Um jogo que foi quase todo de sentido único – mas em que o FC Porto, ao contrário do adversário, foi pouco eficaz na concretização das oportunidades que criou – terminou com um empate a duas bolas e com a frustração dos adeptos que deram vida ao Estádio do Dragão. Fábio Vieira [foto] e Taremi marcaram os golos que, infelizmente, não foram suficientes para evitar que o Sporting de Lisboa acabasse o jogo a festejar um ponto.
Como é natural, Sérgio Conceição considerou que “foi negativo empatar” e que o FC Porto merecia “mais” pelo “global dos 90 e poucos minutos” – que na verdade até foram menos, uma vez que “houve pouco tempo útil de jogo”. O treinador elogiou a capacidade da equipa para criar “muitas situações”, mas também reconheceu que podia ter “definido melhor” e que houve alguma “falta de discernimento”.
Na mesma linha, Fábio Vieira, que brilhou com mais um golo e mais uma assistência, assinalou que “só uma equipa quis ganhar” e classificou como “inadmissível o tempo que se joga nesta liga”. Apesar da frustração pelo resultado, o camisola 50 recordou que os Dragões “continuam líderes e com distância” – de seis pontos, neste caso – e que vão “fazer de tudo” para terminar a época com o estatuto de campeões nacionais.
Aparentemente inebriado de euforia pelo ponto conquistado, o presidente do Sporting de Lisboa não se lembrou do resultado habitual de quando exibe em público os problemas de expressão, organização do discurso e desenvoltura de raciocínio de que notavelmente padece e deslocou-se à sala de imprensa para tentar disparar contra o dirigente desportivo mais titulado da história.
Tendo em conta que durante esse
período o FC Porto venceu sete troféus internacionais e 22 campeonatos –
enquanto o Sporting de Lisboa ficou com quatro ligas –, o tiro saiu
manifestamente ao lado. O habitual, de resto, quando quem dispara é este
político que andou anos a beneficiar do estatuto de autarca – sem qualquer
trabalho conhecido ao serviço das populações – para não ter de regressar ao
ativo enquanto militar.
Justificam-se duas notas finais sobre a arbitragem e as cenas
tristes a que se assistiu no fim do encontro: de acordo com os especialistas na
matéria, na primeira parte ficou por assinalar um penálti sobre Evanilson; além
de gestos infelizes com os dedos, ontem os jogadores do Sporting de Lisboa
foram protagonistas de socos, cuspidelas e outros tipos de agressões – tudo é fácil
de comprovar, nada pode passar impune.
Texto: Dragões Diário, 12-2-2022
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