João-Afonso Machado
Fascista, Diogo Pacheco de
Amorim?
– Não dei por nada, ao longo dos muitos meses em que, juntamente com outros amigos, escrevemos este Estado de Coma, obviamente português. Estávamos em 1995 e a edição foi da Real Associação do Porto.
Ex-membro do MDLP, Pacheco de
Amorim?
– Não sei, nunca falámos
disso.
Mas, a propósito, relato um
episódio que me foi contado por um familiar, oficial superior do Exército, em
1975 conotado com o PS e por este nomeado para cargos administrativos. Pois
garantiu-me ele ter estado, na véspera do 25 de novembro, a almoçar na minha
terra com um grupo de civis, preparando a defesa do assalto da Esquerda que já
se tinha por certo – e temendo, aliás, as centenas de G3 em «boas mãos»,
disseminados pelas Lisnaves e Setenaves de então.
Contra essas «boas mãos»...
havia no Norte os ditos civis, o MDLP, pois claro. Atuando em conjugação de
esforços com o PS, os partidos da Direita e os moderados do MFA. Depois
condenados uns ao desprezo, e levados os outros à glória e às delícias do mando
político.
(Com este episódio e com os
dados certeiros que apontei, meti uma rolha no discurso tendencioso do Gen.
Pezarat Correia, em certa conferência onde sustentava ter sido o ELP o
derradeiro movimento terrorista português. - Então e as FP25?)
Não voltei a estar com Pacheco
de Amorim, não votei nele e penso ser um péssimo parlamentar. E um infeliz às
mãos de Costa que, para distrair o PCP e o BE, está a fomentar uma nova caçada
aos "fascistas".
Título e Texto: João-Afonso
Machado, Corta-fitas,
11-2-2022
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