Geraldo Almendra
“ATÉ QUE PONTO PODERÁ CHEGAR A
FALTA DE VERGONHA E DE PATRIOTISMO, A OMISSÃO, E A COVARDIA DE UMA SOCIEDADE
FEITA DE IMBECIS E PALHAÇA DOS REPRESENTANTES DA PROSTITUIÇÃO DA POLÍTICA?”
Como se já bastasse as quase
diárias denúncias de corrupção e prevaricação começam a vazar para o noticiário
livre da internet graves denúncias de putaria implícita e explícita praticadas
no submundo da promiscuidade dentro do poder público.
Alguém se lembra daquele
cartaz que uma moça segurava em uma manifestação com os dizeres “ME COME
RENAN”?
Foto: DR |
Tenho um amigo em Brasília que
me afirma que a sacanagem envolvendo figuras de primeiro e segundo escalão rola
solta, contrariando até aquele trecho de uma famosa música: “só não vale homem
com homem e mulher com mulher”.
Infelizmente meu amigo não me
fornece dicas maiores para que seja possível identificar os casais homossexuais
ou heterossexuais que segundo à boca pequena são bastante conhecidos das
atendentes de certos motéis, que mantém a sete chaves a identificação de seus
clientes que usam cartões de crédito corporativo para pagar suas diárias e
noitadas a serviço do Estado”.
Nesta semana tivemos publicado
na internet detalhada descrição de um escândalo sexual digno de um filmo pornô,
com a participação de figuras envolvidas na corrupção no Ministério dos
Transportes, denúncias essas que, até este momento, não tiveram esclarecimento,
negação ou ameaça de processo contra a fonte que divulgou o fato na internet,
sem qualquer constrangimento legal, certamente porque tem certeza da verdade
dos fatos podendo provar os mesmos a quem interessar possa.
O silêncio dos envolvidos
somente pode ter duas explicações: ou, como sempre, estão se lixando para a
opinião dos que pagam a conta da putaria, ou não querem mexer na panela
apodrecida para não feder mais ainda.
Alguém ainda se lembra das
denúncias das “festinhas particulares” onde se pagavam propinas e denunciadas
durante o caso Francelino, aquele que teve sua conta bancária invadida por
ordem de um canalha que ainda hoje continua impune? Geralmente a memória de uma
sociedade que vem se acostumando a ser feita de palhaça e imbecil tende a ser
muito curta, pois o medo de reagir e a omissão os anestesia.
Nesta semana mais uma bomba: informado na internet livre o sumiço de 5 horas da presidente Dilma no Rio de Janeiro sugerindo que ela esteve em uma reunião particular, sem testemunhas,
com o ex-presidente Lula.
Estaremos aguardando uma
negação ou uma explicação convincente para esta reunião “secreta”, se a mesma
realmente tiver acontecido e, como determina o ritual do exercício do cargo de
presidente, a informação de quem estava fazendo a segurança da presidente Dilma
e quem acompanhava formalmente a presidente nas suas atividades naquele dia.
O cargo de presidente da
República exige que todos os seus atos não familiares possam ser de
conhecimento público. Isto é compulsório.
Na ausência de explicações ou
esclarecimentos deveremos começar a ler na mídia insinuações sobre um provável
relacionamento mais íntimo entre a presidente Dilma e o ex-presidente Lula, o
que exigirá do STF um posicionamento sobre a viabilidade da presidente Dilma
continuar no cargo.
Não devemos esquecer que o
ex-presidente Lula afundou o país em um aumento inexplicável em sua dívida
pública para conseguir que sua indicada fosse sua sucessora. Será que estamos
próximos da explicação para os absurdos desse provável
lesa-pátria-estelionato-eleitoral?
Na ausência de explicações
para o encontro secreto ou a negativa de sua existência da forma veiculada
temos que acrescentar mais um adjetivo na nossa qualificação atual do país: é
também um verdadeiro puteiro dentro do Poder Público.
Tal sentimento da sociedade
por não receber satisfações ou explicações daqueles que sustenta com mais de
cinco meses de trabalho por ano deve desonrar e ofender profundamente as
pessoas dignas, éticas e honestas que exercem suas atividades profissionais dentro
e fora do poder público.
Título e Texto: Geraldo Almendra, 16-07-2011
Óleo sobre tela "Au salon de la Rue des Moulins", de Henri de Toulouse-Lautrec, 1894 |
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