... do blá-blá-blá dos bonecos de ventríloquo.
O chavão preferido é a “bandeira”… Que se a
companhia for vendida o país deixará de ter uma companhia aérea de bandeira.
Bobagem. Por dois motivos:
1) Primeiro, pessoalmente, julgo que o Estado não
tem que ser “empresário”, não tem que administrar empresas aéreas, fábrica de
quibes e outras empresas… Sempre, repito, sempre, aqui e acolá, essas empresas
públicas raramente são bem administradas e muito frequentemente são feudos
político-partidários e sindicais! Onde quem administra é indicado pelo Governo
(muitas vezes o indicado nunca passou perto da “empresa”) e onde os “trabalhadores”
têm um status que os demais trabalhadores do setor privado não têm. O mais
importante é o da inadmissibilidade. Em suma, tornam-se uma fortaleza
inexpugnável. Estou me lembrando da Petrobras e da Vale do Rio Doce. A primeira
é estatal. A segunda foi. Hoje, privatizada, tornou-se um colosso. Ah, e a
Embraer, o que foi e o que é agora, hein?
Penso que o Estado tem um tripé de
responsabilidade: Saúde, Segurança e Educação.
2) E sobre a “bandeira”: o Brasil, na década de
60, tinha duas companhias de “bandeira”: a Panair (voando para a
Europa) e a Varig. Com a incorporação da primeira pela segunda, esta tornou-se
a empresa de “bandeira”, com o monopólio das frequências internacionais. Na
década de 90, outras empresas brasileiras voavam também para o exterior. A
Vasp, por exemplo, voava para Seul, Coreia do Sul, e Zurique; a Transbrasil
chegou a voar para Lisboa.
Os Estados Unidos da América têm dezenas, para não
dizer centenas, de empresas aéreas de… bandeira. Todas privadas. E têm pintado
nas caudas dos seus aviões a bandeira dos EUA.
Ah, a Colômbia também tem uma empresa privada de “bandeira”.
Veja na foto:
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