Rodrigo Constantino
Certa vez meu ex-chefe contou
que um amigo dele fora parado pela polícia americana e tentara subornar o
guarda. Big mistake! O oficial não o prendeu, pois viu que se tratava de um
turista brasileiro. Mas fez pior (ou melhor): humilhou o cara o levando para
ver sua casa ali perto. Mostrou a casa, o barquinho na garagem de frente para
um lago, e perguntou: “Está vendo tudo isso? É meu, fruto do meu trabalho
honesto”. A cara do sujeito, segundo meu amigo, foi ao chão de tanta vergonha.
Lembrei dessa história agora,
quando fui levar meus cachorros para passear e descubro que meu vizinho é um
xerife. Estava lá o carro dele, parado na garagem como todos os outros,
ostentando sua profissão com orgulho. Eis a foto que tirei:
Não se trata de um caso
isolado. Um amigo meu, também brasileiro e que mora no mesmo condomínio, mas
numa área mais nobre, também tem um xerife como vizinho. E não precisa ser um
policial corrupto, nada disso. Ao contrário: se fosse jamais “daria bandeira”
assim, expondo a todos quem é, pois suscitaria desconfiança e aqui há império
da lei. Eles mostram quem são sem problema, pois podem morar aqui de forma
honesta.
Meu condomínio é de classe
média alta para os padrões americanos. Há casas menores que custam uns $ 300
mil e casas maiores que chegam a US$ 1 milhão (coisa simples para os padrões da
esquerda caviar, nada que interessasse um Chico Buarque ou um Lula da vida).
Dependendo da época em que compraram, esses xerifes podem ter pago menos ainda.
Mas nem é preciso.
Segundo um site que compara o
salário dos xerifes no estado, um xerife aqui em Pembroke Pines, ao lado de
Weston, ganha em média quase US$ 100 mil por ano! Isso mesmo: mais de R$ 300
mil, ao câmbio de hoje. Dá para viver com muito conforto com esse dinheiro em
qualquer lugar do mundo. Aqui, então, melhor ainda, pois além das coisas serem
mais baratas, há alavancagem, crédito barato.
Um comprador consegue
financiar até 75% de uma casa por 30 anos, a uma taxa perto de 4% ao ano. Ou
seja, para comprar uma casa de $ 300 mil, o xerife precisa colocar na frente
apenas $ 75 mil, e depois terá uma hipoteca anual que cabe perfeitamente em seu
orçamento. Como ele ganha quase US$ 100 mil por ano, basta um pouco de
poupança, sem grandes sacrifícios, para comprar uma casa dessas. Nada mal, né?
Especialmente se comparamos
com a realidade de nossos policiais, delegados, etc. Alguns precisam esconder
as fardas na geladeira com medo de os vizinhos, traficantes ou milicianos,
descobrirem sua profissão. Mas os “intelectuais” adoram cuspir nos Estados
Unidos, e também na polícia. Ora, como querem melhores policiais sem valorizar
seu trabalho, sem endossar o que fazem contra os marginais, preferindo, em vez
disso, sempre proteger o próprio bandido? Uma foto de outro vizinho, bem em
frente ao xerife, talvez explique melhor a situação:
Se um xerife na vizinhança não
é incomum, isso, então, é a coisa mais comum do mundo! A cada dez casas tem uma
ao menos ostentando a bandeira americana. Orgulho, patriotismo, mesmo de quem
às vezes nem nasceu aqui (afinal, estamos falando da Flórida). Os Estados
Unidos não são necessariamente origem; são destino, escolha de muita gente por
conta do que oferece, das liberdades e oportunidades, do império das leis.
A esquerda tenta destruir esse
sentimento há décadas, espalhando culpa e vergonha onde há motivo para orgulho
e admiração, repetindo que os Estados Unidos são a pior tirania do planeta,
assassinos implacáveis, exploradores, etc. Filmes, livros, tudo cuspindo nessa
grande nação, desde sua origem, tentando transformar até os “pais fundadores”
em nada mais do que escravocratas exploradores. Chomsky, Michael Moore, Howard
Zinn e tantos outros que adoram odiar o país que lhes garante proteção e
riqueza, mesmo só atacando tudo que ele tem de melhor a oferecer.
A classe média americana não
cai nessa. Ela é “conservadora”, gosta de seu hino, sua bandeira, e tem orgulho
de sua trajetória, como deveria ter mesmo. Nenhum país é perfeito, mas quando
colocamos nos bancos dos réus todos juntos, fica claro que os Estados Unidos se
destacam positivamente. Ou alguém vai preferir elogiar a França, a Alemanha ou
a Rússia, quem sabe?
Com todos os seus defeitos, o
fato é que os Estados Unidos são, ainda, um grande país, que respeita tanto a
liberdade de expressão a ponto de deixar o espaço livre – livre até demais,
talvez – para seus mais virulentos e hipócritas detratores. Como é fácil
detonar o governo do conforto e da segurança daqui! Quero ver fazer o mesmo na
Venezuela, na Rússia, no Irã.
Os Estados Unidos são um país
basicamente de classe média, e ter xerifes como vizinhos apenas mostra como
isso funciona na prática. Na próxima vez que o turista brasileiro for oferecer
uma “cervejinha” para um policial aqui, achando-se o mais malandro do mundo, lembre-se
que o excesso de malandragem pariu apenas um país de otários, sem lei nem
ordem, submetido ao caos do “vale tudo” dominado pelos marginais, defendidos
pelos “intelectuais” de esquerda. Que beleza!
Aqui no patropí nós também temos bandeiras em profusão
ResponderExcluirNos dias de jogos de futebol, é claro
Quanto à cervejinha, é que brasileiro é tão bonzinho, como já dizia uma atriz americana que viveu por aqui
Rodrigo, aqui nós não precisamos fazer nem fabricar nada, porque desde tempos imemoriais os gringos fazem tudo para nós e quando queremos uma coisa um pouco melhor, é só pegar um avião e ir aí onde você está morando e torrar toda a grana que puder , para não sobrar nada aqui para o sul maravilha.
Você agora morando aí, ainda vai descobrir mais coisas cabeludas, do que o guarda subornado e você nem imagina.
Eu tomei conhecimento disso tudo há 40 anos atrás e optei por ficar aqui e ter o meu arquipélago Gulag particular.
Experimente voltar, se aposentar, ou ter alguma ação na justiça.
Aí você vai saber o que é viver em país comunista, portanto esqueça tudo o que você escreveu sobre socialismo. Um conselho;
Fique onde está !
José manuel
Quando você concorda com tudo o que lhe é esposto em um artigo como este dá uma sensação de que está na hora de sair do Brasil "chinelão", e não mais voltar...
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