Já consigo alçar voo...
Precisei reinventá-las... Elas
ficaram amassadas e rasgadas depois da queda livre abismo abaixo e do forte
impacto no chão. Saí procurando os meus pedaços e, nesse período de
restauração, percebi que tenho uma boa resistência.
Sempre achei que o que tenho
de melhor em se tratando de sensibilidade, deve-se à infância lúdica que tive,
quando eu aprendi a ver e a sentir as cores do sertão e, ainda menina, queria
que a minha essência tivesse o cheiro da terra e já imaginava a sensação do
vento acariciando um corpo que voa.
O impacto da queda me arremessou
à vida e as novas asas dão mais flexibilidade ao meu voo. Mas, o mais
importante ao olhar para elas, é saber que mulheres que voam não sentem a
tentação de quererem ser amadas a qualquer preço e que devemos bater asas
sempre que se fizer necessário.
A cada dia me reinvento e
reconstruo com a ponta do meu pincel.
Título, Pintura e Texto: Angela Felipe, 20-05-2014
Via Ever Botelho
Grata por ter compartilhado minha obra.
ResponderExcluirUm abraço brasileiro!
Obrigado Jim Pereira, O importante e proveitoso trabalho que você faz, no seu jornal " O Cão que Fuma " . A melhor informação sobre os mais variados temas. Aqui você nos trás a Angela Felipe, artista brasileira, em franca ascensão na sua arte. Um abração do Brasil para você.
ResponderExcluirAngela e Ever,
ResponderExcluirEu é que agradeço a oportunidade de postar e divulgar o vosso belo trabalho.
Abraços carinhosos./-