terça-feira, 16 de junho de 2020

[Aparecido rasga o verbo] Beco sem saída

Aparecido Raimundo de Souza

O CABIDE DE EMPREGOS, ou a merda fedorenta  conhecida no mundo inteiro pela  importantíssima e inquestionável sigla OMS, cuja tradução, ao pé da letra, do inglês para o português é Organização de Malandros e Salafrários, desde que oficialmente se posicionou sobre o novo vírus da epidemia batizado de covid-19 (antes tivemos o covid-  18, 17, 16, 15, 14...), arranjou um novo mantra para continuar engambelando os trouxas, planeta a fora.

Que mantra é este, pelo amor de Deus? “Testar, testar, testar, testar, testar e testar”. Isso significa dizer que os almofadinhas de tal “desorganização” pregam, com martelos e pregos, cuidar da saúde de toda a humanidade,  zelar com carinho e distinção, acima de tudo e, em primeiro lugar, do ser humano  ou, à boca miúda, da galera sem eira nem beira, amontoada desde as profundezas dos quintos do inferno, até as iguarias apocalípticas do paraíso de Adão e Eva.

De fato, a OMS está fazendo ou cumprindo, ou ainda, desempenhando literalmente, o seu papel. Alias, um papel conhecido como “higiênico e de valor inestimável”.  Basta um pedacinho e limpa até a raiz das pregas. A OMS, ou “Onde Maria Si...“, foi afundada” em 7 de abril de 1948 (data que acreditem os senhores, ou não, segue bela e formosa, de portas e janelas abertas, desde sempre. A data, 7 de abril, passou a ser o dia comemorativo do Dia Mundial da Saúde.

Para quem está chegando agora, no pedaço, a OMS é um pardieiro com sede em Genebra, na Suíça. Seu cabeça de frente, um tal de Doutor Tedros Adhanon Ghebreyesus (que nome mais desgraçado para um médico!) reza, de cabo a rabo, na cartilha editada pelo Lula e pela Dilma, afirmando categoricamente que o objetivo primordial do puteiro, é desenvolver, ao máximo, o nível de saúde em todos os cantos e recantos da Terra, evitando que as enfermidades (sejam elas quais forem) não atinjam as vidas dos seres viventes, não importando a raça o credo, a situação  financeira etc., etc.

A OMS, ou  Ordem dos Meninos Silenciosos,  é um braço, sem cotovelo, ou uma ramificação desramificada da ONU  (Organização dos Noiados Universais), com sede num prediozinho caindo aos pedaços, tipo os casebres da favelinha que lembra muito a inesquecível Paraisópolis, em São Paulo, com exceção do endereço. A ONU fica na  405 E 42nd St , em New York, e Paraisópolis, na puta que a pariu. Como dissemos, a OMS briga acirradamente para testar, testar, testar, testar, testar, testar. Testar o quê?!

Esses “testes”, geralmente testados com as testas, logo abaixo dos chifres, ou “palitos”, como se diz em Portugal, é uma frontaria que ainda engatinha, ou seja, encontra uma série de estorvos e agastamentos. As principais barreiras, ou entraves: os relatos da demora em se obter um diagnóstico sério e perfeito, e, por conta disto, ou deles, os  embaraços e os contratempos acabam num monstruoso modilho. Nessa canção sem partitura, o testar, testar, testar, testar, testar, testar, da OMS, se entrelaça feito cachorros em pulgas, quando se questiona pelo resultado final, qual seja,  o  resultado, resultado, resultado, resultado, resultado, resultado...

Trocado em testes de porras, sem o diagnóstico, necessário e indispensável para a identificação e o controle dos casos da covid-19, as estratégias de enfrentamento, num cara a cara, usque tête-a-tête, acabam se esvaziando, indo para as cucuias (como o montão de dinheiro liberado pelo presidente Jair Bolsonaro para a compra se respiradouros, luvas, máscaras, leitos, hospitais de campanha -, agora tão em moda -, entre outros brinquedinhos indispenáveis), desembocando, todo esse bolo de bosta, num insondável e obscuro SEM RESPOSTA.

Quando se preconiza  como “primordial” a capacidade de  testar, testar, testar, testar, testar, testar (haja testas e galhos) o maior número de casos suspeitosos, os resultados precisariam ser imediatos. Careceriam ser para agora, pra já, ambicionando amparar os doentes ou os infectados, rastreando e desmiuçando seus contatos e colocando, ato contínuo,  os vitimados em quarentena. Esse dominante, o “resultado” é uma decisão única, ímpar, emergencial, ou pelo menos deveria estar na linha de frente, vez que, acima de qualquer coisa,  SALVARIA VIDAS.

Salvando vidas, evitaria que parentes ficassem esperando por resultados nas portas dos hospitais. Lado paralelo, precaveria que parentes enterrassem seus entes queridos sem velórios, sem despedidas, em caixões lacrados, e o pior de tudo, em covas solidárias, como se os falecidos fizessem parte de uma pleiade de indigentes. Os governos de norte a sul do país tem recebido os tais exames PCR (Para Correr Rápidinho), comprados dos velhacos e filhos da puta da China.

Esse PCR, ou Picaretas Comedores de Rabos,  é considerado, pasmem, fiquem rosa, e de olhos esbugalhados  é considerado (não sabemos bem por quem) ,”padrão-ouro” no diagnóstico do covid-19, exatamente por comprovar, num abrir e piscar de olhos, a fisionomia do vírus mortal, diferentemente dos testes vapt-vupt, feitos para detectar a probabilidade de anticorpos. Alguns Estados, como Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Bahia, entre outros, firmaram parcerias com o Instituto de Biologia Molecular do Paraná, num primeiro momento, para anunciar à plebe assustada, que os resultados sairiam em 48 horas. 

O caralho! Tanto aqui, como acolá, pacientes seguem atados a uma espera mórbida e indefinida, que pode chegar, ou até ultrapassar, quatro semanas. Nos casos mais graves, tomam corpo relatos estratosféricos de óbitos sem explicações.  Os testes em massa, como os aplicados na Alemanha e na Coréia do Sul, ainda se mostram  vazos e inviáveis, porém, alguns governadores e prefeitos vem utilizando a estatística dessas peças sorológicas igualmente centradas em inquéritos para determinar, com precisão os cenários de circulação do novo coronavírus.  Entre mortos e feridos, o maldito vírus segue a todo vapor, se mantendo invisível aos olhos dos médicos, pacientes e gestores públicos.

Em verdade, senhoras e senhores, um risco cada vez mais infame para a saúde coletiva e um problema sem precedentes para a própria administração de saúde em todos os quadrantes da federação. O testar, testar, testar, testar, testar, testar, imposto pela OMS, até agora não serviu para coisa alguma. A avultada verdade que temos diante de nossos narizes, é uma só: estamos todos, de pés e mão atados, e sem  direção, à espera da morte que nos espreita, de todos os lugares, pronta, de braços abertos,  para nos dar o bote e nos levar para a cidade dos pés juntos. Lugar horrível, de onde não há como darmos meia volta e regressarmos ao nosso velho mundinho de cento e poucos dias passados. 
Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, de Vila Velha,  Espírito Santo. 16-6-2020

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