José Manuel
Claro que quem ler este
título, no mínimo, irá pensar que o cara que escreveu isto chegou à senilidade
e começou a trocar as bolas, a viajar numa tal de maionese. Surtou, coitado, de
tanto escrever. Nem tanto!
Ainda estou pra lá de normal,
apesar do meu motor ser 7.5, mas altamente regulado e flex, ou seja, me adapto
ao que vier, e sempre com a regulagem no ponto certo.
Mas, vamos lá tentar explicar
o título!
O momento atual com suas
tragédias cotidianas, nos mostra similaridades, exatamente onde elas não deveriam
existir.
Esta semana ao perguntar a um
amigo de muitas jornadas, se ele era sócio da APRUS, recebi como amável
resposta, e não poderia ser de outro jeito, visto a nossa amizade, de que ao
repassar para seus muitos contatos o passo a passo que lhe enviei, mostrando
como era fácil fazer parte da APRUS, ficou sabendo que TODOS os seus contatos
do AERUS, não eram sócios, não iriam ser e que ele próprio também não era,
que preferia esperar para ver com iriam
ficar as coisas.
Bom, claro que ponderei no que
poderá suceder a ele de ruim com relação a um acordo na DT, patrocinado pela
APRUS caso ele persistir no seu posicionamento, e continuamos amigos.
Logo a seguir, repassei no
anonimato, esse pensamento coletivo aos conselheiros da APRUS e seu Presidente,
para conhecimento, entender e servir de parâmetro ao pequeno volume de 40% de
associados e 60% de não associados, num universo de 10.000 assistidos e
beneficiários.
Então, fica claro que são
apenas 3.800 ex-funcionários assistidos, que acreditam na APRUS e que estão
garantidos num futuro acordo, pois a APRUS apenas representará oficialmente o
número vigente de sócios à altura do acontecimento, pois esta será a sua
representatividade naquele momento.
Como a APRUS é a única
associação diretamente ligada ao AERUS que tem legitimidade para realizar esse
acordo de pagamentos vitalícios e, aos que não sabem, o SNA não tem nada a ver
com este caso, mas somente com relação à ACP, que apenas trará os atrasados de
volta, o que já será algo muito bom, não é muito difícil de perceber que não é
uma boa ideia continuar não sendo sócio.
Muito bem, então recebi de um dos Conselheiros, uma resposta fantástica que me remeteu à guerra atual e suas similaridades com todo o nosso processo do fundo de pensão. Prestem atenção:
“Infelizmente, não entendo se
pensar neste objetivo e se colocar como artilharia, ou infantaria, ou
comunicações. Qualquer arma será atacada, ferida e exterminada (caso estejam
lutando separadamente). Ou se forma um
exército e todos lutamos com estratégia, ou vamos perder a guerra.
O melhor caminho é a luta e,
todos lutando independente de cor, religião ou função. Estarmos alguns
segregados? nunca!!”
Em 2014, a península da
Crimeia, parte do território Ucraniano, foi invadida e anexada pelo invasor. À
época, a Ucrânia não foi à luta como hoje vemos, para reverter esse desastre,
apenas ficando no status de reclamações retóricas e, todos estão cientes da
tragédia genocida que ocorre hoje com 30% de seu território ocupado, tudo
começando exatamente apenas com uma pequena invasão.
Em 1991, um Brigadeiro também
fez uma invasão em um território que não lhe competia, pois a aviação era civil
e não militar e, para agradar um presidente depois impichado e um idiota dono
de ônibus metido a empresário do setor aéreo, cancelou arbitrariamente a
terceira fonte de custeio do AERUS, tratativas estas acordadas entre a União e
as empresas aéreas da época, dando início à inviabiliabilidade do fundo de
pensão AERUS.
Na época, assim como sucedeu
na Crimeia, nenhum de nós, funcionários, assistidos, nem a VARIG, nem mesmo o
AERUS e a própria APRUS, meramente social no início dos anos 90 com
administrações apenas voltadas ao lazer dos sócios, não gritaram nem tomaram
atitudes e, sequer judicializaram aquela "invasão" arbitrária, totalmente
fora de propósito, sendo apenas feito pelo AERUS, muitos anos depois, num erro
quase fatal.
E assim começou o
"genocídio" em nosso grupo com a morte prematura de mais de dois mil
assistidos, sem contar os beneficiários.
Mais tarde, em mais uma atitude
invasora, afinal já tinha havido a primeira e por que não uma segunda, em
domínios alheios, com total falta de conhecimento e escrúpulos, a agência
reguladora de planos de previdência privada, cometeu outra invasão arbitrária
sem ao menos consultar os principais interessados. NÓS, OUTROS!
Só que desta vez existia a
nova APRUS, não mais apenas social e sob nova e inteligente administração, que
colocou o inimigo para recuar, pois perdeu a primeira e irá perder todas as
batalhas.
Moral da história:
Como escreveu nosso brilhante
Conselheiro, as batalhas, militares ou civis, somente são ganhas, quando seus
guerreiros estão unidos em torno de um objetivo comum e com a estratégia certa,
determinante ao sucesso. Caso contrário, é morte certa!
Só mais uma coisinha, quando
transitado em julgado e a União for informada que o acordo é apenas para 3.800
assistidos, ao invés de 10.000, fecha na hora com a APRUS, tal é a vantagem a
ser auferida, com ganho de mais de 50% pelo Estado, e encerrando com sucesso
uma contenda, de vinte e alguns anos.
Lembrando sempre que a tutela
está garantida totalmente na DT, e será descontada quando da aprovação dos
rendimentos vitalícios.
E como ficam os outros 6.200?
Pois é, certamente órfãos da
sua seguridade privada novamente.
E ainda, mais uma vez com a
imprevisibilidade do retorno!
Não entre em conversa fiada de
grupos paralelos, escritórios de advocacia ou bancos de investimento e evite
com certeza, choros futuros!
Pense no futuro da sua
família, pense APRUS.
Título e Texto: José Manuel
– será que fui bem no idioma?
Glória à Ucrânia
Pai Nosso, onde estais?
De genocídio a vergonhas diplomáticas. Humanos sendo humanos
A estupidez em pleno século XXI
Cinco meses, a eleição e as redes sociais
Acordo? Qual acordo kamarada?
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