quarta-feira, 10 de agosto de 2016

[Estórias da Aviação] Político ananscático tentou constranger a filha do escritor emérito

Alberto José

Roberto Requião
Roberto Requião de Mello e Silva é um advogado, jornalista e político. Essa última condição (político) contaminou a sua personalidade quando se revelou arrogante, petulante, pernóstico e esquizoide e, assimilando a personalidade do comunista psicótico Stalin, ainda se diz comunista (mas viaja de Primeira Classe paga pelo proletariado!)

No dia 25 de abril de 2011, num acesso de fúria, o senador Roberto Requião tomou um gravador das mãos de um repórter da Rede Bandeirantes e devolveu o instrumento de trabalho após ter apagado o chip com a gravação.

Esse é o político que recebe um alto salário e "penduricalhos" do povo enganado que lhe dá votos!

Veja o relato da arrogância desse político contado por Paloma Amado, filha do mundialmente respeitado JORGE AMADO:

"Era 1998, estávamos em Paris, papai já bem doente participara da Feira do Livro de Paris e recebera o doutoramento na Sorbonne, o que o deixou muito feliz.

De repente, uma imensa crise de saúde se abateu sobre ele, foram muitas noites sem dormir, só mamãe e eu com ele. Uma pequena melhora e fomos tomar o avião da Varig (que saudade) para Salvador.

Mamãe juntou tudo que mais gostavam no apartamento onde não mais voltaria e colocou em malas.

Empurrando a cadeira de rodas de papai, ela o levou para uma sala reservada. E eu, com dois carrinhos, somando mais de dez malas, entrava na fila da Primeira Classe.

Jorge Amado

Em seguida, chegou um casal que eu logo reconheci, era um político do sul (não sei se na época era senador ou governador...). A mulher, parecia uma árvore de Natal, cheia de saltos, cordões de ouro e berloques [Calá, com sua graça diria: o jegue da Festa do Bonfim].

É claro que eu estava de jeans e tênis, absolutamente exausta. De repente, a senhora bate no meu ombro e diz: ‘Moça, esta fila é da Primeira Classe… a de turista é aquela ao fundo’. Me armei de paciência e respondi: ‘Sim, senhora, eu sei’.

Queria ter dito que eu pagara a minha passagem enquanto a dela o povo pagara, mas não disse. Ficou por isso.

De repente, o senhor (o político) disse à mulher, bem alto para que eu escutasse: ‘Até parece que vai de mudança, como os retirantes nordestinos’. (PRECONCEITUOSO) Eu só sorri. Terminei o check-in e fui encontrar meus pais.

Pouco depois, bateram à porta (da sala reservada), era o casal querendo cumprimentar o escritor. Não mandei à puta que pariu, apesar de desejar fazê-lo. Educadamente disse não!

Hoje, quando vi na TV o senador dizendo que foi agredido por um repórter, por isso tomou seu gravador, apagou seu chip, etc. etc., fiquei muito arretada, me deu uma crise mariasampaismo e resolvi contar este triste episódio pelo qual passei. Só eu e o Gerente da Varig fomos testemunhas deste episódio, meus pais nunca souberam de nada!
Título e Texto: Alberto José, 10-8-2016

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2 comentários:

  1. Boa!!!
    Temos que desmascarar estes FDPs!

    Heitor Volkart

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  2. Escritor, emérito comunista.

    Daniel

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