Rui Albuquerque
Fui, hoje de manhã, a uma
FNAC.
As FNAC são dos raros
estabelecimentos comerciais onde o vírus não entra ou, se entra, não se
transmite. É isso que se pode depreender dos decretos do atual estado de
emergência.
No interior do estabelecimento
tudo estava acessível para ser manuseado e adquirido, inclusivamente os livros,
que até a passada segunda-feira eram altamente transmissíveis da covid.
Tudo? Bom, tudo tudo também
não: num canto recôndito da loja, uma pequena área estava isolada por um
cordão. O que continha ela? Jogos, jogos de tabuleiro, conhecidos como «jogos
de sociedade». O que viu o legislador de muito perigoso nesses materiais? Não é
preciso pensar muito para atingir a sofisticada inteligência da medida: os
jogos de sociedade jogam-se presencialmente com outras pessoas; quem os compra
compra-os para jogar; logo, proibindo a sua venda, diminui-se radicalmente o
perigo de contágio pelos jogos sociais.
Estamos entregues a imbecis.
Título e Texto: Rui
Albuquerque, Blasfémias,
18-2-2021
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