
E o dia também!
E todos gostam de festas e baladas, e nesse ínterim sonega-se
Educação e outras obrigações, mas, quem se importa?
E os espelhinhos ainda continuam sem refletir as
nossas maiores necessidades...
Descobrimento e colonização à parte, continuamos
cobertos por um espesso manto nebuloso que impede a visão e não proporciona qualquer
desenvolvimento para o aumento da capacidade cognitiva da imensa maioria da
patuleia.
O
processo cognitivo é abrangente nos diversos
componentes da mente humana como o raciocínio, o pensamento, a percepção, a linguagem,
a memória, entre outros que fazem parte da inteligência humana.
Sem Educação
e com pouquíssima intelectualidade, viceja o atraso e tudo mais que seja
relativo à falta de conhecimento e/ou sabedoria. Esse problema social
gravíssimo é do conhecimento de todos desde priscas eras e cuja solução é e
sempre foi mais fácil de ser aplicada do que os paliativos que são utilizados,
empregados pela falta de empenho em resolver tal situação.
Parece que nunca chegamos ao fundo do poço, pois
estacionamos a meio caminho e permanecemos sem subir nem descer, acomodados num
estado de torpor que nos limita ao mutismo, sem questionamentos sobre a
qualidade de vida que, por direito, todos deveríamos ter, posto que as
promessas vêm de há muito tempo, sem serem cumpridas como deveriam. Vale a pena
lembrar que todos nós pagamos impostos que deveriam ser revertidos para o
benefício geral do povo desta nação, mas não é o que acontece.
Só com os valores de três grandes estádios, erigidos
para a festa máxima do futebol de 2014, imaginem quantas escolas de alto nível
poderiam ser construídas e quantas outras reformadas!
Com muito menos do que o dispêndio da absurda quantia
para a destruição de uma via que duraria pelo menos mais 150 anos, poder-se-ia
reestruturá-la e configurá-la para utilização com VLTs (Veículos Leves sobre
Trilhos), proporcionando muito mais rapidamente, uma melhoria substancial no
caótico trânsito do Hell de Janeiro.
A Ferrovia Transnordestina começou a ser construída em
junho de 2006 e deveria estar pronta em 2010. Dizem que será entregue
somente em setembro de 2016, seis anos depois do prazo estabelecido pelo
governo federal e com aumento de 5,4 bilhões no orçamento. (!)
Atualmente
a obra está paralisada devido à rescisão do contrato entre concessionária e
construtora. Esses três exemplos fazem parte de uma coleção imensurável de
outros que se fossem citados aqui, convenhamos... faltaria espaço.
Coleciona-se uma série de obras desnecessárias, outras
inacabadas, compras inúteis, despesas absurdas, tudo com o erário público sendo
derramado nos ralos das execráveis administrações públicas.
E aumenta a distribuição de espelhinhos e ninguém vê
que a imagem que aparece, precisa de reparos urgentes, mais precisamente no
córtex cerebral, onde ficam as sedes do entendimento e da razão.
Isso configura o desinteresse, mostrado na apatia de
inúmeros pindoramenses quando esse tipo de assunto entra numa conversa. Ninguém
quer falar sobre política; muitos nem se lembram em quem votaram, outros se
emudecem e se omitem.
Quanto ao assunto Justiça,
uns se inflamam, como numa efeméride de destempero e animosidade momentânea,
para arrefecer seus ânimos e apagar a chama da revolta logo após...
Ouso pensar que quase todos estão resignados com a
própria sorte, ou melhor dizendo, com a falta dela.
Será que está tudo bem? Ou será isso um estado
alterado de consciência.
Quanto ao Aerus,
apesar dos nossos direitos serem reconhecidos até mesmo pela Suprema Corte de
Justiça do país, até então são oito longos anos de espera, com batalhas
judiciais com vitórias de Pirro, sem qualquer resultado positivo, sem o real
repasse de valores ao Fundo de Pensão Aerus
para atendimento aos seus idosos participantes.

E os espelhinhos continuam a serem distribuídos e tem
até horário assegurado, onde são acompanhados de promessas entremeadas de
sorrisos de desfaçatez, pedindo votos.
Quanto será que falta para a luz da verdade ser
refletida no espelho da realidade e atingir a todos, esclarecendo tudo?
Ao se partir
em cacos, se torna mais árduo e custoso refazer um espelho que reflita a nossa
vontade de aperfeiçoamento e essa dificuldade nos trará mais dor, abatimento e
desesperança.
Por isso, o meu medo maior é o espelho se quebrar!!!
Título e Texto: Jonathas
Filho, 08-09-2014
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