quinta-feira, 16 de junho de 2022

[Viagens & Destinos] Cemitério do Père-Lachaise

Cemitério do Père-Lachaise (em francês: Cimetière du Père-Lachaise) é o maior cemitério de Paris e um dos mais famosos do mundo. Está situado no 20º arrondissement de Paris.

História

A sua origem remonta ao século XII, quando o terreno estava repleto de vinhas pertencentes à Igreja. No entanto, em 1430 um comerciante adquiriu as terras e construiu aqui uma residência pomposa, até que a propriedade passou para as mãos dos jesuítas no século XVII. O cemitério recebeu a sua denominação em homenagem a um dos sacerdotes católicos, François d'Aix de La Chaise (1624-1709), dito le Père La Chaise ("o padre La Chaise"), confessor do rei Luís XIV da França, sobre quem exerceu influência moderadora na luta contra o jansenismo. Após a expulsão dos jesuítas, o terreno passou para as mãos da cidade graças a Napoleão Bonaparte, e assim foi construído o cemitério, inspirado no estilo dos jardins ingleses.

No início do século XIX, vários novos cemitérios substituíram as antigas necrópoles parisienses. Fora dos limites da cidade foram criados o cemitério de Montmartre ao Norte, o cemitério do Père-Lachaise a Leste, o cemitério de Montparnasse no Sul e o cemitério de Passy ao Oeste (16º arrondissement).

A concepção do Père-Lachaise foi confiada ao arquiteto neoclássico Alexandre-Théodore Brongniart em 1803 e, desde a sua abertura, o cemitério conheceu cinco ampliações: em 1824, 1829, 1832, 1842 e 1850, passando de 17 hectares a 44 hectares.

Em 21 de maio de 1804, o cemitério foi oficialmente aberto para uma primeira inumação; a de uma pequena menina de cinco anos, Adélaïde Paillard de Villeneuve. Todavia, os parisienses não aceitavam de bom grado a necrópole, localizada distante do centro, numa zona pobre e de difícil acesso. Esta situação só mudaria quando para lá foram transferidas ossadas de importantes personalidades, apaziguando as críticas da elite parisiense.

Ao sul do cemitério encontra-se o Muro dos Federados, contra o qual 147 dirigentes da Comuna de Paris foram fuzilados em 28 de maio de 1871

()

Fonte: Wikipédia

Nunca o havia visitado, embora bastante curioso desde há muito tempo.

Pois bem, vale a visita, sim!

Pelo que pude perceber não existem mais espaços disponíveis para enterros. Todo o cemitério é constituído de túmulos e jazigos, cujos espaços foram adquiridos a long time ago… E por isso, alguns estão caindo aos pedaços por falta de manutenção. Imagino que alguns desses pertencem a famílias já extintas, isto é, não existe mais ninguém dessa família; outros, por desinteresse e descaso dos herdeiros.

O cemitério tem um crematório (grande edifício).

Além da entrada principal existem outras no fundo e nas laterais.

Na página da Wikipédia tem a lista das personalidades lá sepultadas.

E, claro, o túmulo de Allan Kardec, local de peregrinação de muitos brasileiros.

Anteriores: 
Caminhos da História - Famalicão: Vias da História 
Caminhos da História - O Porto e a Grande Guerra 
Santo Tirso: passado com futuro 
Santo André de Ancede 
Maria Ana de Áustria - O longo reinado 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-