Sim, foi ontem, domingo, 16 de
agosto de 2015. Houve manifestações contra o PT, contra a Dilma, contra a
corrupção… em mais de duzentas cidades no Brasil e no Exterior. Eu estive na de
Lisboa, que aconteceu na Praça Luiz de Camões, vulgo Largo do Camões, onde está
o Consulado do Brasil.
E por que eu fiz questão de ir
e convidar amigos e conhecidos?
Por três razões, como afirmei à repórter da rádio Antena 1:
A primeira, mostrar para os
passantes o meu desagrado e discordância com a governança do PT – Partido dos Trambiqueiros. Desagrado que não vem de agora, não. Vem antes do PT
conquistar o poder. Sim, desde a época das greves do ABC eu não ia com a cara
do sujeito.
Fiquei aturdido, anos depois,
com a mitificação que iam fazendo do sujeito. E eu lá ia me exaltando nas
conversas na varanda com a grande amiga, dizendo “mas o cara discursou bêbado”,
“não consigo compreender o orgulho em tê-lo como presidente!”, “Eu sinto é
vergonha!” e outras coisitas mais…
Mas, é assim mesmo, a esquerda
é eficiente e eficaz em fabricar deuses e santos.
O generoso leitor lembrar-se-á
do pico da popularidade do sujeito e o que os comentaristas e outros istas iam
inoculando nas cabeças ingênuas dos meus compatriotas: que ele, o sujeito, iria
ser o próximo secretário-geral da ONU, presidente do Banco Mundial, enfim, o
Salvador da Galáxia, lembra-se?
Alguns portugueses, lá da
Universidade de Coimbra, teleguiados por um tal Conselho de Estudos Sociais,
sim, o de Boaventura Santos, outro, cujo nome não me recordo no momento, do
Bloco de Esquerda; o ex-representante do Partido Comunista Português na Central
Sindical comandada por esse partido, Carvalho Silva, depois de entregar a
Central a outro comunista se mandou para lá também. Apresentam-no como “investigador”.
Pois bem, alguns portugueses, comecei dizendo, brindaram o sujeito com o título
honoris causa. Well…
Depois de quase treze anos parece
que, enfim, os brasileiros se aperceberam que a mitificação não passava de uma mistificação.
Não lhes sairá fácil a tarefa. Basta acompanhar, de quando em vez, o que escrevem
os portais de esquerda, tipo as Cartas (a maior e a capital), os blogues da famiglia e militantes menos famosos no
twitter e facebook.
A mim, podem chamar do que
quiserem. Aliás, para facilitar os chamamentos, já vou deixando uma lista de
nomes para uso da camada da população brasileira que tem moral, grandeza,
sabedoria, altruismo, amor ao próximo e ao semoto:
Reacionário, fascista, coxinha
(vale coxão), burguês, ricaço, insensível, qualquer coisa e tudo fóbico,
salazarista, hitlerista, nazista, branco racista, comedor de ostras, porco
imperialista, colonialista, neocolonialista, liberal, ultraliberal, neoliberal,
enfim, um indigno de existir.
Por tudo isso e mais alguma
coisa eu participei, numa praça lisboeta, dessa data histórica para o Brasil.
Abraços e beijos de carinho e
até à próxima!
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(Em ordem cronológica decrescente, isto é do mais recente ao mais antigo)
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