Ivan A. Ditscheiner
O que é um velho?
O que é um moço?
São conceitos de uma sociedade
ainda muito pouco evoluída. Conceitos exteriores.
São os frutos destes conceitos
- sejam quais forem - que geram preconceitos, que geram debates e
enfrentamentos, sem perceber ainda que o que se está pensando está acontecendo.
Jamais deixou de ser assim.
Não perceberam ainda, que o
moço é o velho de amanhã, e o velho é o moço de ontem, que volta a ser a
criança de amanhã...
Evolução quer dizer o
abandono, ou a coragem de abandonar, velhos conceitos que ainda acontecem,
tanto em cima como embaixo. Ainda estão aqui há milênios.
Tempo em que agora - e finalmente
- começam a perceber que nada disto existe. São apenas conceitos e preconceitos
irreais. Nova era.

Neste ciclo, sim, tudo se
processa em ciclos, você termina sua fase de crescimento, mas ainda está verde.
Inicia a fase de amadurecimento. Toma a exuberância do fruto maduro, mas sua
semente ainda não está completa, ainda está em estado de dormência. Então, sem
saber ainda de sua semente, vive a exuberância do fruto no apogeu. Vê os outros
frutos. Emprega-se normalmente - não naturalmente - pois normais são os
conceitos criados por vocês mesmos, em várias sociedades ainda muito pouco
evoluídas. Nisto, ainda não perceberam que a semente existe, e aguarda o
momento de germinar outra vez.
A morte está nestes conceitos
e preconceitos. Ainda presos a isto, vivem a exuberância da vida, baseados nos
conceitos e preconceitos aqui criados. Sim, pois é assim que lhe disseram que
TEM que ser. Tem que ser criança, moço, velho... normalmente. Divisões do que
nunca foi dividido... ou é você um fruto dividido? Proibido?
Nisto, o que é uma criança,
nesta sociedade ainda muito pouco evoluída? Não seria um velho sendo
"fabricado"? TEM?
Percebam agora as sementes em
ponto de germinação, pelos cantos que vocês mesmos criaram. Velho, caduco,
caduquice. Tem que usar roupas, sapatos, modos, música de velho. Criaram até
cantos separados para isso. Criaram sem ainda perceber que estão criando a si
próprios. Seus próprios cantos, seu próprio destino.
Estão fazendo nesta sociedade,
com que a semente imperecível retorne a germinar em outro ciclo repetitivo.
Volta um futuro velho. Ciclos repetitivos dos mesmos conceitos e preconceitos,
mas agora encantados com o que caminha para se tornar um novo deus, no brilho
artificial da tecnologia.
Portais são o ativar de suas
próprias sementes eternas, imperecíveis. Não percebam isto no firmamento.
Percebam em si próprios, como sementes que nunca deixaram de ser.
Sementes despertas não duelam
entre si. Já percebem a mitologia criada em sua sociedade, muito pouco
evoluída.
Sementes estelares são
sementes de sociedades bem mais evoluídas, que estão aqui para lhes dizer que
já foram auxiliadas para evoluir, e por isso estão aqui em auxílio. Por vontade
própria, porque nada TEM que ser feito. Estão aqui para lhes dizer que já
viveram o bastante para saber que o Universo eternamente se expande de ciclo em
ciclo. Que novas galáxias aparecem, onde tudo parecia ser estático. Estão aqui
para lhes dizer que são variadíssimas sementes da mesma Fonte, de todas as
Árvores. Que são as mesmas sementes que vocês são. Para lhes mostrar e auxiliar
neste tempo indescritível de Expansão do Universo, expansão de Deus, respiração
de Deus. Grandes ciclos, assim como o são seus pequenos ciclos de quando
respiram. Dizem que pode doer um pouco, pois como as sementes dos frutos de seu
pomar, algumas necessitam ser escarificadas para germinar mais rapidamente.
Dizem para não se importar com
o choro que verte forte. É o choro que rega sua própria Semente. É o choro de
Deus em você, para que refloresça mais uma vez. É a primavera de Deus em você.
Dizem que enchentes,
terremotos, seja lá o que for, não são tragédias, pois que Deus está em mais um
perfeito ciclo de Perfeita respiração. Para que vejam perfeição em tudo, pois
tudo jamais deixou de ser Perfeição.
Perfeição que não existirá
para quem não deseja, porque nada TEM que ser assim.
Dizem que Boa Nova quer dizer
renovação, no germinar da semente interior.
Ainda há tempo, pouco mais há.
Para quê?
Para aproveitar esta
Primavera, porque depois dela, tudo permanecerá como está.
Título e Texto: Ivan A. Ditscheiner, 12-07-2014
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