Valdemar Habitzreuter
A partir de 1° de fevereiro as
coisas vão novamente efervescer no cenário político brasileiro: é o fim do
recesso parlamentar e judiciário. Nossos ‘abnegados’ parlamentares, assim como
a maioria dos integrantes da Suprema Corte, estão tendo um bom e longo tempo de
férias (que o comum dos trabalhadores não tem) e deverão estar com todo gás, ao
voltarem aos trabalhos, para enfrentar os espinhentos problemas, de toda ordem,
que flagelam a população brasileira.
Se o ano de 2016 ficará na
História como um ano de profunda crise política com o impeachment da presidente
Dilma e, consequentemente, mergulhando o país num caos sem precedentes, o ano
de 2017, gostaríamos, não fosse uma reprise... Ou será?
Temer sente-se acuado de todos
os lados e pode ter o mesmo destino de Dilma. O termômetro político do
Congresso mostrará a temperatura, com o início dos trabalhos parlamentares; e o
desenrolar dos processos das delações, conduzidos pelo Juiz Sérgio Moro em
Curitiba, poderá elevar ao extremo a temperatura política, e muita coisa pode
acontecer. O ano de 2017 é uma incógnita...
Enquanto isso, na calada do
recesso, uma voz rouca e debilitada clama no deserto: “eu sou a salvação da
pátria”! Mais uma vez a demência manifestou-se a este ser humano que não
consegue enxergar os malefícios que causou e ainda quer causar ao país com sua
prepotência de se julgar um semideus e que tudo pode.
Lula não pode mais nada e sabe
disso. Mesmo assim, lança-se candidato para 2018. Nada mais que uma bravata com
o intuito de desviar o foco do que é acusado: um fora da lei, prestes a ter sua
prisão decretada.
Vejam só a ‘joia’ discursiva
que proferiu ontem em Brasília sobre educação: “Quem é o culpado de um jovem de
25 anos estar preso hoje? O que deram de oportunidade para ele quando ele tinha
8 anos? Se não dou educação, trabalho, essa criança vai fazer o quê da vida? A
gente percebe que o dinheiro que se economizou na educação no passado está se
gastando hoje para se fazer cadeia. E cada vez vai custar mais caro…”
Sim, concordo com ele: a
educação é o elemento essencial para salvar muitos jovens da cadeia, mas ele
mesmo se vangloriava de não ter estudado, e tampouco foi capaz de promover uma
educação de qualidade em seu governo...
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 13-1-2017
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Muito obrigado pela valiosa colaboração!
ResponderExcluirO atual presidente, Michel Temer, em quem não votei, tem o meu apoio!
ResponderExcluirSim, volto a comentar que são Escolas de Período Integral ou Presídios.
ResponderExcluirAbs,
Heitor Volkart