Faz-se necessário,
devido ao tamanho do texto e para melhor compreensão, que o mesmo seja
publicado em três partes.
Os fatos a serem relatados
aqui, são parcialmente hipotéticos, apenas os quero contar, trinta e cinco
anos depois, porque assisti pessoalmente e vivenciei coincidências das quais
nunca pude me desvencilhar e entender plenamente.
Pouquíssimas pessoas têm o
conhecimento destes relatos, e neste momento em que uma nova tragédia se abate
sobre a aviação comercial no mundo, a similaridade com a perda do nosso avião e
dos nossos colegas me induziu a
este relato meramente histórico.
Fica a cargo de cada um que
o vier a ler tirar as suas próprias conclusões.
Na noite de 31 de maio para 1º
de junho de 2009, o Airbus-330 da Air France, efetuava o voo nº 447, do Rio
de Janeiro com destino a Paris, quando após três horas e já ultrapassando
o limite de vigilância dos radares brasileiros, desapareceu da tela dos
controladores, mergulhando no meio do oceano Atlântico, infelizmente com 228
pessoas a bordo.
Neste triste episódio, dois
dias depois, ou seja, no dia 2 de junho, foram avistados os primeiros
destroços, sendo que no dia 3 foram confirmados como pertencentes ao avião francês.
Lamentavelmente este é o
resumo de uma tragédia, mas com causa e efeitos conhecidos, porque
não pode ser diferente em hipótese alguma, a não ser que a mão do homem
esteja presente e intencional ao evento fatal.
Aeronaves gigantes como o
B-777 e mesmo o B-707 menor, são alvos muito grandes para simplesmente
desaparecerem sem deixar vestígios.
Para corroborar esta
afirmação, o AF-447, quarenta minutos antes de ser detectado pelos
radares senegaleses, o que não ocorreu, iniciou o procedimento do sistema ACARS ou sistema dirigido
de comunicação e informação da aeronave, enviando sinais
intermitentes de rotina, ou "pings" como são conhecidos hoje em
dia, em casos de problemas em voo.
No caso do MH-370, além do transponder ter sido desligado, o
sistema ACARS, também o foi, ou seja, a mão humana esteve
aqui claramente presente.
Esta é a diferença básica
entre os eventos do AF-447 e os dois desaparecimentos do agora Malaysia e
o da Varig em 30 de janeiro de 1979.
Ambos desapareceram sem
deixar nenhuma evidência, nenhum vestígio de que tenham sofrido pane em voo ou
mesmo sofrido uma queda.
Isso simplesmente não dá para
acreditar, e há que haver uma resposta para o fato, nem que seja por vias não
convencionais.
O Malaysia MH-370 está sendo
procurado por vinte e seis países, com toda a tecnologia de ponta há mais de
cinquenta dias e até agora nada, absolutamente nada apareceu.
O Varig RG 967, PP-VLU, em 1979
também foi procurado por diversos países, mais de cinquenta mil fotos foram
tiradas com a melhor tecnologia da época e... também absolutamente nada!
A única diferença aparente
entre os dois casos, e passados trinta e cinco anos, está no número de vítimas,
pois o RG 967 era um cargueiro, o número de pessoas desaparecidas foi de seis,
sendo dois engenheiros de voo, dois segundos-oficiais e dois oficiais
comandantes.
Tripulação:
- Comandante Gilberto Araújo da Silva
- Comandante Erni Peixoto Mylius (Atuando como
1º oficial)
- 2º oficial Antonio Brasileiro da Silva Neto
(Atuando como 1º oficial)
- 2º oficial Evan Braga Saunders
- Engenheiro de Voo José Severino Gusmão de
Araújo
- Engenheiro de Voo Nícola Exposito
Foto: Jorge Tadeu da Silva |
Em 1979, voando a linha
internacional, eu cursava, entre voos, um curso pré-vestibular que
me habilitaria a uma faculdade, quando conheci no curso a esposa de um diretor
da Standard Elétrica, empresa americana no Brasil na época e ainda na fase de
sua pujança industrial.
