sexta-feira, 17 de junho de 2022

[Aparecido rasga o verbo] O Bot e o Bote

Aparecido Raimundo de Souza

“A justiça tarde mas no final falha e avacalha a si mesma”.
Pacha

A “JUSTRAÇA ELEITOMAL” inventou um trocinho novo para engambelar os trouxas. Como é que é? Que trocinho novo venha ser essa coisa?! Calma, senhoras e senhores. Vamos explicar. Para começo de assunto, não é algo que se coma com arroz e feijão, tampouco se engula acompanhado de uma boa porção de batatinhas fritas, torresminhos de Lula ao ponto, com pasta de Canja de galinha, ou harmonizado por copos de uma deliciosa cervejinha estupidamente gelada. Trata-se do “BOT”. Já vem em língua estrangeira que é exatamente para os panacas e desavisados não saberem do que se trata.

Como o brazzzil (grafado assim mesmo, em letras minúsculas) gosta de imitar os “estrangeiros”, o “Bot” veio a calhar. E encalhar. Encaixilhou com a perfeição dos poemas de Luis de Camões. Por essa razão, o “Bot” não só veio e ficou. Permaneceu como luvas de pelica, notadamente nas fuças cândidas e ingênuas dos pacóvios filhos da Terra. E as perguntas que não querem calar são exatamente duas: 1) o que é o “Bot”?; 2) É “Bot” ou é Bote? Bem poderia ser bote...


Vamos por partes, dando uma de Jack, o Estripador. O bote se traduz por canoa, igara, piroca, perdão, piroga, almadia ou qualquer outro nome científico para expressar pequenas embarcações. De pronto, as senhoras e os senhores perceberão que o “Bot” não é nada que se precise usar remos. O “Bot”, pois, da bosta da “Justraça Eleitocagal”, nada mais é que a abreviatura de Robô. Como somos todos robôs manipulados por uma corja de pilantras e vagabundos da pior espécie, a ideia central do tal do “Bot” é exatamente essa.

Dito e redito de forma mais ampla: A JUSINJUSTRAÇA QUER NOS DAR O BOTE. Nos pegar de calças curtas, a máquina da fazer cocô exposta à visitação de todos, como moscas varejeiras e, em seguida, nos “informar” (informar não seria bem a palavra certa, o termo correto), transformando as nossas cabecinhas ocas e fúteis em “Bots”, ou (robôs). Imbuídos com as informações valiosas e transparentes, do “Bot” nós, leigos e “amanesados”, entenderemos num abrir e piscar de olhos, todo o processo eleitoral. Por fim, cheios e empanturrados das conhecenças preciosas, votaremos num determinado candidato.

Fácil a coisa. Leve e macia, como somar dois mais dois e descobrir, como o ilustre matemático internacionalmente conhecido, o doutor Caetano Veloso, que o resultado final é e será sempre “CINCO”. Portanto, semelhado à letra da melodia. No “Bot”, sem mais delongas, concluiremos que ficou muito transparente, muito lúcido o (Digo, não digo, não ligo deixo no ar... e mais à frente... tudo vai mal, tudo tudo é igual...). Perceberam?

Os candidatos conhecidos como “presidenciáveis” os vermes enfadonhos que ai estão, a concorrerem acirradamente com o Atual governante, são figuras “onradíssimas”, “respeiputadas”, “idodoneas” e distintas. A bem da verdade, especialistas em meterem as referidas bocas e mamarem nos bicos e nas tetas dos inocentes e humildes. Os desenvoltos que ai estão, com a corda toda esticada, os louváveis flibusteiros de colarinhos impecáveis, de sapatinhos caros, sabem como arrancar os trocadinhos mirrados dos bolsos das legiões enormes de miseráveis e sofredores.

Igualmente, como "vagabas", gozam de súbito crescimento em épocas eleitoreiras. Agarram com precisão e destreza nos nossos colhões e não soltam nem com reza braba. São criaturas do inferno, portanto, calejadas e diplomadas em engambelarem as “plebes” que vegetam muito abaixo da linha da pobreza, as “massas” disformes de padecentes que não conseguem distinguir uma vulva de uma boceta -, groso modo, "buceta". Essas desgraças que querem a qualquer custo o Poder, reprimem as idiossincrasias de seus futuros mandatários, trabalham com as falsas promessas, se apegam a juras e compromissos que jamais serão cumpridos.

