Francisco Vianna
Penso que o termo 'islâmico'
ficou desmoralizado pelo fundamentalismo radical que inspira pavor no resto do
mundo, inclusive em certas populações árabes, ao passo que o termo muçulmano
não! Tenho alguns amigos muçulmanos a quem respeito e cuja religião é voltada
para o bem da humanidade e que aceita e respeita o pluralismo religioso.
Um deles me disse que a
aplicação da Lei Sharia é uma utopia despropositada, pois foi criada há mais de
10 séculos e se refere a uma realidade daquela época. Da mesma forma como
existem seitas cristãs super- radicais e retrógradas, há também variantes de
outras religiões, incusive judeus anti-sionistas, etc., não menos
fundamentalistas e extremamente perigosas para as pessoas do seu entorno,
lutando pelo atraso provocado pelo ódio sectário.
Em Israel, existe, por
exemplo, um boa fração de palestinos vivendo perfeitamente integrada com as
leis do país e totalmente livres para professar sua fé maometana. São pessoas
educadas, capazes, que fizeram suas vidas na base da competência e do respeito
à diversidade cultural e de fé. Alguns deles, inclusive, servem às Forças
Armadas israelenses, como especialistas em diversas áreas.
Forças externas, algumas delas
não árabes, jogam com a população ex-nômade e ignorante da Palestina (a maioria
vivendo em Gaza e na Cisjordânia em estruturas criadas quase todas pelos
judeus) e usam-na como 'bucha de canhão' na sua luta decadente contra a
civilização e o progresso que os judeus trouxeram à região.
Pode ser que eu esteja errado,
mas é assim que eu vejo a situação no Oriente Médio. Os Emirados Árabes Unidos,
o Kuweit, e poucos outros países são as gratas exceções na região e, penso que
não seria difícil um entendimento mais amplo desses com os israelenses, até
mesmo para melhorar a segurança e a paz na área.
Um abraço,
Francisco Vianna
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