Não há dúvida de que o artigo
está muito bem feito. Contudo, o destino previsto sempre pode ser mudado,
afinal, nos foi concedido o livre arbítrio como Direito Natural, que nem o
socialismo pode retirar. Refiro-me à frase:
“O que Lula provocou em oito
anos de governo não conseguiremos reconstituir em vinte, ou seja, retomar a
nossa estima como Nação maior, mesmo sem prêmio Nobel (vejam só!), mas com uma
proposta digna de educação, segurança e saúde de massas!”
Todo um povo pode mudar em
dois estágios: inicialmente o comportamental e o depois a mentalidade. Se
quisermos que o Povo seja digno do III Milênio, de uma Nação soberana e próspera,
com seu povo igualmente próspero, a reforma e até reengenharia das
instituições, temos que começar pelo modelo de (des) organização do Estado
Brasileiro, na forma como proposta pelo Projeto Federalista. As pessoas
passarão a se comportar de acordo com as novas regras, e aí sim, em vinte anos,
a nova mentalidade reinará, tornando o comportamento automático.
Isso vale para qualquer povo
do mundo, porque gente é igual em qualquer lugar do mundo. Todas as nossas
características bem aferidas pelos sociólogos e cientistas políticos estão
corretas e dependem essencialmente do modelo, como consequência e não como
causa. Admitir o contrário é demonstrar que não se acredita em mais nada, e,
meus caros, se eu estivesse nessa situação, ou me isolaria completamente em alguma
cidade do interior, vivendo uma pacata vida, bem longe de tudo, ou mudaria de
país. Afinal, não dá para conviver com a omissão, já que apenas criticar pode
acordar muita gente a acordar, mas e... e daí? Para onde vamos? Não podemos nos
deixar transformar em baratas tontas, agitados sem rumo. Por isso, o Projeto
Federalista, de reforma do modelo de Estado, que pode ser feita começando pela
construção do nosso veículo que transportará o remédio para o Brasil.
A função de pessoas
esclarecidas vai além da crítica, precisa apontar soluções ou aderir a uma que
esteja sendo proposta. O Almendra deu um exemplo perfeito nessa direção
escrevendo sobre problemas e apontando o federalismo como solução e até, “sem
papas no teclado” indicando o Partido Federalista, o único que está propondo
isso. Nessa linha, meus caros, quero propor a lavra de artigos com todas as
formas de abordagem sobre os problemas do País e dessa corja que ocupou os
Poderes, mas sempre apontando o caminho, a solução, para que não cometamos um
crime de ampliar a desesperança nas pessoas que lêem e não enxerguem o que
fazer, caindo no “fazer o quê” ou “está tudo dominado mesmo”, pois isso destrói
o tecido social, exatamente o que a corja quer.
Não quero esperar pela necrose
dessa corja, pois se nada for feito, não interrompermos objetivamente esse
processo, creia-me, nem dentro de casa será seguro... e elles ficarão
com seus sucessores, por mais uns cem anos, ou mais, superando a extinta URSS,
cujo povo russo e ucraniano, depois de 70 anos de formação de gerações
deformadas, estão realmente perdidos. Tal como Cuba, que resolveu seguir o
modelo capitalista e agora não encontra capital humano.
E então? Podemos ser
propositivos?
Texto: Thomas Korontai,
31-07-2011
Ilustração: Resistência Democrática
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