O Cemitério do Père-Lachaise (em francês: Cimetière du Père-Lachaise) é o maior cemitério de Paris e um dos mais famosos do mundo. Está situado no 20º arrondissement de Paris.
História
A sua origem remonta ao século XII, quando o terreno estava repleto de vinhas pertencentes à Igreja. No entanto, em 1430 um comerciante adquiriu as terras e construiu aqui uma residência pomposa, até que a propriedade passou para as mãos dos jesuítas no século XVII. O cemitério recebeu a sua denominação em homenagem a um dos sacerdotes católicos, François d'Aix de La Chaise (1624-1709), dito le Père La Chaise ("o padre La Chaise"), confessor do rei Luís XIV da França, sobre quem exerceu influência moderadora na luta contra o jansenismo. Após a expulsão dos jesuítas, o terreno passou para as mãos da cidade graças a Napoleão Bonaparte, e assim foi construído o cemitério, inspirado no estilo dos jardins ingleses.
No início do século XIX, vários novos cemitérios substituíram as antigas
necrópoles parisienses. Fora dos limites da cidade foram criados o cemitério de
Montmartre ao Norte, o cemitério do Père-Lachaise a Leste, o cemitério de
Montparnasse no Sul e o cemitério de Passy ao Oeste (16º arrondissement).
A concepção do Père-Lachaise foi confiada ao arquiteto neoclássico
Alexandre-Théodore Brongniart em 1803 e, desde a sua abertura, o cemitério
conheceu cinco ampliações: em 1824, 1829, 1832, 1842 e 1850, passando de 17
hectares a 44 hectares.
Em 21 de maio de 1804, o cemitério foi oficialmente aberto para uma primeira inumação; a de uma pequena menina de cinco anos, Adélaïde Paillard de Villeneuve. Todavia, os parisienses não aceitavam de bom grado a necrópole, localizada distante do centro, numa zona pobre e de difícil acesso. Esta situação só mudaria quando para lá foram transferidas ossadas de importantes personalidades, apaziguando as críticas da elite parisiense.
Ao sul do cemitério encontra-se o Muro dos Federados, contra o qual 147
dirigentes da Comuna de Paris foram fuzilados em 28 de maio de 1871
(…)
Fonte: Wikipédia
Nunca o havia visitado, embora bastante curioso desde há muito tempo.
Pois bem, vale a visita, sim!
Pelo que pude perceber não existem mais espaços disponíveis para
enterros. Todo o cemitério é constituído de túmulos e jazigos, cujos espaços
foram adquiridos a long time ago… E por isso, alguns estão caindo aos
pedaços por falta de manutenção. Imagino que alguns desses pertencem a famílias
já extintas, isto é, não existe mais ninguém dessa família; outros, por
desinteresse e descaso dos herdeiros.
O cemitério tem um crematório (grande edifício).
Além da entrada principal existem outras no fundo e nas laterais.
Na página da Wikipédia tem a lista das personalidades lá sepultadas.
E, claro, o túmulo de Allan Kardec, local de peregrinação de muitos brasileiros.
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