Haroldo Barboza
Na prática, em comunidades
pontuais (e reduzidas) ela funciona bem até que um (ou pequeno grupo de)
participantes(s) se enxergue como mais qualificado ou “mais esperto”. E possua
um montante financeiro excedente que possa ser investido nas atividades iniciais
para “remunerar” (subornar sob pressão) os que por desconhecimento (mal
entendimento) ou premidos por necessidades básicas (fome/doença/vício) sejam
“democraticamente convencidos” pelo discurso bem articulado deste manipulador
das fraquezas mentais dos que o cercam.
A exemplo das “religiões”
(onde inverdades repetidas milhões de vezes através de séculos tornaram-se
dogmas), esta ferramenta de governo foi usada para tranquilizar plebes
insatisfeitas que eram acalmadas com votações “democráticas e limpas” (hein?)
que contemplavam 15% da demanda popular por um período entre dois e três anos.
Tais práticas foram eficazes até o início do século XX, quando rádios e jornais
começaram a efetuar alguma pressão na busca do quinhão justo a ser repartido
entre os que realmente suavam para a produção gerar as riquezas que cada vez mais
abarrotaram as contas dos gestores do planeta. Com o advento da TV, foi preciso
fazer uso de qualificadas técnicas de propaganda subliminar para acalmar o
“rebanho” insatisfeito. Novos atrativos (festejos) foram aprimorados para
desviar a atenção para longe do ponto crítico, até que as medidas danosas
fossem adequadamente (em prestações) incorporadas ao cotidiano social.
Título e Texto: Haroldo
Barboza, 23-10-2021
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Que reste-t-il de la démocratie ? Tout, hélas
Quand l’oligarchie réinvente la démocratie
Refonder la démocratie
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[Dossiê: A Democracia] Apresentação e Convite
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