Detalhes do novo modelo de passaporte também foram apresentados
Pedro Rafael Vilela
O presidente Jair Bolsonaro entregou as primeiras carteiras de identidade nacional (CIN) com registro único nesta segunda-feira (27), durante evento no Palácio do Planalto. O novo modelo já havia sido anunciado em fevereiro deste ano e usará o Cadastro Nacional de Pessoa Física (CPF) como número de identificação.
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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil |
Entre os primeiros a receber o
documento, estavam os ministros Paulo Guedes, da Economia, e Anderson Torres,
da Justiça e Segurança Pública. Pessoas de outras unidades da federação que
participaram do projeto piloto da CIN também receberam a nova carteira durante
a cerimônia.
A partir de 4 de agosto, a
carteira de identidade nacional será emitida em um único modelo,
independentemente de qual estado em que seja produzida. Inicialmente, os
brasileiros que têm CPF e moram no Acre, em Pernambuco e Goiás, no Distrito
Federal, em Minas Gerais, no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul
poderão solicitar a CIN aos institutos de identificação de seu estado. Os
demais estados estarão aptos a emitir o novo modelo até março de 2023.
A nova identidade vem com um QR Code que pode ser lido por qualquer dispositivo apropriado, como um smartphone. Dessa forma, será fácil confirmar a autenticidade do documento e saber se foi furtado ou extraviado. Segundo o governo, com essas mudanças, a identidade nacional será o documento mais seguro do Brasil e um dos mais seguros do mundo. Além da versão física, que será gratuita, a CIN terá uma versão digital.
"O Brasil recebeu a
classificação digital do melhor governo digital das Américas no ranking do
Banco Mundial. De sétimo melhor governo digital do mundo e maior governo
digital das Américas, à frente de Estados Unidos e Canadá", destacou o
ministro Paulo Guedes, ao comentar a emissão da nova CIN.
O governo também destacou que
a nova carteira nacional de identidade passará a ser documento de viagem, por
causa da inclusão do código no padrão internacional, que pode ser lido por
equipamento. Trata-se do código MRZ, o mesmo usado em passaportes. Até o momento,
porém, o Brasil só tem acordos para uso do documento de identidade nos postos
imigratórios com países do Mercosul. Para os demais países, o passaporte
continua sendo obrigatório.
Novo passaporte
O novo modelo de passaporte
brasileiro também foi apresentado pelo governo nesta segunda. O documento
mantém o brasão da República na capa e traz uma série de novidades internas, a
começar pela homenagem às regiões do Brasil por meio de ícones representativos
dos biomas e da cultura de cada local.
Os novos dispositivos de
segurança foram idealizados em uma parceria entre a Casa da Moeda, a Polícia
Federal e o Ministério das Relações Exteriores. Segundo o governo, a Icao
(International Civil Aviation Organization), instituição das Nações Unidas que
padroniza documentos de viagem, recomenda que o passaporte seja trocado a cada
dez anos. Os itens de segurança do brasileiro que estavam em vigor eram os
mesmos desde 2006.
O novo modelo começa a ser
produzido em setembro, com os mesmos procedimentos de emissão em vigor. O valor
continua sendo R$ 257,25 e o passaporte tem prazo de validade de dez anos.
Título e Texto: Pedro
Rafael Vilela; Edição: Nádia Franco – Agência Brasil, 27-6-2022,
20h33
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