Standard Elétrica, Rio de Janeiro, Vicente de Carvalho, década de 60 |
Pessoa extremamente
interessante, ele tinha como hobby participar
de um grupo que estudava o fenômeno UFO e suas atividades. Tinha
como característica, a facilidade de ser um hipnotizador nato, e utilizava essa
facilidade para fazer regressão assistida, nas reuniões sobre o assunto.
Fui convidado a participar de
algumas dessas reuniões e logo a seguir, quando aconteceu o evento do
desaparecimento do VLU, dei a ideia de aplicarmos a hipnose a alguém, com o
intuito de tentar esclarecer aquele desaparecimento lamentável e a situação dos
nossos colegas que faziam parte daquela tripulação.
José Manuel, maio de 2014
Edição: JP
Continua…
Somente para esclarecer
ResponderExcluirO acidente com o Airbus da Air France aconteceu em 2010 e não em 2009.
Minhas filhas acabam de corrigir-me. O ano certo é realmente 2009. Perdão pelo palpite errado.
ResponderExcluirPedro Américo
Os fatos relatados são muito interessantes, porém, estou querendo continuar lendo o restante. Por favor, quando sair, me envie. Obrigado
ResponderExcluirAguardamos o escritor concluir o texto . Que venha segunda parte .
ResponderExcluirSidnei Oliveira
Assistido Aerus - RJ
Jonathas Filho
ResponderExcluirSabes que independente de ser colega e amigo, eu sou seu fã e fico curioso com o desenrolar dessa sua narrativa. Temos um colega chamado Vitorio Peret que é um ufologista dos bons; sugiro que o adicione no Face (usa o nome como acima) e converse com ele. Vc vai apreciar. Aproveito para sugerir a aquisição e leitura do livro '"HISTÓRIA DESCONHECIDA DOS HOMENS DESDE HÁ CEM MIL ANOS" de Robert Charroux. Lance esse nome no Google que irão aparecer uma série de sebos com preços super baratos e vc ainda pode escolher o estado de conservação que se apresenta. Por favor, dê continuidade à mais essa pérola da sua lavra pois, estou ansioso pelo relato. Grande abraço fraterno. Jonathas Filho
Interessante!
ResponderExcluirCadê a segunda parte meu irmão....inicia e não completa cara !!!!!!!!!
ResponderExcluirQuerida pessoa, eu não sei se o conheço, mais gostaria de lhe dizer que eu estava em TÓKIO- NA RITA= ALMOÇANDO COM O cmt.GILBERTO, ele em brincadeira me disse, FARIAS VAMOS COM NOSSO, PODEREMOS FALAR UM POUCO DE NOSSO TEMPO DE ANTIGUIDADE NA AVIAÇÃO, JÁ QUE VC MORA PERTO DO BRASILEIRO(ALIAS EU ESTA ATÉ DEVENDO DINHEIRO A ELE POIS AVIA COMPRADO O CARRO DELE LA EM LA) DESTA FORMA EU GOSTARIA MUITO DE SABER ESTA HISTORIA TODA, OBRIGADO WILSON FARIAS-WILFAR.759@GMAIL.COM
ResponderExcluirRecebi de uma amiga, esse e-mail sobre o PP-VLU, estou curiosa, como todos os demais, pelos próximos , sou a viúva do José Severino, realmente ´há um mistério sem dúvida. Paz.
ResponderExcluirOnilda
Apenas como correção o Sr. Antonio Brasileiro da Silva Neto atuava como 2º Oficial no referido voo e não como 1° oficial. Éramos colegas nesta época e não posso deixar de lembrar que fiz parte da tripulação como 2º Oficial do Voo que partiu do Rio de Janeiro para Los Angeles no PP-VLU que após a substituição da tripulação seguiu para Tókio. Tendo ocorrido esta tragédia na sua volta de Tókio. Perdí neste voo 6 grandes amigos, incluindo o 2º oficial Saunders colega de turma em 1974 sendo amigo até hoje de sua viúva Jane.
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