Dei uma lida na matéria sobre o editorial do jornal angolano descendo o porrete na impresa portuguesa.
Vou dar uma estudada melhor, porque desconheço muitas particularidades
que o editor africano usou como argumentos.
Em princípio, desconfio (pelo menos na América "latrina") de
jornais que defendem seus governos e tenho um porre de razões para tal.
Em todo caso, como dizem os filósofos de botequim no Rio de Janeiro,
"uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa"...
Gostaria de ler um pequeno comentário teu sobre o assunto...
Boa noite.
Francisco Vianna
Amigão,
Vou ser como o
filósofo de botequim, carioca por supuesto, e plagiar um tal de Chou
En-lai: não importa a cor do gato desde que ele coma ratos.
Noutras palavras,
tenho severas reservas quanto ao regime que atualmente governa Angola. Digo
muitas vezes, em casa dos meus pais, que lá estiveram durante uns anitos (eu
também) que Angola é, por enquanto, um feudo da família "dos Santos"
e de alguns generais... (não esqueçamos os genes marxistas-leninistas que
carrega na medula o MPLA).
Mas, neste tema
explícito, me abstraindo da agenda ideológica do editorialista do Jornal de
Angola, considerando que ele tenha alguma, é fato que ele esviscerou a imprensa
portuguesa. E isso me agradou sobremaneira. Olhe só um recentíssimo exemplo da
imprensa portuguesa: "Emigrantes portugueses estão a desistir do país". Eu mesmo tenho dupla
nacionalidade e aposto milhares de euros que, por exemplo, 90% de portugueses
que emigraram para o Brasil não tenham, agora, também a nacionalidade
brasileira!?
Portanto, quanto
aos jornalistas, comentadores, opinadores, deste lado da lagoa, são mesmo uns
FDP, não têm nenhuma vergonha em desrespeitar quaquer ética, o objetivo está na
cara!
É isso!
Grande abraço./-
Jim
Exatamente o que pensei que me dirias... Sem tirar nem pôr.
A grande mídia de um país reflete a mentalidade reinante. Portugal se
tornou um condado de pagamentos de benesses e subsídios, dentro da mais
corriqueira mentalidade socialista, e isso também existia na época do fascimo
salazarista, pois o fascismo não deixa de ser também mais uma forma de
socialismo... Aqui, no Brasil, a "grande mídia", agora só fala no
julgamento do ex-goleiro Bruno. Pronto! Ninguém mais fala no julgamento do
"mensalão", e numa fase de suma importância, que é a de fixação de
penas a serem cumpridas pela bandidagem de colarinho branco.
Mas, como se diz, o socialismo acaba, quando termina o dinheiro... DOS
OUTROS.
E agora, os portugueses vão ter que repensar o seu estilo de vida e
voltar a pegar firme no batente. Podem aproveitar o marcante empreendedorismo
do brasileiro - único fator nesse país responsável por não termos ainda nos
tornado uma nação totalmente socialista - e construir um Portugal pujante e
produtivo, mesmo com uma economia pequena em relação às maiores do mundo de
hoje. O importante não é o tamanho da economia, mas a sua qualidade,
produtividade e produção de capital e emprego.
Assim como os britânicos criaram uma 'British Commonwealth', Brasil,
Portugal e as demais nações lusófonas, bem que poderiam criar uma COMUNIDADE DE
NAÇÕES DE LÍNGUA E CULTURA PROTUGUESA... Um bloco que, na minha opinião, traria
uma grande força de crescimento para todos.
Como nos ensina Thomas Jefferson: "Quando o governo tem medo do povo, temos DEMOCRACIA, e quando o povo tem medo do governo, temos DITADURA".
Vamos em frente, que atrás vem gente.
Francisco Vianna
Oi, Francisco,
Sim, o socialismo acaba quando acaba o dinheiro… dos outros. E os
culpados da irresponsabilidade esbanjadora são… os outros. Como são os outros
que são obrigados a pagar a grande festa. E eles, os socialistas vão
afinando o assobio e refinando o veneno.
