sábado, 17 de maio de 2014

Está difícil equacionar o problema dos aposentados


Almir Papalardo
Os aposentados, pensionistas e aposentáveis que são discriminados e prejudicados há dezesseis anos, com quatro anos da gestão de FHC (segundo mandato), mais oito anos do governo Lula e mais quatro anos da gestão de Dilma, continuam sem perspectivas reais para uma solução justa e definitiva para o grave e desumano problema que sem compaixão e sensibilidade nos empurraram goela abaixo.

Esses problemas que todos já sabem quais são, tornando-se até enfadonho repetir, foram uma vil e covarde rasteira nos indefesos trabalhadores brasileiros, algemando-os e colocando garrotes em seus pescoços, sem chances de defesa, pois nem a Constituição Federal de 1988 nem o Estatuto do Idoso de 2003, com seus artigos de direitos iguais para todos os aposentados, conseguiu protegê-los. Conseguiram desvirtuar os objetivos daqueles artigos, que ficaram desatualizados, deixando os aposentados sem chances alguma de procurarem seus direitos através da justiça. Os que entraram, perderam, conforme aconteceu comigo.

Agora se aproxima rapidamente as eleições de outubro que poderá empossar um novo presidente, novos senadores e novos deputados. Seria a hora propícia para tentarmos numa solução estratégica, usar os nossos votos com responsabilidade e inteligência, votando só em candidatos da oposição, para equilibrar as forças entre situacionistas e oposicionistas, cuja diferença a favor dos primeiros é patente e desproporcional, favorecendo sempre os petistas que determinam somente o que lhes interessa, descartando sempre os aposentados que visivelmente não fazem parte dos seus planos de governo porque não passam, no conceito deles, de cidadãos ociosos. 

Seria preciso esquecer na medida do possível a sigla partidária, porque se o PSDB e o PT foram protagonistas de um covarde massacre ao aposentado, serão eles mesmos, mais o PMDB, os três mais fortes partidos que poderão nos tirar dessa areia movediça que eles mesmo nos atiraram. Deveremos portanto só considerar a conduta política de cada um candidato, acreditando que poderá ser mais consciencioso com a classe dos aposentados.

Portanto, que o cidadão cônscio de sua responsabilidade, tenha em mente que não deverá abster-se de votar em candidato que pelo menos tenha se mostrado honrado, tenha a ficha limpa, para ver se conseguimos, a médio prazo, mudar a política podre que hoje impera no Brasil, onde os maiores prejudicados têm sido os aposentados que recebem mais de UM salário mínimo e os trabalhadores aptos a se aposentarem

Lembrem-se, ninguém deverá omitir-se da responsabilidade de votar, porque estará fugindo do compromisso que tem com a nação, querendo deixar para os outros a difícil escolha dos candidatos, pensando estar se eximindo de culpa se os futuros eleitos não corresponderem. É o exemplo típico de: “eu lavo as mãos”, não voto em ninguém por isso não sou responsável pelos destinos dados ao Brasil. Errado, porque não votando em nenhum candidato, mesmo que não admita, está concordando com o que a maioria decidiu numa eleição. Ficou alheio...

Não, todos os 135 milhões de eleitores têm a mesma responsabilidade. Nas últimas eleições, houve uma abstenção de 29 milhões de eleitores. O que é isto minha gente? Vamos mudar o atual rumo da política que está sepultando o nosso Brasil!
Título e Texto: Almir Papalardo, 17-05-2014

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