quinta-feira, 1 de maio de 2014

[MH-370 versus PP-VLU] Primeira parte: As aeronaves

José Manuel
Faz-se necessário, devido ao tamanho do texto e para melhor compreensão, que o mesmo seja publicado em três partes.

Os fatos a serem relatados aqui, são parcialmente hipotéticos, apenas os quero contar, trinta e cinco anos depois, porque assisti pessoalmente e vivenciei coincidências das quais nunca pude me desvencilhar e entender  plenamente.
Pouquíssimas pessoas têm o conhecimento destes relatos, e neste momento em que uma nova tragédia se abate sobre a aviação comercial no mundo, a similaridade com a perda do nosso avião e dos nossos colegas  me  induziu a este relato meramente histórico.
Fica a cargo de cada um que o vier a ler tirar as suas próprias conclusões.

Na noite de 31 de maio para 1º de junho de 2009, o Airbus-330 da Air France, efetuava o voo nº 447, do Rio de Janeiro com  destino a Paris, quando após três horas e já ultrapassando o limite de vigilância dos radares  brasileiros, desapareceu da tela dos controladores, mergulhando no meio do oceano Atlântico, infelizmente com 228 pessoas a bordo.

Neste triste episódio, dois dias depois, ou seja, no dia 2 de junho, foram avistados os primeiros destroços, sendo que no dia 3 foram confirmados como pertencentes ao avião francês.


Lamentavelmente este é o resumo de uma tragédia, mas com causa e efeitos conhecidos,  porque não pode ser diferente em hipótese alguma, a não ser que a mão do homem esteja presente e intencional ao evento fatal.

Aeronaves gigantes como o B-777 e mesmo o B-707 menor, são alvos muito grandes para simplesmente desaparecerem sem deixar vestígios.

Para corroborar esta afirmação, o AF-447, quarenta minutos  antes de ser detectado pelos radares senegaleses, o que não ocorreu, iniciou o procedimento do sistema ACARS ou  sistema dirigido de comunicação e informação da aeronave, enviando sinais intermitentes de rotina, ou "pings" como são conhecidos  hoje em dia, em casos de problemas em voo.

No caso do MH-370, além do transponder ter sido desligado, o sistema ACARS, também o foi, ou seja, a mão humana esteve aqui claramente  presente.
Esta é a diferença básica entre os eventos do AF-447 e os dois desaparecimentos do agora  Malaysia e o da Varig em 30 de janeiro de 1979.
Ambos desapareceram  sem deixar nenhuma evidência, nenhum vestígio de que tenham sofrido pane em voo ou mesmo sofrido uma queda.
Isso simplesmente não dá para acreditar, e há que haver uma resposta para o fato, nem que seja por vias não convencionais.

O Malaysia MH-370 está sendo procurado por vinte e seis países, com toda a tecnologia de ponta há mais de cinquenta dias e até agora nada, absolutamente nada apareceu.

O Varig RG 967, PP-VLU, em 1979 também foi procurado por diversos países, mais de cinquenta mil fotos foram tiradas com a melhor tecnologia da época e... também absolutamente nada!

A única diferença aparente entre os dois casos, e passados trinta e cinco anos, está no número de vítimas, pois o RG 967 era um cargueiro, o número de pessoas desaparecidas foi de seis, sendo dois engenheiros de voo, dois segundos-oficiais e dois oficiais comandantes.


Tripulação:
- Comandante Gilberto Araújo da Silva
- Comandante Erni Peixoto Mylius (Atuando como 1º oficial)
- 2º oficial Antonio Brasileiro da Silva Neto (Atuando como 1º oficial)
- 2º oficial Evan Braga Saunders
- Engenheiro de Voo José Severino Gusmão de Araújo
- Engenheiro de Voo Nícola Exposito

Foto: Jorge Tadeu da Silva
Em 1979, voando  a linha internacional,  eu cursava, entre voos, um curso  pré-vestibular que me habilitaria a uma faculdade, quando conheci no curso a esposa de um diretor da Standard Elétrica, empresa americana no Brasil na época e ainda na fase de sua pujança industrial.

