quarta-feira, 20 de julho de 2011

Corrupção – Prevaricação - Putaria


Geraldo Almendra 
ATÉ QUE PONTO PODERÁ CHEGAR A FALTA DE VERGONHA E DE PATRIOTISMO, A OMISSÃO, E A COVARDIA DE UMA SOCIEDADE FEITA DE IMBECIS E PALHAÇA DOS REPRESENTANTES DA PROSTITUIÇÃO DA POLÍTICA?” 

Como se já bastasse as quase diárias denúncias de corrupção e prevaricação começam a vazar para o noticiário livre da internet graves denúncias de putaria implícita e explícita praticadas no submundo da promiscuidade dentro do poder público.
Alguém se lembra daquele cartaz que uma moça segurava em uma manifestação com os dizeres “ME COME RENAN”?

Foto: DR
Tenho um amigo em Brasília que me afirma que a sacanagem envolvendo figuras de primeiro e segundo escalão rola solta, contrariando até aquele trecho de uma famosa música: “só não vale homem com homem e mulher com mulher”.
Infelizmente meu amigo não me fornece dicas maiores para que seja possível identificar os casais homossexuais ou heterossexuais que segundo à boca pequena são bastante conhecidos das atendentes de certos motéis, que mantém a sete chaves a identificação de seus clientes que usam cartões de crédito corporativo para pagar suas diárias e noitadas a serviço do Estado”.
Nesta semana tivemos publicado na internet detalhada descrição de um escândalo sexual digno de um filmo pornô, com a participação de figuras envolvidas na corrupção no Ministério dos Transportes, denúncias essas que, até este momento, não tiveram esclarecimento, negação ou ameaça de processo contra a fonte que divulgou o fato na internet, sem qualquer constrangimento legal, certamente porque tem certeza da verdade dos fatos podendo provar os mesmos a quem interessar possa.
O silêncio dos envolvidos somente pode ter duas explicações: ou, como sempre, estão se lixando para a opinião dos que pagam a conta da putaria, ou não querem mexer na panela apodrecida para não feder mais ainda.
Alguém ainda se lembra das denúncias das “festinhas particulares” onde se pagavam propinas e denunciadas durante o caso Francelino, aquele que teve sua conta bancária invadida por ordem de um canalha que ainda hoje continua impune? Geralmente a memória de uma sociedade que vem se acostumando a ser feita de palhaça e imbecil tende a ser muito curta, pois o medo de reagir e a omissão os anestesia.
Nesta semana mais uma bomba: informado na internet livre o sumiço de 5 horas da presidente Dilma no Rio de Janeiro sugerindo que ela esteve em uma reunião particular, sem testemunhas, com o ex-presidente Lula.

Estaremos aguardando uma negação ou uma explicação convincente para esta reunião “secreta”, se a mesma realmente tiver acontecido e, como determina o ritual do exercício do cargo de presidente, a informação de quem estava fazendo a segurança da presidente Dilma e quem acompanhava formalmente a presidente nas suas atividades naquele dia.
O cargo de presidente da República exige que todos os seus atos não familiares possam ser de conhecimento público. Isto é compulsório.
Na ausência de explicações ou esclarecimentos deveremos começar a ler na mídia insinuações sobre um provável relacionamento mais íntimo entre a presidente Dilma e o ex-presidente Lula, o que exigirá do STF um posicionamento sobre a viabilidade da presidente Dilma continuar no cargo.
Não devemos esquecer que o ex-presidente Lula afundou o país em um aumento inexplicável em sua dívida pública para conseguir que sua indicada fosse sua sucessora. Será que estamos próximos da explicação para os absurdos desse provável lesa-pátria-estelionato-eleitoral? 
Na ausência de explicações para o encontro secreto ou a negativa de sua existência da forma veiculada temos que acrescentar mais um adjetivo na nossa qualificação atual do país: é também um verdadeiro puteiro dentro do Poder Público.
Tal sentimento da sociedade por não receber satisfações ou explicações daqueles que sustenta com mais de cinco meses de trabalho por ano deve desonrar e ofender profundamente as pessoas dignas, éticas e honestas que exercem suas atividades profissionais dentro e fora do poder público.
Título e Texto: Geraldo Almendra, 16-07-2011

Óleo sobre tela "Au salon de la Rue des Moulins", de Henri de Toulouse-Lautrec,  1894

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