Alberto de Freitas
A última
reviravolta-das-reviravoltas de Alberto João suscitou o interesse mundial.
Ultrapassando – diz-se – o fru-fru Assange, na janela da embaixada da grande
democracia Equatoriana.
O arquipélago é composto por
24 ilhas, ilhéus, ilhotas e pedregulhos que assomam à superfície do Atlântico…
no continente africano. Em suma: mais uma das ladroeiras europeias. Razão da luta dos indígenas pela independência. Quem os topou primeiro foram os romanos,
mas quem registou a coisa foi um tal Zarco e um outro que não é para aqui
chamado.
Tem 4 grupos de ilhas:
Selvagens; Desertas; Porto Santo e Jardim – que o Zarco embirrou chamar
Madeira, influenciado pelo lóbi madeireiro. Pois ao contrário dos jardinistas
que viam tudo florido, Zarco viu troncos MDF e contraplacado para tipo da
Sonae.
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Alberto João Jardim, foto: AD |
Sabe-se que, apesar de em
minoria, os habitantes das Selvagens tomaram conta do arquipélago, tornando-se
elite. As Desertas não eram, mas o facto de o Zarco as já ter encontrado assim,
dá azo ao boato de canibalismo praticado pela elite jardinista (ou madeirense,
como insistem os colonialistas). Razão para os contenentais tomar todos os
cuidados para não serem comidos.
A principal atividade dos
jardinistas é o fogo-de-artifício. Durante o dia anda-se de rabo para o ar, na apanha
das canas caídas – atividade normalmente praticada por crianças, o que levou à
calúnia - veementemente desmentida pelos jardinistas – de haver turismo
pedófilo; à noite, atiram-se de novo as canas ao ar, impulsionadas por
artefactos de propulsão, produzidos – atualmente - na China.
Por influência da vida passada
em grutas nas Selvagens, os jardinistas são construtores compulsivos de túneis.
Não há montanha, monte, montículo e montinho, que não perfurem. O seu meio de
transporte tradicional – com origem num passado geográfico mais próximo do Pólo
Norte (está provado que as ilhas têm sido arrastadas para África pela corrente
do Golfo) – são trenós em verga, com os skis lubrificado com casca de banana. A
utilização da roda é coisa malvista pelos jardinistas mais tradicionalistas,
realçando o facto de todos os caminhos serem a descer. A subida dos trenós é -
segundo a comentada e corrigida edição jardinista da Constituição da República
– da responsabilidade do Poder Central Colonialista. A recusa de pagar os bois
para levar os trenós para o alto e a refilisse por causa do preço dos túneis,
levou o líder jardinista a fazer um referendo para saber se o povo jardinista
quer continuar amarrado ao contenente.
No caso de vitória da
secessão, o arquipélago deixar-se-á arrastar para o Sul, até embater com o
respetivo Pólo. Abolindo-se de vez com a roda e permitindo o regresso às
origens, com o triunfo do trenó em verga – substituindo a casca de banana por
óleo foca na lubrificação dos skis.
É esta a verdadeira história
do arquipélago jardinista, cujo futuro a Alberto João pertence.
Título e Texto: Alberto de
Freitas, 22-8-2012
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