Juros da dívida portuguesa a cinco anos caem abaixo dos 4%
Diogo Cavaleiro
As taxas de juro associadas à dívida nacional mantêm a tendência de
queda que têm vindo a registar nas últimas sessões. Taxa a dois anos está
abaixo de 2%, a cinco anos encontra-se a um nível inferior a 4%.
O alívio sobre a dívida
portuguesa continua. Mantendo a tendência das últimas sessões, os investidores
continuam a exigir taxas mais baixas quando negoceiam títulos de dívida
nacional. As quedas continuam a ser expressivas e a conduzir as taxas a valores
há meses ou anos não registados.
A taxa de juro implícita à
dívida a cinco anos está a cair 11,1 pontos base para se fixar nos 3,95%. É a
primeira vez que desliza abaixo da “barreira” dos 4% desde Maio de 2013. A
descida levou esta “yield” a reduzir a diferença face à taxa de juro alemã com
o mesmo prazo, que permite medir o risco da dívida nacional.
Neste caso, o diferencial
(“spread”) entre as duas dívidas caiu abaixo dos 300 pontos base (3 pontos
percentuais) pela primeira vez desde Dezembro de 2010. Este indicador revela a
rendibilidade extra que os investidores exigem para transaccionar dívida
nacional em vez de dívida alemã. Quanto mais reduzido este diferencial, menor o
risco associado. Quer isto dizer que há mais de três anos que o risco da dívida
portuguesa não era tão diminuto.
(...)
Diogo Cavaleiro, Jornal de Negócios, 08-01-2014
Desemprego desce em
Novembro pelo nono mês consecutivo
Nuno Carregueiro
Taxa de desemprego em
Portugal recuou para 15,5% em Novembro, no nono mês consecutivo de queda. Está
agora no nível mais baixo desde Maio de 2012, depois de ter recuado 2,1 pontos
percentuais desde Fevereiro.
A taxa de desemprego em
Portugal recuou de 15,6% em Outubro para 15,5% em Novembro, uma queda de uma
décima que representa a nona descida mensal consecutiva, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Eurostat.
Face a Novembro de 2012, mês
em que a taxa de desemprego se situou nos 17%, a queda é de 1,5 pontos
percentuais. A taxa de Novembro do ano passado é a mais reduzida desde Maio de
2012, mês em que a taxa de desemprego se situou nos 15,4%.
Os dados revelados esta manhã
confirma assim a tendência de queda do desemprego em Portugal. Desde o máximo
histórico de 17,6% fixado em Janeiro e Fevereiro do ano passado que a taxa tem
vindo sempre a recuar, com a queda acumulada em nove meses a superar já os dois
pontos percentuais. O eurostat reviu as taxa de Outubro em uma décima, pois
antes tinha reportado um valor de 15,8%.
(…)
Nuno Carregueiro, Jornal de Negócios, 08-01-2014
Atenção!
ResponderExcluirEstes indicadores econômicos positivos se DEVEM exclusivamente a:
1) aos férteis encontros em aulas magnas;
2) aos incultos e aos que bebem muito whisky;
3) àquele secretário-geral daquele partido que até ontem queria mais tempo e mais dinheiro e hoje, bem… vai pensar…
4) e, não menos importante, às greves diárias ‘patrióticas’ promovidas pelo departamento sindical do Partido Comunista.
Como se lê na foto no post aí em cima “Guerra ao capital”. Muito certo, muito justo!
Vamos fazer compras com os frangos, ovos e sal que recebemos ao final do mês, como salário.