
A reportagem de dez páginas,
assinada por Jens Glüsing, é intitulada "Gol contra do Brasil" chama
a organização da Copa de caótica, e fala dos problemas de infraestrutura e
segurança que o país vive. A Der Spiegel cita os riscos de protestos e greves
e, dando um clima alarmista para a situação do Brasil a menos de um mês da
Copa.
"Manifestações, greves e
tiroteios em vez de festa. Os cidadãos estão revoltados com estádios caros e
políticos corruptos - e eles sofrem com a economia estagnada", diz a
publicação.
A matéria começa com o cenário
do Itaquerão em destaque, descrevendo a visita de Dilma Rousseff ao estádio do
Corinthians e da abertura do Mundial e o cenário de obras em que o local ainda
se encontra: "uma aparência fantasmagórica". Cita também que, ao
contrário de outros países, em que o chefe de estado aproveitaria o palanque da
abertura Copa para um discurso, deve manter o silêncio com medo de vaias – como
aconteceu na Copa das Confederações.
Há ainda uma ironia com o
ministro do Esporte Aldo Rebelo, que disse que o povo brasileiro é pessimista.
"Uma declaração surpreendente para um Governo que vende o Brasil como um
refúgio de alegria tropical.
A Der Spiegel mistura
economia, política e problemas sociais para pintar um quadro bem mais amplo do
país – fala do Plano Real, do governo Lula, de inflação e da diminuição do
número de brasileiros nos níveis extremos de pobreza. E arremata dizendo que
quando Lula brigou pela Copa do Mundo no país, a ideia era dar mais um passo no
crescimento do Brasil.
A realidade, diz a revista, é
diferente, com milhões de brasileiros descontentes com os gastos em estádios em
vez de um enfoque em áreas mais necessitadas.
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