
É o que se passa, por exemplo,
com as palavras “democracia” e “namoro”. Em nome da “democracia” pedem-se hoje
as coisas mais absurdas. Basta lembrar a tal campanha pela “democratização da
terra”. A gente vai ver o que eles querem, e nota que se trata de uma Reforma
Agrária socialista, na qual a propriedade privada fica totalmente estropiada,
se não arrasada.
Chamar a isso de
“democratização da terra” ajuda a dourar a pílula para que possa ser mais bem
engolida sem assustar. Fala-se muito em “democratizar” a mídia, “democratizar”
a internet etc. Analisando as propostas nesse sentido, chega-se à conclusão de
que a tal “democratização” é pura e simplesmente um controle governamental,
para que os meios de comunicação sirvam aos interesses ideológicos da esquerda
no Poder.
Como se vê, em nome da
“democracia”, vale tudo! Começa também a “valer tudo” para o emprego da palavra
“namoro”! Até há pouco “namoro” era um primeiro relacionamento afetivo entre
pessoas de sexo diferente, para se conhecerem melhor com vistas a um engajamento
mais sério, no noivado, e por fim o casamento.
Hoje em dia, não. O termo
“namoro” vai sendo empregado para designar um relacionamento já diretamente
sexual, incluídos o concubinato, o adultério e até a homossexualidade! Tudo é
namoro!
Isso nos faz lembrar uma
declaração feita anos atrás à revista “Atenção”, pelo propagandeado líder
sem-terra, João Pedro Stédile, que até já foi convidado para um simpósio no
Vaticano, com passagem paga! Declarou ele formalmente que “a maioria das freiras que foi morar em acampamento [dos sem-terra]
acabou arrumando namorado”.
Razão tinha o saudoso Plinio
Corrêa de Oliveira ao insistir em que as palavras fossem usadas com clareza e
precisão!
Título, Imagem e Texto: Gregorio Vivanco Lopes, advogado, Agência Boa Imprensa (ABIM), 06-06-2014
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