quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A verdadeira história do arquipélago do Jardim

Alberto de Freitas
A última reviravolta-das-reviravoltas de Alberto João suscitou o interesse mundial. Ultrapassando – diz-se – o fru-fru Assange, na janela da embaixada da grande democracia Equatoriana.
O arquipélago é composto por 24 ilhas, ilhéus, ilhotas e pedregulhos que assomam à superfície do Atlântico… no continente africano. Em suma: mais uma das ladroeiras europeias. Razão da luta dos indígenas pela independência. Quem os topou primeiro foram os romanos, mas quem registou a coisa foi um tal Zarco e um outro que não é para aqui chamado.
Tem 4 grupos de ilhas: Selvagens; Desertas; Porto Santo e Jardim – que o Zarco embirrou chamar Madeira, influenciado pelo lóbi madeireiro. Pois ao contrário dos jardinistas que viam tudo florido, Zarco viu troncos MDF e contraplacado para tipo da Sonae.

Alberto João Jardim, foto: AD
Sabe-se que, apesar de em minoria, os habitantes das Selvagens tomaram conta do arquipélago, tornando-se elite. As Desertas não eram, mas o facto de o Zarco as já ter encontrado assim, dá azo ao boato de canibalismo praticado pela elite jardinista (ou madeirense, como insistem os colonialistas). Razão para os contenentais tomar todos os cuidados para não serem comidos.
A principal atividade dos jardinistas é o fogo-de-artifício. Durante o dia anda-se de rabo para o ar, na apanha das canas caídas – atividade normalmente praticada por crianças, o que levou à calúnia - veementemente desmentida pelos jardinistas – de haver turismo pedófilo; à noite, atiram-se de novo as canas ao ar, impulsionadas por artefactos de propulsão, produzidos – atualmente - na China.
Por influência da vida passada em grutas nas Selvagens, os jardinistas são construtores compulsivos de túneis. Não há montanha, monte, montículo e montinho, que não perfurem. O seu meio de transporte tradicional – com origem num passado geográfico mais próximo do Pólo Norte (está provado que as ilhas têm sido arrastadas para África pela corrente do Golfo) – são trenós em verga, com os skis lubrificado com casca de banana. A utilização da roda é coisa malvista pelos jardinistas mais tradicionalistas, realçando o facto de todos os caminhos serem a descer. A subida dos trenós é - segundo a comentada e corrigida edição jardinista da Constituição da República – da responsabilidade do Poder Central Colonialista. A recusa de pagar os bois para levar os trenós para o alto e a refilisse por causa do preço dos túneis, levou o líder jardinista a fazer um referendo para saber se o povo jardinista quer continuar amarrado ao contenente.
No caso de vitória da secessão, o arquipélago deixar-se-á arrastar para o Sul, até embater com o respetivo Pólo. Abolindo-se de vez com a roda e permitindo o regresso às origens, com o triunfo do trenó em verga – substituindo a casca de banana por óleo foca na lubrificação dos skis.
É esta a verdadeira história do arquipélago jardinista, cujo futuro a Alberto João pertence.
Título e Texto: Alberto de Freitas, 22-8-2012

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