E o “Bot” (ou os robôs), lembrando, nós somos os robôs, nos deixamos ser levados, nos quedamos seduzidos e desvairados por palavras bonitas, por rostinhos de feições santificadas, obviamente deslembramos que tais lombrigas nojentas e asquerosas almejadas a sentarem seus rabos sujos de titicas nas cadeiras dos palácios Planalto e Alvorada, são iguais, sem tirar nem pôr, como os entulhos harmoniosamente descritos no livro “Lixo”, pelo escritor Mauricio Waldman (Editora Cortez 220 páginas Edição 2010).

Já que o assunto é lixo, o maior depósito de resíduos, sujidades e detritos está em “brazzzilia”, a famosa capital do “capital do mundo”. Entendam, senhoras e senhores, “capital do mundo”, não como a cidade que aloja ou deveria albergar a alta administração de um país. Vejam pelo lado certo. “Capital”, aqui, no sentido prático de onde corre à céu aberto, a ganância, a usura, a agiotagem, o sem escrúpulos, o dinheiro rédito, a sem-vergonhice e a infâmia. “brazzzilia” (escrita em letras minusculas) é a capital do vandalismo, das arruaças e aberrações, do exotismo impurificado, dos selvagismos advindos de Sodoma e Gomorra, das sacanagens mais devassas e despudoradas.

“brazzzilia” é um pedacinho da Amazônia, a terra rica e empobrecida do salve-se quem puder, do toma lá, dá ca. “brazzzilia”, é ainda, o cu fedido do mundo, o cu “mal-limpado” que o jornalista Dom Phillips tentou mostrar aos seus leitores e admiradores, num livro que escrevia e que tinha tudo a ver em “Como salvar a Amazônia”. A quem interessa salvar a Amazônia? Aos futuros chefes que colocarão no pescoço a pomposa faixa de presidente do brazzzil? Aos “cachorrinhos de madames” da Corte Suprema? Aos panacas do Senado? Creio e os senhores concordarão: salvar a Amazônia interessa unicamente a puta que pariu.

Entre mortos e feridos, as festas no Castelo da Dinamarca seguirão sem interrupções. A todo vapor, as surubas se agigantarão. Todos nós, como velhos móveis seguiremos dentro dos cômodos chaveados, portas e janelas trancadas. Purgaremos os dias presos e algemados, estagnados e paralisados, figuras fantasmagóricas e inativas, distanciadas da nossa liberdade, divorciados de vermos um “brazzzil” virar Brasil decente, asseado, elegante, esmerado e sem nódoas, garboso e invencível, em relação a todos os seus consanguíneos, favorável, ainda, a nova geração, vivenciado dias melhores dentro de um porvir radioso e edificante.

Em face do "Bot", senhoras e senhores, seremos eternas vaquinhas de presépio. Paus mandado. Buchas de canhão. O "Bot" da “Jusmerdatiça Eleitoranimal” tem até telefone que funciona dia e noite, noite e dia. Por favor, anotem, ponham em um lugar visível: 61-9637 1078. Caso não queiram ligar, apontem as suas nádegas com as bundas entrelaçadas, para o QR CODE e fim de papo. Os prezados cadastrados saberão tudo sobre a “Justitiçaça Eleitoauauau”.

Em paralelo, o TSE também colocou no ar um ChatBot no WhatsApp permitindo que o eleitor interaja com o TSE ou TRIBUNDAL SOFISTICADO DE ESTELIONATÁRIOS, onde a população encontrará um "Bot" (em repeteco, um robô) cheio de informações para se saber dos futuros candidatos ao frontispício, quem será aquele malandrão ou malandrona que roubará mais e depois de eleito, ou eleita, trabalhará árdua e incansavelmente para que os otários e bestalhões, os lambe botas e tacanhos, com as suas carteirinhas de palonços e bananas, as cangalhas nos focinhos se sintam como falsos palhaços, ou os bufões reis da cocada preta. Segundo Tompson de Panasco, pensador de rua, "quanto mais cangalhas turvando as vistas, melhor para continuarem sendo massacrados e manipulados pelos impossíveis sucessores de Jair Bolsonaro.

Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, do Vale do Javari, Atalaia do Norte, na Amazônia. (de volta, pela segunda vez). 17-6-2022

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