com frequentes exceções dos filhos das oligarquias ou das
burguesias sórdidas que cometem crimes ou queimam pessoas vivas e acabam
impunes, e até promovidas em suas atividades profissionais dentro de empresas
estatais ou do poder público.
- Qual a diferença entre um bandido comum que estupra ou assassina um
cidadão e um corrupto tipo os da gang dos quarenta e um?
Vamos dar a nossa resposta: o corrupto é muito pior, pois geralmente
é um canalha esclarecido que tem proteção familiar e muitas vezes um bom
emprego, mas a soma de seus atos provocam milhares de mortes daqueles que
dependem dos serviços sociais que devem ser prestados pelo poder público, mas
acabam ficando restritos em função dos bilhões de reais que são subtraídos do
caixa do governo pelos corruptos e prevaricadores.
Arriscamo-nos a dizer, diante da dimensão da tragédia da corrupção do
país: o bandido comum deve ser preso e pagar na cadeia pelos seus crimes, mas o
corrupto deve simplesmente ser fuzilado pelas balas de seus milhares de
vítimas, pois não passa de um genocida que não precisaria roubar para viver com
conforto e dignidade, mas o faz porque não passa de um canalha esclarecido
assassino.
- Com que direito e quem nos autoriza a pensar de forma tão grave? – A
irresponsável, a inconsequente, a omissa e a covarde prática da Justiça
Seletiva no país.
Título, Texto e Grifos: Geraldo
Almendra, 22-07-2011
Edição: JP
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