Aparecido Raimundo de Souza
O CABIDE DE EMPREGOS, ou a merda fedorenta conhecida
no mundo inteiro pela importantíssima e
inquestionável sigla OMS, cuja tradução, ao pé da letra, do inglês para o
português é Organização de Malandros e Salafrários, desde que oficialmente se
posicionou sobre o novo vírus da epidemia batizado de covid-19 (antes tivemos o
covid- 18, 17, 16, 15, 14...), arranjou
um novo mantra para continuar engambelando os trouxas, planeta a fora.
Que mantra é este, pelo amor de Deus? “Testar, testar, testar, testar, testar
e testar”. Isso significa dizer que os almofadinhas de tal “desorganização”
pregam, com martelos e pregos, cuidar da saúde de toda a humanidade, zelar com carinho e distinção, acima de tudo
e, em primeiro lugar, do ser humano ou,
à boca miúda, da galera sem eira nem beira, amontoada desde as profundezas dos
quintos do inferno, até as iguarias apocalípticas do paraíso de Adão e Eva.
De fato, a OMS está fazendo ou cumprindo, ou ainda, desempenhando
literalmente, o seu papel. Alias, um papel conhecido como “higiênico e de valor
inestimável”. Basta um pedacinho e limpa
até a raiz das pregas. A OMS, ou “Onde Maria Si...“, foi afundada” em 7 de
abril de 1948 (data que acreditem os senhores, ou não, segue bela e formosa, de
portas e janelas abertas, desde sempre. A data, 7 de abril, passou a ser o dia
comemorativo do Dia Mundial da Saúde.
Para quem está chegando agora, no pedaço, a OMS é um pardieiro com sede
em Genebra, na Suíça. Seu cabeça de frente, um tal de Doutor Tedros Adhanon
Ghebreyesus (que nome mais desgraçado para um médico!) reza, de cabo a rabo, na
cartilha editada pelo Lula e pela Dilma, afirmando categoricamente que o
objetivo primordial do puteiro, é desenvolver, ao máximo, o nível de saúde em
todos os cantos e recantos da Terra, evitando que as enfermidades (sejam elas
quais forem) não atinjam as vidas dos seres viventes, não importando a raça o
credo, a situação financeira etc., etc.
A OMS, ou Ordem dos Meninos
Silenciosos, é um braço, sem cotovelo,
ou uma ramificação desramificada da ONU
(Organização dos Noiados Universais), com sede num prediozinho caindo
aos pedaços, tipo os casebres da favelinha que lembra muito a inesquecível
Paraisópolis, em São Paulo, com exceção do endereço. A ONU fica na 405 E 42nd St , em New York, e Paraisópolis,
na puta que a pariu. Como dissemos, a OMS briga acirradamente para testar,
testar, testar, testar, testar, testar. Testar o quê?!
Esses “testes”, geralmente testados com as testas, logo abaixo dos
chifres, ou “palitos”, como se diz em Portugal, é uma frontaria que ainda
engatinha, ou seja, encontra uma série de estorvos e agastamentos. As
principais barreiras, ou entraves: os relatos da demora em se obter um
diagnóstico sério e perfeito, e, por conta disto, ou deles, os embaraços e os contratempos acabam num
monstruoso modilho. Nessa canção sem partitura, o testar, testar, testar,
testar, testar, testar, da OMS, se entrelaça feito cachorros em pulgas, quando
se questiona pelo resultado final, qual seja,
o resultado, resultado,
resultado, resultado, resultado, resultado...
Trocado em testes de porras, sem o diagnóstico, necessário e
indispensável para a identificação e o controle dos casos da covid-19, as
estratégias de enfrentamento, num cara a cara, usque tête-a-tête, acabam se
esvaziando, indo para as cucuias (como o montão de dinheiro liberado pelo
presidente Jair Bolsonaro para a compra se respiradouros, luvas, máscaras,
leitos, hospitais de campanha -, agora tão em moda -, entre outros
brinquedinhos indispenáveis), desembocando, todo esse bolo de bosta, num
insondável e obscuro SEM RESPOSTA.
Quando se preconiza como
“primordial” a capacidade de testar,
testar, testar, testar, testar, testar (haja testas e galhos) o maior número de
casos suspeitosos, os resultados precisariam ser imediatos. Careceriam ser para
agora, pra já, ambicionando amparar os doentes ou os infectados, rastreando e
desmiuçando seus contatos e colocando, ato contínuo, os vitimados em quarentena. Esse dominante, o
“resultado” é uma decisão única, ímpar, emergencial, ou pelo menos deveria
estar na linha de frente, vez que, acima de qualquer coisa, SALVARIA VIDAS.
Salvando vidas, evitaria que parentes ficassem esperando por resultados
nas portas dos hospitais. Lado paralelo, precaveria que parentes enterrassem
seus entes queridos sem velórios, sem despedidas, em caixões lacrados, e o pior
de tudo, em covas solidárias, como se os falecidos fizessem parte de uma
pleiade de indigentes. Os governos de norte a sul do país tem recebido os tais
exames PCR (Para Correr Rápidinho), comprados dos velhacos e filhos da puta da
China.
Esse PCR, ou Picaretas Comedores de Rabos, é considerado, pasmem, fiquem rosa, e de
olhos esbugalhados é considerado (não
sabemos bem por quem) ,”padrão-ouro” no diagnóstico do covid-19, exatamente por
comprovar, num abrir e piscar de olhos, a fisionomia do vírus mortal,
diferentemente dos testes vapt-vupt, feitos para detectar a probabilidade de
anticorpos. Alguns Estados, como Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Bahia,
entre outros, firmaram parcerias com o Instituto de Biologia Molecular do
Paraná, num primeiro momento, para anunciar à plebe assustada, que os
resultados sairiam em 48 horas.
O caralho! Tanto aqui, como acolá, pacientes seguem atados a uma espera
mórbida e indefinida, que pode chegar, ou até ultrapassar, quatro semanas. Nos
casos mais graves, tomam corpo relatos estratosféricos de óbitos sem
explicações. Os testes em massa, como os
aplicados na Alemanha e na Coréia do Sul, ainda se mostram vazos e inviáveis, porém, alguns governadores
e prefeitos vem utilizando a estatística dessas peças sorológicas igualmente
centradas em inquéritos para determinar, com precisão os cenários de circulação
do novo coronavírus. Entre mortos e
feridos, o maldito vírus segue a todo vapor, se mantendo invisível aos olhos
dos médicos, pacientes e gestores públicos.
Em verdade, senhoras e senhores, um risco cada vez mais infame para a
saúde coletiva e um problema sem precedentes para a própria administração de
saúde em todos os quadrantes da federação. O testar, testar, testar, testar,
testar, testar, imposto pela OMS, até agora não serviu para coisa alguma. A
avultada verdade que temos diante de nossos narizes, é uma só: estamos todos,
de pés e mão atados, e sem direção, à
espera da morte que nos espreita, de todos os lugares, pronta, de braços
abertos, para nos dar o bote e nos levar
para a cidade dos pés juntos. Lugar horrível, de onde não há como darmos meia
volta e regressarmos ao nosso velho mundinho de cento e poucos dias
passados.
Título e Texto: Aparecido
Raimundo de Souza, de Vila
Velha, Espírito Santo. 16-6-2020
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