Standard Elétrica, Rio de Janeiro, Vicente de Carvalho, década de 60
Pessoa extremamente interessante, ele tinha como hobby participar de um grupo que estudava o fenômeno  UFO e suas  atividades. Tinha como característica, a facilidade de ser um hipnotizador nato, e utilizava essa facilidade para fazer regressão assistida, nas reuniões sobre o assunto.

Fui convidado a participar de algumas dessas reuniões e logo a seguir, quando aconteceu o evento do desaparecimento do VLU, dei a ideia de aplicarmos a hipnose a alguém, com o intuito de tentar esclarecer aquele desaparecimento lamentável e a situação dos nossos colegas que faziam parte daquela tripulação.
José Manuel, maio de 2014
Edição: JP

Continua…

10 comentários:

  1. Somente para esclarecer
    O acidente com o Airbus da Air France aconteceu em 2010 e não em 2009.

    ResponderExcluir
  2. Minhas filhas acabam de corrigir-me. O ano certo é realmente 2009. Perdão pelo palpite errado.
    Pedro Américo

    ResponderExcluir
  3. Os fatos relatados são muito interessantes, porém, estou querendo continuar lendo o restante. Por favor, quando sair, me envie. Obrigado

    ResponderExcluir
  4. Aguardamos o escritor concluir o texto . Que venha segunda parte .

    Sidnei Oliveira
    Assistido Aerus - RJ

    ResponderExcluir
  5. Jonathas Filho
    Sabes que independente de ser colega e amigo, eu sou seu fã e fico curioso com o desenrolar dessa sua narrativa. Temos um colega chamado Vitorio Peret que é um ufologista dos bons; sugiro que o adicione no Face (usa o nome como acima) e converse com ele. Vc vai apreciar. Aproveito para sugerir a aquisição e leitura do livro '"HISTÓRIA DESCONHECIDA DOS HOMENS DESDE HÁ CEM MIL ANOS" de Robert Charroux. Lance esse nome no Google que irão aparecer uma série de sebos com preços super baratos e vc ainda pode escolher o estado de conservação que se apresenta. Por favor, dê continuidade à mais essa pérola da sua lavra pois, estou ansioso pelo relato. Grande abraço fraterno. Jonathas Filho

    ResponderExcluir
  6. Cadê a segunda parte meu irmão....inicia e não completa cara !!!!!!!!!

    ResponderExcluir
  7. Querida pessoa, eu não sei se o conheço, mais gostaria de lhe dizer que eu estava em TÓKIO- NA RITA= ALMOÇANDO COM O cmt.GILBERTO, ele em brincadeira me disse, FARIAS VAMOS COM NOSSO, PODEREMOS FALAR UM POUCO DE NOSSO TEMPO DE ANTIGUIDADE NA AVIAÇÃO, JÁ QUE VC MORA PERTO DO BRASILEIRO(ALIAS EU ESTA ATÉ DEVENDO DINHEIRO A ELE POIS AVIA COMPRADO O CARRO DELE LA EM LA) DESTA FORMA EU GOSTARIA MUITO DE SABER ESTA HISTORIA TODA, OBRIGADO WILSON FARIAS-WILFAR.759@GMAIL.COM

    ResponderExcluir
  8. Recebi de uma amiga, esse e-mail sobre o PP-VLU, estou curiosa, como todos os demais, pelos próximos , sou a viúva do José Severino, realmente ´há um mistério sem dúvida. Paz.
    Onilda

    ResponderExcluir
  9. Apenas como correção o Sr. Antonio Brasileiro da Silva Neto atuava como 2º Oficial no referido voo e não como 1° oficial. Éramos colegas nesta época e não posso deixar de lembrar que fiz parte da tripulação como 2º Oficial do Voo que partiu do Rio de Janeiro para Los Angeles no PP-VLU que após a substituição da tripulação seguiu para Tókio. Tendo ocorrido esta tragédia na sua volta de Tókio. Perdí neste voo 6 grandes amigos, incluindo o 2º oficial Saunders colega de turma em 1974 sendo amigo até hoje de sua viúva Jane.

    ResponderExcluir

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-