quinta-feira, 21 de julho de 2011

Revanchismo ou Vendeta


Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Em recente texto, aventamos a hipótese de que inflama a mente da esquerda nacional um virulento revanchismo ou vendeta contra a Nação brasileira.
Esta acusação poderia ser rebatida não fossem as incontestáveis ações de desmantelamento da sociedade brasileira como um dos suportes da nacionalidade e da soberania desta terra.
Impossível, não visualizar uma motivação torpe que anima os algozes deste povo, o desvirtuamento dos costumes, a preocupação em dividir para desmoralizar e, provavelmente, depois incutir novos parâmetros morais.
E como observamos, cumprem à risca e com êxito os seus propósitos.
É flagrante que mergulham a sociedade brasileira num turbilhão de insensatez, incendiando ânimos, açulando espíritos, promovendo diferenças, incitando ao ódio e ao menosprezo.
As recentes reportagens da TV Band sobre a situação atual da Reserva Raposa Serra do Sol são um exemplo gritante. Lá, ficaram explícitos como prejudicar e desunir sem fazer força. No acirramento da pretensão de pequena parcela de indígenas conseguiram tumultuar, empobrecer e desmoralizar os agricultores e... os indígenas.
Chamou-nos atenção as palavras pretensiosas e até ameaçadoras do cacique macuxi Vice – Presidente do Conselho Indigenista de Roraima que foi entrevistado, e que não fosse pelo vistoso cocar, poderia ser qualquer um de nós.
Vimos como aquelas comunidades indígenas de há muito abandonaram a vida na selva e, certamente, nem pescar quanto mais caçar sabem. Seu esporte agora é chafurdar no lixo das cidades como Boa Vista.
No Mato Grosso do Sul, emerge um novo campo de atrito para alimentar a sanha da esquerda, como se abriu na área de Alcântara, antiga base de lançamento, posição privilegiada e estratégica, e que foi desmantelada para gáudio dos revanchistas da esquerda, falsamente condoídos com os quilombolas, apoiados em decisões que contrariam o próprio espírito da lei que destinava para aquelas comunidades algumas áreas do território nacional. Decisão por si, já eivada de incorreções.
Ao reescrever a nossa história, menosprezando lídimos exemplos de coragem, de cidadania, e ao disseminar falsos heróis, tripudiam na memória nacional, abrindo caminho para o turvamento das consciências, para o sepultamento do bom - senso e para a subversão da honra.
De há pouco, por coniventes leis com a bandidagem, praticamente ninguém poderá ser preso, mesmo em ato flagrante. No entanto, não se atreva a chamar de veado a um escandaloso homossexual. Se assim o fizer, o pesado braço da lei cairá sobre a sua cabeça.
Por um lado, tolerância zero, para o outro a tolerância infinita. Não custa perguntar, quantos arrolados no Mensalão foram presos? Alguém foi condenado por alguma CPI? As Comissões Éticas do Congresso condenaram alguém? O Batistti foi extraditado? O Pagot será penalizado? E o Ministro Nascimento?
Por tudo, salta aos olhos que existe um complô, que está em marcha uma determinação para prostrar de quatro esta Nação. Não duvidem, sofremos uma terrível vingança. Para muitos isto é um revanchismo.
Nós concordamos com a hipótese de revanchismo, pois a canalhice e os erros são tantos que devem ser propositais. Tanta incúria e tanta esbórnia só podem ser friamente planejadas.
A desconstrução da Nação é a desgraça que se abate sobre todos nós, e o pior, com o nosso beneplácito.
Que os céus tenham piedade de nós, pois eles não têm.
Gen. Bda Valmir Fonseca Azevedo PereiraBrasília, DF, 20 de julho de 2011
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