(Veja, por exemplo, o veneno de hoje deste socialista candidato derrotado duas vezes à presidência da República)
Sabe, Francisco, não sei se o (grande) problema de Portugal é, às vezes,
eleger governantes socialistas, não sei… tenho uma quase nítida impressão que
este Partido Socialista é de esquerda quando está na oposição, e de centro, ou
de direita, quando está no governo…
O grande problema de Portugal, ou de muitos portugueses, é, justamente o
quarto poder, o da mídia, comprometida e engajada até à ponta dos cabelos numa
agenda francamente destruidora. O objetivo é destruir a “direita”. Eu disse
destruir, nada a ver com combater politicamente.
Dei uma olhada nas manchetes dos jornais de hoje e realmente é de chorar!
Como você bem disse, Portugal é um condado de “pagamentos de benesses e
subsídios”. O país tornou-se uma grande vaca leiteira onde todos mamam e
NINGUÉM quer pagar p… nenhuma! Acontece que todo esse leite não foi, não é
produzido em Portugal, e NINGUÉM quer trabalhar para produzir o leite, e
NINGUÉM concorda com a dimuição da mamada diária… é complicado, muito
complicado!
Enquanto isso a Comunicação Social corre atrás de toda e qualquer cobra
que queira falar mal do Governo e/ou do país.
Veja o que inocula hoje a maior (cobra) de todas elas: “Mário Soares: o que espera o governo para se demitir?”
Li também Carvalho Silva falar mais uma diatribe,
sorvida, claro, pela Comunicação Social. Carvalho Silva legitima as pedradas do
último dia 14 de novembro, dia da greve geral comunista. E quem é tão notável
personagem? Foi secretário-geral da CGTP (departamento sindical do Partido
Comunista Português) por mais de 20 anos. Entretanto licenciou-se, acho que em
Sociologia, e hoje é “investigador” do Centro de Estudos Sociais da Universidade (pública) de Coimbra. Fazem-lhe companhia outras
figuras carimbadas da esquerda, como José Manuel Pureza, do Bloco de Esquerda.
O que lá “investigam” sustentados pelo dinheiro público? É phoda, Francisco!
É isso, Francisco, para onde você se virar encontrará esses personagens
com o intuito que conhecemos. Eles estão em toda a parte, entranhados na
redação dos jornais e televisões, como comentadores, como “investigadores”,
como “historiadores”, uns mais disfarçados do que os outros. Eu adquiri um
hábito engraçado: quando leio ou ouço uma “opinião” de que desconfie a causa lá
vou eu pesquisar na net qual é a dele… e quase sempre constato que o meu faro
dificilmente erra na origem e intenção daquela “isenta” opinião…
Quanto ao Brasil, concordo com você quando se refere ao “empreendedorismo
do brasileiro”. Digo há muitos anos que o Brasil, graças e por causa da sua
iniciativa privada, pode se dar ao luxo de ser governado em Brasília por
esquerdeiros de qualquer espécie. Um país com 200 milhões de habitantes
querendo trabalhar e consumir c… e anda para Brasília. E o brasileiro, até
quanto eu pude perceber, ainda não adquiriu a mentalidade de coitadinho e de
adicto do Estado. Mesmo com as bolsas-famílias, com a choradeira de alguns que
vivem nas favelas, acho que ainda não. Oxalá continue assim! Pois só o
trabalho, ou melhor, a vontade de trabalhar, realizar, de crescer e ir em
frente é que produz a riqueza individual e coletiva. Essa sim, sustentada.
Grande abraço./-
Jim
PS: Você acredita que em Portugal, no dia 1º de maio de 2012, uma cadeia de supermercados, Pingo Doce, fez uma promoção agressiva: 50% de desconto desde que o total das compras ultrapassasse o valor de 100 euros, isto é, por exemplo, um valor de 120 euros, o cliente pagou 60 euros. Você acredita, dizia eu, que milhões de portugueses foram contra tal "aviltamento" e "vergonha"...??
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