sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O que o paraíso dos patifes prefere ignorar sobre o seu guru


Geraldo Almendra
“O Lula é um retrato do cidadão brasileiro: oportunista, vagabundo, inimigo da leitura e da educação...”.
Ao assistirmos a entrevista do jornalista José Nêumanne, amplamente divulgada na Internet, podemos depreender que o conteúdo do seu livro “O que sei sobre Lula” tem um caráter de revelação muito mais deprimente do que uma descrição real dessa fraude humana chamada Luís Inácio Lula da Silva.
O jornalista formaliza, pela nossa interpretação, e sem a covarde, hipócrita e leviana edição dos fatos - prática comum do jornalismo marrom de veículos de comunicação de massa, parcialmente ou totalmente reféns das relações espúrias que mantêm com o poder público -, que se o Brasil se rendeu à liderança de um gangster da política é porque a sua maioria se assemelha à verdadeira imagem da degeneração dos mais básicos valores que um ser humano digno deveria ter como fundamento de seus atos políticos ou sociais.
Na verdade, o livro deverá revelar de uma forma brilhantemente didática, aquilo que o país covardemente se recusa, a saber, ou acreditar: o quase inacreditável apodrecimento moral das relações sociais público-privadas no país, especialmente pelos fatos políticos ocorridos durante a Fraude da Abertura Democrática, qualificação essa não usada no livro, mas de nossa responsabilidade.
A “inteligência política de um gângster” não poderia justificar por si só o apodrecimento de valores de uma sociedade, mas sim um processo histórico com a infelicidade da combinação de uma planejada falência cultural e educacional que serviu de instrumento para os canalhas esclarecidos transformarem a massa social falida de educação, cultura, e princípios, em seus eleitores ou lacaios, servidores ou cúmplices de oligarquias políticas e burguesia de ladrões e corruptos.
Não podemos imputar a um gângster da política a responsabilidade de transformar em imbecis e palhaços de suas ações a maioria de uma sociedade, e somente temos que reconhecer sua inteligência política de aproveitar aquilo que já estava apodrecido para alimentar sua promíscua, desonesta, estelionatária, imoral e aética ascensão ao poder.

Podemos afirmar que a diferença entre o Retirante Pinóquio e todos os outros presidentes que estiveram no poder durante a Fraude da Abertura Democrática se limita apenas a uma questão de base formal educacional e cultural. Em termos de caráter todos se mostraram vinho da mesma pipa da corrupção ensandecida que vem destruindo o país desde que o Regime Militar, de maneira irresponsável e inconsequente, entregou o país aos civis.
Nenhum cidadão poderia ter o poder de corromper o compulsório patriotismo de comandantes militares que nunca deveriam ter se rendido à liderança de um gângster, pois o que a Constituição determina em sua essência é que as Forças Armadas devam proteger o país justamente dos atos de vandalismo moral e éticos praticados pelos traidores que assumem o poder para promover a degeneração das relações sociais público-privadas, o dos mais importantes fatores de desestabilização da segurança nacional.
A voluntária subordinação de comandantes militares a um bandido e seus cúmplices, que não cansam de humilhar e desqualificar as casernas determina que o Brasil esteja entregue à sua própria sorte, pois se as Forças Armadas não tiveram coragem de enfrentar seus inimigos internos – liderados por um gângster - como poderia fazer frente aos seus inimigos externos se esses resolveram fazer do Brasil seu refém político e econômico?
No momento em que militares da ativa, covardemente, abrem mão do seu direito de participar de uma missa para mais de uma centena de mortos, civis e militares, assassinados por ordens dos terroristas que estão no poder, temos a certeza que as Forças Armadas do nosso país, salvo casos isolados, já se renderam sem qualquer resistência aos covis de bandidos que tomaram conta do poder público. Não há mais o que esperar dos derrotados guardiões da Constituição, sem que fosse necessário disparar um só tiro durante a Fraude da Abertura Democrática.
O pano de fundo de toda essa desgraça social, devemos ressaltar, tem sido o apodrecimento do Poder Judiciário em toda a sua extensão, único instrumento que seria capaz de deter a desmoralização do Poder Público pela sua transformação em um habitat de cidadãos sórdidos que se entregaram a um projeto de poder rigorosamente genocida.
O poder da corrupção se revela muito mais forte do que o poder das balas em um cenário do apodrecimento moral de uma sociedade solidária com os atos do maior gângster da história da política no país.
Os corruptos deveriam ser julgados por um Tribunal de Guerra, pois esses canalhas são tão assassinos quanto aquele que representa para o Retirante Pinóquio uma das maiores personalidades do século: Adolf Hitler, bastando apenas contar os mortos, vítimas da omissão corrupta do poder público durante a Fraude da Abertura Democrática.
Ficaremos na história do século XXI como a sociedade mais covarde, mais imoral, mais degenerada, e mais corrupta da Civilização Ocidental, uma sociedade que se deixou liderar por “um filho de um canalha, bêbado, autoritário, machista, mulherengo e analfabeto com uma santa”, um filho, que com diligência corrupta e imoral, aperfeiçoou, sem limites, as características genéticas do pai.
Apenas recomendo tomarem o melhor remédio existente para vômito, pois um terrível enjoo – pela visão do apodrecimento do cadáver de uma Nação – será inevitável e ninguém com um mínimo de consciência crítica poderá discordar daquilo que sempre estamos afirmando: O Brasil durante a Fraude da Abertura Democrática foi transformado em um Paraíso de Patifes, desgovernado por Covis de Bandidos controlados por Oligarquias e Burguesias de Ladrões.
Título e Texto: Geraldo Almendra, 26-08-2011
Edição: JP
Clique na imagem para acessar a entrevista de José Nêumanne
Captura de tela: JP
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