YouTube derruba live e suspende canal de Bolsonaro por uma semana Facebook e Instagram já haviam tirado do ar conteúdo publicado pelo presidente da República
Fábio Matos
Jair Bolsonaro voltou a entrar na mira das big techs. Assim como já haviam feito o Facebook e o Instagram, o YouTube retirou do ar a live semanal do presidente da República exibida na quinta-feira 21. Na transmissão pelas redes sociais, o chefe do Executivo leu uma notícia que alertava que vacinados contra a covid-19 supostamente estariam “desenvolvendo a síndrome da imunodeficiência adquirida [aids]”.
No comunicado em que informa que o vídeo de Bolsonaro sairia do ar na plataforma, o YouTube afirma que a transmissão feita pelo presidente violou as “diretrizes de desinformação médica sobre a covid-19 ao alegar que as vacinas não reduzem o risco de contrair a doença e que causam outras doenças infecciosas”.
“As nossas diretrizes estão de acordo com a orientação das autoridades de saúde locais e globais, e atualizamos as nossas políticas à medida que a orientação muda. Aplicamos as nossas políticas de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem for o criador ou qual a sua opinião política”, diz o YouTube.
A plataforma também decidiu suspender o canal de Bolsonaro por uma semana, período no qual o presidente do Brasil não poderá publicar vídeos. Com isso, pelo menos em seu canal, Bolsonaro não poderá realizar a transmissão da live desta semana, na quinta-feira 28.
Segundo o YouTube, um canal recebe um “alerta” se descumprir as regras da plataforma pela primeira vez. Bolsonaro foi notificado inicialmente em julho, sem sofrer nenhum tipo de punição. Com a live da semana passada, o canal do presidente teve o vídeo removido e recebeu o primeiro “aviso” (“strike”) — termo utilizado pelo YouTube para mostrar que a medida resultará em uma punição.
Se voltar a violar as diretrizes da plataforma em 90 dias depois da primeira ocorrência, o canal de Bolsonaro receberá um novo aviso e será punido com uma suspensão de duas semanas. Caso receba três avisos em um período de 90 dias, o canal será removido permanentemente, de acordo com o YouTube. Título e Texto: Fábio Matos, revista Oeste, 25-10-2021, 21h40
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YouTube derruba live e suspende canal de Bolsonaro por uma semana
ResponderExcluirFacebook e Instagram já haviam tirado do ar conteúdo publicado pelo presidente da República
Fábio Matos
Jair Bolsonaro voltou a entrar na mira das big techs. Assim como já haviam feito o Facebook e o Instagram, o YouTube retirou do ar a live semanal do presidente da República exibida na quinta-feira 21. Na transmissão pelas redes sociais, o chefe do Executivo leu uma notícia que alertava que vacinados contra a covid-19 supostamente estariam “desenvolvendo a síndrome da imunodeficiência adquirida [aids]”.
No comunicado em que informa que o vídeo de Bolsonaro sairia do ar na plataforma, o YouTube afirma que a transmissão feita pelo presidente violou as “diretrizes de desinformação médica sobre a covid-19 ao alegar que as vacinas não reduzem o risco de contrair a doença e que causam outras doenças infecciosas”.
“As nossas diretrizes estão de acordo com a orientação das autoridades de saúde locais e globais, e atualizamos as nossas políticas à medida que a orientação muda. Aplicamos as nossas políticas de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem for o criador ou qual a sua opinião política”, diz o YouTube.
A plataforma também decidiu suspender o canal de Bolsonaro por uma semana, período no qual o presidente do Brasil não poderá publicar vídeos. Com isso, pelo menos em seu canal, Bolsonaro não poderá realizar a transmissão da live desta semana, na quinta-feira 28.
Segundo o YouTube, um canal recebe um “alerta” se descumprir as regras da plataforma pela primeira vez. Bolsonaro foi notificado inicialmente em julho, sem sofrer nenhum tipo de punição. Com a live da semana passada, o canal do presidente teve o vídeo removido e recebeu o primeiro “aviso” (“strike”) — termo utilizado pelo YouTube para mostrar que a medida resultará em uma punição.
Se voltar a violar as diretrizes da plataforma em 90 dias depois da primeira ocorrência, o canal de Bolsonaro receberá um novo aviso e será punido com uma suspensão de duas semanas. Caso receba três avisos em um período de 90 dias, o canal será removido permanentemente, de acordo com o YouTube.
Título e Texto: Fábio Matos, revista Oeste, 25-10-2021, 21h40