sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

O nosso inevitável "Estado de Coma"

João-Afonso Machado

Fascista, Diogo Pacheco de Amorim?

– Não dei por nada, ao longo dos muitos meses em que, juntamente com outros amigos, escrevemos este Estado de Coma, obviamente português. Estávamos em 1995 e a edição foi da Real Associação do Porto. 

Ex-membro do MDLP, Pacheco de Amorim?

– Não sei, nunca falámos disso.

Mas, a propósito, relato um episódio que me foi contado por um familiar, oficial superior do Exército, em 1975 conotado com o PS e por este nomeado para cargos administrativos. Pois garantiu-me ele ter estado, na véspera do 25 de novembro, a almoçar na minha terra com um grupo de civis, preparando a defesa do assalto da Esquerda que já se tinha por certo – e temendo, aliás, as centenas de G3 em «boas mãos», disseminados pelas Lisnaves e Setenaves de então.

Contra essas «boas mãos»... havia no Norte os ditos civis, o MDLP, pois claro. Atuando em conjugação de esforços com o PS, os partidos da Direita e os moderados do MFA. Depois condenados uns ao desprezo, e levados os outros à glória e às delícias do mando político.

(Com este episódio e com os dados certeiros que apontei, meti uma rolha no discurso tendencioso do Gen. Pezarat Correia, em certa conferência onde sustentava ter sido o ELP o derradeiro movimento terrorista português. - Então e as FP25?)

Não voltei a estar com Pacheco de Amorim, não votei nele e penso ser um péssimo parlamentar. E um infeliz às mãos de Costa que, para distrair o PCP e o BE, está a fomentar uma nova caçada aos "fascistas".

Título e Texto: João-Afonso Machado, Corta-fitas, 11-2-2022

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