Não posso subscrever os apelos
à passividade, branca ou nula, a propósito da próxima oportunidade eleitoral.
Agora que a campanha para as eleições europeias se esgota, sem que a União
Europeia estivesse no centro, uma vez que a refrega eleitoral não passa de um
ajuste de contas e uma luta de galos de contas entre o PSD e o PS, o debate e o
combate é pelo melhor resultado possível como aferição de um ensaio
pré-legislativas 2015. Por isso, no próximo Domingo só na aparência se escolhem
os representantes de Portugal no Parlamento Europeu: o que se plebiscita é o
Governo Condicionado 2011-2014 ou o Partido-Máfia da Bancarrota 2005-2011.
É, porém, a Abstenção que vai
ganhar. Nas europeias, entre 1987 e 2009, passou de 27,8% para 63,2% e vai
voltar a crescer desta vez. No entanto, toda a gente deveria recordar que a
demissão do exercício mínimo do voto abre a porta aos extremismos de Esquerda e
de Direita, tal como abre a porta a possibilidades grotescas, a oportunistas e
aos oportunismos que permitiram o trajecto despesista e insano 2005-2011. Votar
também é, senão escolher, evitar males maiores, repetição de males maiores,
reincidência em males maiores. O pior desastre de um Povo é dar de novo o
benefício da dúvida a daninhos, rapaces e sociopatas, cujas obras más gritam
todos os dias e perseguir-nos-ão ainda por algum tempo, enquanto não lograrmos
um País superavitário, de contas sólidas, capaz de crescimento e poupança.
Temos a obrigação de construir, finalmente, um tal País, aberto ao Ocidente e
ao Oriente, no Euro.
![]() |
Francisco Assis e José Sócrates |
Título, Imagem e Texto: Joaquim Carlos, PALAVROSSAVRVS REX, 20-05-2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-