ENQUANTO BRASIL TENTA O
HEXACAMPEONATO MUNDIAL DE FUTEBOL, ISRAEL DESCOBRE UM MEIO DE REVERTER OS DANOS
DA DOENÇA DE ALZHEIMER
Francisco Vianna
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A Prof. Illana Gozes, o grande
astro da seleção israelense que coleta títulos mundiais de Prêmios Nobel. Foto:
cortesia da UTA
|
Se for perguntado aos
governantes de Israel se gostariam de sediar a Copa do Mundo, da FIFA,
certamente os judeus responderiam que preferem investir todos os imensos
recursos necessários para tal fim em suas universidades, hoje, entre os mais
adiantados centros de pesquisa do mundo. O que os judeus têm conseguido
conquistar através de suas pesquisas científicas, torna, cada vez mais, o
Estado de Israel um país cada vez mais valioso para a humanidade como um todo.
A última pesquisa da “seleção”
da Universidade de Tel Aviv representa um ‘gol de placa’ – no jargão
futebolístico brasileiro – na profilaxia e recuperação de pessoas de idade
vitimadas por demências senis tais como a doença de Alzheimer, conseguindo até
reverter seus danos cerebrais observados antes do novo tratamento.
O novo método envolve uma
proteína semelhante à que protege o cérebro de lesões e danos, mas que, no
entanto, está ausente nos pacientes com doença de Alzheimer.
Ainda não se sabe, com todos
os detalhes, o que causa a doença de Alzheimer, mas as condições físicas que
levam ao desenvolvimento dessa neuropatologia demencial da senilidade estão
muito claras para os cientistas, ou seja, o acúmulo de placas e novelos
neuronais que matam as células cerebrais nas pessoas que sofrem dessa doença,
levando a pessoa à degeneração da função cognitiva e perda de memória
progressiva até um grau que se torna incompatível com a manutenção da
vida.
Partindo do conhecimento dessa
proteína protetora, a equipe da Prof. Illana Gozes, “matou a bola no peito, fez
uma série de tabelinha brilhantes e, de bicicleta, marcou um gol de placa”,
decisivo para vencer o jogo contra o time da Alzheimer...
Um dos objetivos mais
importantes nessa “partida decisiva” tem sido o de estabelecer modos de
proteger os neurônios cerebrais das placas e neurofibrilas que formam
minúsculos novelos que destroem a função neuronal. Num estudo publicado na
edição de maio do Jornal da Doença de Alzheimer, a Profª. Illana Gozes, da
Universidade de Tel Aviv, descreve como a NAP, um fragmento de uma proteína
essencial para a formação neuronal do cérebro, tem evidenciado em estudos
prévios a sua ação protetora do tecido cerebral. A perda de NAP expõe os
neurônios ao dano físico resultante do comprometimento de suas funções,
principalmente as cognitivas e de equilíbrio, que eventualmente os destrói, e
como a aplicação de proteínas semelhantes à NAP que estão sendo sintetizadas na
UTA impedem que esses danos progridam e até recuperam as suas funções
celulares. E tais proteínas foram descobertas por Gozes e sua equipe. “A
pesquisa”, disse ela, “pode eventualmente levar ao desenvolvimento de novas
drogas que possam curar ou controlar de modo satisfatório os efeitos da doença
de Alzheimer e de outras demências senis”.
No Brasil de hoje, qualquer
estudante de escola secundária sabe de cor os nomes dos futebolistas convocados
para disputar a Copa da FIFA de futebol no país e se esforçam em colecionar as
figurinhas desses artistas da bola, mas não fazem a menor ideia do que
abnegados cientistas vêm descobrindo para o bem da humanidade.
Talvez seja a hora de criar
álbuns de figurinhas com as figures desses heróis anônimos, entre os quais,
certamente, a da Prof. Illana Gozes ocuparia um lugar de destaque, sem que
Neymar ou Messi perdessem nada de seu brilho.
Título e Texto: Francisco Vianna, 18-05-2014
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